A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
Por: Sara • 29/8/2017 • 3.287 Palavras (14 Páginas) • 754 Visualizações
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no ensino médio é que ela ensina os alunos a exercer sua função na cidadania, ensinar a ter valores e respeitar os outros, respeitar normas previamente estabelecidas e necessárias para a vida em sociedade. É essencial que no ensino médio o aluno estabeleça um espaço somente para a Filosofia, dessa forma eles irão aprender a refletir tornando um indivíduo crítico. (SPLITTER, 2009)
O conceito de educação básica foi ampliado a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, pois a lei anterior estabelecia como básico o ensino chamado de primeiro grau. Dessa forma, a nova lei considera como básica para um cidadão a formação que engloba uma educação básica fundamental obrigatória de oito ou nove anos contínuos e uma educação básica média, progressivamente obrigatória, de três anos. A LDB considera que a educação infantil corresponde ao ensino realizado em creches e pré-escolas, o ensino fundamental corresponde ao antigo “primeiro grau” e o ensino médio ao antigo “segundo grau” (separado da formação profissional). (MURARO, 2012, p. 05)
“Conforme a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), a filosofia no ensino médio ensina o aluno a exercer a sua cidadania oferecendo trabalhos e estudos posteriores. Além disso, o ensino médio é organizado em séries anuais, períodos semestrais, etapas, mudanças nos períodos de estudos, grupos não seriados, de acordo com a idade, na aptidão e em outras normas, ou simplesmente por organização no processo de aprendizagem”. (MURARO, 2012)
Os alunos encontram dificuldade na aprendizagem da filosofia quando se diz respeito a forma teórica que lhes são apresentadas, nem sempre mostrando o processo por intermédio do qual conseguiu o resultado em questão. (PARO, 2010)
Dessa forma, os alunos acabam sendo obrigadas a decorar regras que para eles não apresentam nenhum sentido referido à sua práxis, o que acaba tornando o aprendizado desgastante e sem sentido para eles, o resultado pronto acabam privando-os de entender qual o caminho realizado para obter enquanto teoria científica. (PARO, 2010)
De acordo com o que já foi dito fazer filosofia é uma necessidade humana básica para poder lidar de maneira inteligente com os desafios e conflitos na vida do aluno e não menos na vida do professor ou de quem ouse abandonar o comodismo dos conceitos prontos ou a rotina que leva a mesmice. Se estas reflexões estiverem corretas, a força do amor implícita na palavra filosofia deveria encorajar todos a se envolver numa luta pela democratização do acesso à filosofia em todas as idades, em todos os momentos da educação que se proponha formadora das pessoas, em todos os espaços da vida, independente de concordar ou não com um caminho. (MURARO, 2012, p. 06)
A principal função da escola é fazer com que os indivíduos se sintam capacitados para ter um desempenho bom nas suas funções intelectuais e sociais, pensamos que a filosofia pode ser importante na construção da subjetividade dos alunos, sendo aperfeiçoadas, além disso, nos níveis mais simples da educação formal, as variadas habilidades de pensamento apresentarão mudanças no desenvolvimento integral do ser. (CUNHA, 2010)
E por esse motivo que a filosofia permite não somente os professores mais também os alunos a pensar sobre aquilo que nos cerca, só assim conseguiremos modificá-la. Porém, para que isso aconteça de forma correta, é importante saber como funciona o mundo verbal e não verbal em que vivemos, para podermos emitir juízos racionais e intuitivos. Assim os alunos tornarão mais críticos e seguro de si. (JAPIASSU, 2013)
“ (...) não se trata apenas de se instruir numa determinada habilidade nem de se apropriar de um acervo de conhecimentos. Trata-se, ao contrário, de se instaurar, de se desenvolver e de amadurecer um estilo de reflexão, um modo de pensar, um jeito especial de fazer atuar a subjetividade.” (JAPIASSU, 2013, p. 11)
Assim sendo, é possível trabalhar com a filosofia de uma forma mais simples, trabalhar mais leve durante as aulas, conservando um espaço onde possa haver discussão e verificação de como anda a aprendizagem. Não excluindo de forma alguma a exposição conceitual, da parte do professor, quando for fundamental. (KOHAN, 2011)
Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais, estas ligadas à empatia, descentralização e agir com base a regras estabelecidas em comum. As habilidades são capacidades que permitem um pensar bem sobre os conceitos. O melhor ambiente para aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar cuidadoso. O pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as outras práticas pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento. Pensar é uma atividade holística e a filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar. (KOHAN, 2011, p. 53)
A filosofia consegue potencializar o desenvolvimento de diversas habilidades individuais. Portanto, isto acontece apenas mediante uma mudança pedagógica, na qual o professor é afetado em sala de aula. (FRANCO, 2009)
De acordo com Sílvio Gallo, o ensino de hoje têm um excesso de comparti mentalização do saber, e as escolas de hoje, não coloca nenhuma realidade para os alunos, acaba dificultando compreender seu conhecimento, impedindo que eles tenham uma visão abrangente que facilita a ter a total realidade. (GALLO, 2011)
Umas das tentativas de superação desta fragmentação têm sido a proposta de se pensar uma educação interdisciplinar, isto é, uma forma de se organizar os currículos escolares de modo a possibilitar uma integração entre as disciplinas, permitindo a construção daquela compreensão mais abrangente do saber historicamente produzido pela humanidade. As propostas interdisciplinares, porém, têm apresentado limites muitos estreitos, pois esbarram em problemas básicos como por exemplo, a formação estanques dos próprios professores, que precisam vencer barreiras conceituais para compreender a relação de sua própria especialidade com as demais áreas do saber. (GALLO, 2011, p. 16)
Logo, para que a filosofia seja mais complexa, é necessário fazer com que ela seja mais extensa e profunda. É importante ter uma
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