A reflexão sobre os novos desafios educacionais
Por: Carolina234 • 21/12/2017 • 1.349 Palavras (6 Páginas) • 668 Visualizações
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PROTAGONISMO DOS PARCEIROS; PRINCIPIO BÁSICO DO PROJETO – O protagonismo do sujeito como principio básico da formação integral acontece diretamente na ação dos três parceiros internos (família, estudante e educador)
As famílias participam da ação politico-administrativa e gerencial da Escola através da associação escola Comunidade – AEC e no acompanhamento pedagógico de seus filhos. Os estudantes, na execução das atividades pedagógicas e de auto-organização nos Períodos Escolares e nas Estadias Letivas organizadas coletivamente em atividades grupais e individuais e os Educadores através do trabalho em equipe nas orientações metodológicas das atividades, tanto como orientadores das famílias como dos estudantes.
A atitude protagonista dos parceiros dentro das suas atribuições acontece tanto nas ações individuais quanto grupais e coletivas sem perder de vista as diferenças e funções pessoais.
PRINCIPIOS FILOSÓFICOS
- Desenvolver o protagonismo dos estudantes nos processos formativos
- Despertar o desenvolvimento de um campo solidário e sustentável;
- Estimular a auto- organização dos estudantes e educadores e demais profissionais inseridos no processo educativo;
- Estruturar uma gestão participativa com os profissionais da educação com as lideranças comunitárias;
- Utilizar a pesquisa como principio educativo na formação dos estudantes;
CONVIVER: CONHECIMENTO PAUTADO NA REALIDADE VIVENCIADA - O ser humano se constrói na relação com os outros seres humanos. Essa relação é de dependência com outro, com o passado, presente e o compromisso com o futuro. É impossível pensar qualquer ser humano descomprometido com as ideias que tecem o seu universo.
A outra ideia de educação é a dialógica, onde se refletem juntos, coletivamente. Trata-se, pois de fazer sempre uma discussão coletiva, onde o papel do educador é animar, estimular a participação. O dialogo exige certa disciplina, a de escutar, de falar e a de centrar o debate em torno de um problema definido.
CONHECER: SABER, SER E ANALISAR OS DADOS DA REALIDADE – Partindo da convicção de quem faz é que sabe, e quem pensa sobre o que faz, faz melhor, esse método caracteriza a educação transformadora em vários sentidos:
- O modo de aprender é fazendo e debatendo;
- O fluxo de conhecimento é no sentido de desenvolver o espirito de liderança democrática,
- O local de ensino é a vida.
TRANSFORMAR: INTERVIR NA REALIDADE DE MANEIRA REFLEXIVA A PARTIR DOS NOVOS CONHECIMENTOS PRODUZIDOS NA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA – Na medida em que o ser humano age na realidade conscientemente modificando –a, se humaniza humanizando seu meio.
FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS – MULTIVIX
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
GLEICE KELLY DAS NEVES DE SOUZA
EDUCAÇÃO DO CAMPO: PLAFEC
SÃO MATEUS
2014
GLEICE KELLY DAS NEVES DE SOUZA
EDUCAÇÃO DO CAMPO: PLAFEC
Trabalho apresentado à disciplina de Alternativas de Educação do Campo 5ºperíodo de Pedagogia da Faculdade Norte Capixaba de São Mateus - Multivix, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.
Professor: Rosana Izidoro
SÃO MATEUS
2014
CONCLUSÃO
A educação do/no campo vem buscando seu espaço, com proposito de ampliar os caminhos para que possam tecer seus espaços de representatividade e ampliar suas áreas de ação através da valorização e do reconhecimento de suas identidades, particularidades culturais e convivências interculturais.
Uma educação pautada nestes preceitos, tem que dialogar com a realidade dos estudantes, suas famílias, suas comunidades de origem e com as atividades nelas desenvolvidas.
A relação homem – natureza se caracteriza como exploratória, predatória, concentrada de bens: o lugar do latifúndio, da escravidão, da exclusão social e da expropriação de uns detrimento de outros. Nesse contexto, varias politicas educacionais foram desenvolvidas e a principal característica era adoção de praticas pedagógicas alheias a realidade do meio.
Educação do Campo surge de uma proposta de construção da educação dos trabalhadores do campo, em cuja gestão se considera o ponto de vista dos camponeses, bem como a trajetória de lutas de suas organizações. E até hoje tem fomentado estudos e debate em torno da construção de outra proposta de educação para escola do campo,
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