A Determinação de Cinzas Totais ou Resíduo Mineral Fixo em alimentos
Por: Juliana2017 • 16/11/2018 • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 569 Visualizações
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A quantidade de cinzas totais da amostra é calculada da seguinte forma:
% de cinzas = (peso da cinza * 100)/ peso da amostra
A diferença entre o peso do conjunto após a incineração e o peso do cadinho nos dará a quantidade de “cinza” da amostra.
Os cálculos da média, desvio padrão, coeficiente de variação, precisão e erro são realizados a partir das seguintes fórmulas:
- Média:
[pic 4]
- Desvio Padrão:
[pic 5]
- Coeficiente de variação:
[pic 6]
- Erro absoluto: mede a diferença entre o valor medido (média experimental) e o valor “real” ou “conhecido” (valor teórico).
[pic 7]
Nas tabelas a seguir, podemos observar os resultados obtidos para cada um dos cálculos:
[pic 8]
[pic 9]
Logo o valor de cinzas encontrado foi de 1,4145 ± 0,0087%.
A precisão é determinada pela variação (ou dispersão) entre vários resultados obtidos na medida de um determinado componente de uma mesma amostra. Ou seja, é o desvio padrão entre as várias medidas e a média, sendo avaliada pelo coeficiente de variação (CV). Para um resultado ser preciso o coeficiente de variação deve ser ≤ 10% para micronutrientes.
No que se refere a exatidão, para considerar um conjunto de medidas exatas é necessário que o valor do erro seja ≤ 10%.
- Conclusão
O resultado obtido no experimento de 1,4145 ± 0,0087% de cinzas, está um pouco abaixo do máximo preconizado pela TBCA-USP, isso pode ser explicado devido à influência de vários fatores como: o arraste de alguns minerais pela chama formada no momento da incineração da amostra, pelo contato acidental da pinça utilizada para manuseio dos cadinhos com a amostra ou mesmo por uma defasagem no processo de fabricação do material pela indústria alimentícia responsável.
Quanto a confiabilidade dos resultados, podemos concluir que os valores encontrados para formam bastante precisos (CV calculado 10%).
- Bibliografia
1 - CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Editora da Unicamp, Campinas, 1999. 208p.
2 - SÃO PAULO. Instituto Adolfo Lutz. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3a ed., 1985, v.1. (Métodos químicos e físicos para análise de alimentos).
3 - CARVALHO, H.H. & VOGT de JONG, E. Alimentos: métodos físicos e químicos de análise. Editora da Universidade, Porto Alegre, 2002. 176p.
4 - ZARDO, Fernanda Paula. Análises laboratoriais para o controle de qualidade da farinha de trigo. Instituto federal de educação, ciência e tecnologia Rio Grande do Sul: Campus Bento Gonçalves, 2010.
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