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Os desafios do administrador rumo á sustentabilidade empresarial

Por:   •  23/8/2017  •  3.263 Palavras (14 Páginas)  •  583 Visualizações

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O artigo terá como objetivo geral investigar a criação e implementação um projeto de sustentabilidade que agrega resultados positivos para a organização.

E como objetivos específicos: 1) Conceituar, caracterizar, exemplificar sustentabilidade. 2) Ampliar as diversas práticas de desenvolvimento sustentável através de processos que incrementem e resgatam o meio ambiente.3) Sugerir um meio ambiente onde a sustentabilidade seja eficiente na organização. 4) Promover um projeto auto sustentável para melhor desenvolvimento da mesma.

Conceitos

Diniz da Silva (2009) explica que o interesse por sustentabilidade se originou durante a década de 1980, a partir da conscientização dos países em encontrar formas de impulsionar o crescimento sem destruir o meio ambiente, nem abater o bem-estar das futuras gerações. Desde então, o termo se transformou em cenário para causas sociais e ambientais, principalmente no nos negócios, onde permanece a ideia de geração de lucro para os acionistas, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente e melhora a qualidade de vida das pessoas com que mantém interações.

Segundo Moura (2002), as diversas definições, enfoques e visões de sustentabilidade apresentam contradições e ambiguidades, às vezes, irreconciliáveis, principalmente no que se refere à questão do desenvolvimento sustentável. A semântica da palavra é empregada no sentido de progresso e há tensão entre crescimento econômico ilimitado e a limitação dos recursos ambientais. Existem duas correntes com enfoques distintos, economia verde e a ecosocial e pessimista.

De acordo com (Ferreira, 2005), o termo sustentabilidade remete ao vocábulo sustentar no qual a dimensão longo prazo se encontra incorporada. Há necessidade de encontrar mecanismos de interação nas sociedades humanas que ocorram em relação harmoniosa com a natureza. “Numa sociedade sustentável, o progresso é medido pela qualidade de vida (saúde, longevidade, maturidade psicológica, educação, ambiente limpo, espírito comunitário e lazer criativo) ao invés de puro consumo material”.

Segundo Diniz e Silva (2009), sustentabilidade empresarial é afirmada como o compromisso contínuo da empresa com o seu comportamento ético e com o seu desenvolvimento econômico, gerando, ao mesmo tempo, a condição de vida da sociedade como um todo.

Segundo Dias (2007), sustentabilidade no âmbito empresarial é conceituada como um conjunto de ações que uma empresa faz, mirando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja avaliada ambientalmente e socialmente sustentável, ela deve tomar atitudes éticas, práticas que visem seu desenvolvimento econômico sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o crescimento da sociedade.

Segundo Furtado (2005), para uma empresa com fins lucrativos, sustentabilidade empresarial é a qualidade de modelo de gestão para manter a presença competitiva da organização por longo prazo, com garantia de acesso a bens e serviços através da preservação, conservação e reposição de recursos e serviços proporcionados pelo capital econômico e financeiro, capital natural, capital humano e capital social.

Veras (2011), define o conceito de sustentabilidade empresarial como um conceito sistêmico relacionado à sequência dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Deve considerar que os aspectos socioambientais desempenham influência crescente nas decisões das empresas e que o desenvolvimento sustentável é a ideia de não esgotar os recursos para o futuro.

Segundo Lima (2007), meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas e que a sociedade como um todo é responsável pela preservação do mesmo, então, é necessário atuar da melhor forma possível para não modificá-lo de forma negativa, pois isso terá implicações para a qualidade de vida da atual e das futuras gerações.

Segundo Furtado (2003), meio ambiente é o conjunto de recursos providos pelo meio físico e biológico e os aspectos sociais e econômicos que surgem do meio cultural e das atividades humanas.

Segundo Salih (2003), os recursos ambientais são insuficientes ao desenvolvimento econômico, bem como a subsistência humana, estão ligados ao seu consumo. O uso do meio ambiente não deve ocorrer se os custos forem maiores que os benefícios; a deterioração leva à valorização dos recursos restantes, tornando a preservação uma política adaptada como forma de cultivar um estoque dos mesmos.

O Retorno Financeiro das Ações de Sustentabilidade Empresarial

Segundo Dias (2007), cada vez mais empresas procuram abraçar métodos sustentáveis em seus métodos produtivos, acreditando que tais práticas são capazes de trazer melhor resultado para a empresa a médio ou longo prazo.

Ainda segundo Dias (2007), o renome social e o receio movido por danos nos desastres ambientais podem ser os motores que induzem determinadas empresas de capital aberto a exceder as normas de regulação ambiental. Grandes organizações adotam de maneira estratégica práticas acima das exigências legais e disseminam um conceito de serem ambientalmente preocupadas. Estas organizações são ressarcidas no mercado por adotarem estas ações, especialmente por meio da redução de seu custo de capital.

Reputação, fama, imagem, produtividade, vendas e lucro são meios de obter não somente vantagem competitiva, bem como uma relação de respeito e minimização de conflitos com culturas que resistem à mudança e seus stakeholders, ou seja, se o perfil da empresa é propício às práticas legais ambientais exigidas, melhor será sua reputação e menor será a exposição de sua imagem em processos judiciais, alavancando assim seu valor de mercado e seu desempenho financeiro.

Segundo Repetton e Austin (2001) os custos e as oportunidades gerados por problemas ambientais estão diretamente ligados ao desempenho financeiro dos negócios, como exemplo estão às variáveis como a regulamentação, materiais, preço de energia, demandas de consumidores e desenvolvimento de novos mercados.

Segundo Hart e Ahuja ( 1996) deve se haver uma relação entre a redução de emissões e a reputação da empresa. Se a empresa tem um papel positivo ambiental, terá menor exposição a processos judiciais, assim sendo mais bem vista pelo os stakeholders e adquirindo maior valor de mercado.

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