PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA

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1.3. A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (NA VERSÃO DO LOBO)

Quando contamos uma história, passamos nosso ponto de vista, porém nem sempre é o correto. Antes de tomarmos uma atitude, devemos prestar atenção à todos os periféricos, hipóteses e versões possíveis para depois refletirmos sobre. Toda história tende a ter dois lados no qual nem sempre estamos totalmente certos; algumas vezes totalmente errados. Como futuros professores, devemos criar esse pensamento nos alunos, afim de torná-los mais justos e reflexivos perante a toda e qualquer circunstância, não pessoas cheias de razão.

“As pessoas estão dispostas a acreditar em qualquer coisa antes de acreditar na verdade". (ZAFÓN, 2002, Pág.361)

1.4. UMA PESCARIA INESQUECÍVEL

Afinal, o que é ética? De acordo com o dicionário Michaelis; 1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática. É. social: parte prática da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos membros da sociedade.

Ética deveria começar em casa e ser seguida como disciplina escolar. Ética é social! São todos os valores que constituem apenas um individuo, ou mesmo toda uma sociedade. Infelizmente o cenário atual não possui essa mesma perspectiva, ou pelo menos não é praticada por um grande número de cidadãos. Somos conhecidos pelo país do “jeitinho”. Sempre se dá jeito para tudo. A grande massa considera a corrupção algo normal, pois já se acostumaram à ela. Se for às escondidas, melhor ainda. Acabar com esse pensamento cabe principalmente aos adultos, dando bons conselhos, ensinando o olhar observativo construtivo desde pequeno. Lecionar o que é o correto. Se não para todos, mas o que seria o correto, o ético. Começa com simples atos, desde entregar o dinheiro que caíra no chão a quem de fato pertences até se colocar como cidadão responsável e com valores éticos e profissionais dentro de uma sociedade. Esses pequenos detalhes farão toda a diferença na educação das futuras gerações. Mudando nossos atos a cultura mudará.

1.5. A FOLHA AMASSADA

Fazer acusações e agressões à alguém quando estamos com raiva e nervosos é muito fácil. Esses sentimentos são inatos, obedecemos ao ímpeto natural de querer colocar para fora o que estamos sentindo. Porém, palavras proferidas com raivas são como fechas, dependendo de onde acertamos, podemos causar feridas graves, dores que jamais passarão. Antes de dizer qualquer coisa num momento de fúria, conte até dez! Deixe seus pensamentos se organizarem e tranquilizarem. Não diga nada. Utilize esse silêncio para se acalmar até que se sinta consciente e preparado para falar com justiça e equilíbrio. Evite machucar as pessoas, principalmente as que você ama e que amam você.

O educador que perde a paciência em exerção do seu trabalho e acaba se expressando mal, acaba tirando o estímulo do aluno em estudar, ou até mesmo a não gostar mais da disciplina. Como dito, palavras as vezes machucam muito mais que uma agressão física. Nessa hora precisamos ficar calmos, colocar toda a prática e experiência adquiridas, não somente pedagógica mas também de mundo para acabarmos não prejudicando ninguém por algo momentâneo.

Diante de qualquer dificuldade, mantenha a calma.

1.6. A LIÇÃO DOS GANSOS

Precisamos ter a consciência de que sozinho não se chega a nenhum lugar. Necessitamos de um ao outro para aprendermos. Em tudo temos que agir como equipe. Começa pelo ambiente familiar, aprendendo a respeitar a sabedoria dos mais velhos e incentivando a evolução dos mais jovens. Isso ocorre também no papel do pedagogo. Assumir a responsabilidade do crescimento dos alunos, e ao mesmo tempo saber dosar essa liderança, dar espaço para ser coadjuvante quando necessário. Isso trará o bem para todo o grupo. O educador tem a responsabilidade não somente de guiar seus alunos, mas principalmente de prepará-los para deixar o papel de coadjuvante e exercer o de líder. Líder em suas vidas, suas atitudes, escolhas e valores. Ser líder com sabedoria.

1.7. ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA

Em todos os ambientes, desde familiar até profissional, precisamos conviver com pessoas de todos os níveis, sejam sociais, financeiros e até mesmo culturais. Mas como lidar com essas diferenças? Esse é um dos maiores desafios em sociedade globalizada. Lidar com essas diferenças é difícil, porém necessário para obter sucesso. Através dessas diferenças obtemos maiores conhecimentos. Ao invés de criticá-las, devemos aprender com elas. Esse aprendizado deve ser incentivado por toda a comunidade. Um trabalhador que sai todo dia para o ganho do pão de cada dia não perda a esperança e nos ensina muito com isso. As atuais gerações precisam aprender com as diferenças, respeitá-las e ser respeitadas. Devemos tratar os iguais como iguais e os diferentes como diferentes. Aceitar e respeitar cada signo, peculiaridade e cada pessoa. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.

1.8. COLHERES DE CABO COMPRIDO

Dificilmente o individualismo obtém maior sucesso do que uma atividade executava em equipe. Segue a linha de raciocínio do antigo ditado: “Duas cabeças pensam melhor do que uma”.

O espírito de trabalho em equipe é fundamental para alcançarmos qualquer coisa que almejamos. É muito gratificante ouvir “conseguimos”. Essa única palavra que é composta do seguimento do plural por um motivo óbvio.

Pedir ajuda não lhe torna fraco, mas sim corajoso, pois ao admitir que precisa de ajuda, não mostra que não consegues fazer sozinho, mas sim que quer fazer. Determinação ajuda bastante à alcançar o que lhe é proposto ou almejado.

Como educadores, necessitamos incentivar essa coletividade com as crianças, ensinando-as que é necessário pedir ajuda quando precisam. Deixar claro que estamos no mundo para somar, não subtrair. O “outro” sempre poderá ajudar em tarefas, assim como você mesmo pode começar essa atitude, assim, salvará tempo e compartilhará conhecimento.

1.9. FAÇA PARTE DOS 5%

Todos queremos alcançar sucesso. Mas como chegar lá? Estamos realmente dando o nosso melhor? Estamos esforçando-se para tal?

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