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A trajetória do ensino de história até as reformas curriculares dos anos 1990

Por:   •  16/9/2017  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  564 Visualizações

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Em nosso entendimento, os autores dos PCN’s presumem que através desses eixos temáticos será possível que os alunos desenvolvam gradativamente a capacidade de compreender a realidade em que vive e relacionando com realidades diferentes, para que assim possam ser deferidos a

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Não obstante, percebe-se a utopia de um “aluno padrão” e que “ os autores das propostas curriculares não entendem que o conhecimento histórico escolar não pode ser entendido como mera e simples transposição de um conhecimento maior, proveniente da historiografia e que é vulgarizado e simplificado pelo ensino”.[9] O fato é que muitos projetos teóricos inseridos pelos parâmetros curriculares, são difíceis de impor na prática. Por exemplo, o incentivo a visitas em museus muitas vezes não ocorre devido à falta recursos disponíveis nas escolas. Outro aspecto relevante, é a imagem de um professor idealizado, entretanto, não há atenção necessária aos profissionais da educação, não há um estímulo e são vistos apenas como “ produtores de saberes”.

Considerações finais

Não é de hoje que o ensino de história é sustentado para a construção da cidadania brasileira. Desde o surgimento do IHBG nota-se essa preocupação, posteriormente, durante o período do regime militar isso continua. Todavia, com o acréscimo de exemplos patriotas de “militares influentes”. Com a queda do regime, novos pensamentos sobre reformas curriculares passam a surgir, até que meados dos anos 1990 isso ocorre com a inclusão do Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

No decurso desta, verificamos o objetivo de democratizar a educação, exercitar a cidadania, aceitar as desigualdades e superar a história cívica. Entretanto, algumas questões são paradoxais, pois na elaboração dos parâmetros curriculares não há a interferência democrática da sociedade. Portanto, ao mesmo tempo que as PCNs buscam uma pluralização, a constituição de um novo discurso sobre a educação, ela também exclui personagens.

Referências bibliográficas

-FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. 2ª.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 29-89.

-FONSECA, Selva Guimarães. Histórias nos guias curriculares- anos 70. In: Caminhos da história ensinada. – 12ª ed.- Campinas: Papirus, 2010. P.49-84.

-NETO, Manoel Pereira de Macedo. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE HISTÓRIA: desafios e possibilidades da história ensinada na Educação Básica. Revista História em Reflexão: Vol. 3 n. 6 – UFGD - Dourados jul/dez 2009

-RIBEIRO, Renilson Rosa.O saber (histórico) em parâmetros: O ensino da História e as reformas curriculares das últimas décadas do século XX. Mneme – Revista Virtual de Humanidades, n. 10, v. 5, abr./jun.2004 Dossiê História Cultural ISSN 1518-3394 Disponível em http://www.seol.com.br/mnem.

- PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS- História,1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf

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