ATIVIDADES DE LAZER E RECREAÇÃO REALIZADAS PELOS PROFESSORES E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DA CIDADE DE BOA ESPERANÇA/PR

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Segundo Marcelino (1983, p.11):

Não se pode conceituar o lazer de forma isoladamente sem relação com outras esferas da vida social. Ele influencia e é influenciado por outras áreas de atuação numa relação dinâmica”, portanto dentro da sociedade o lazer depende de cada individuo, no entanto ao pensarmos em lazer logo se tem a ideia de diversão.

O lazer é executado durante o tempo livre de uma pessoa, ou seja, os momentos em que não se trabalha, não estudam e não cumpre as demais obrigações do seu dia a dia pelo menos, não de forma obrigatória.

O lazer

2.2. O conceito de recreação

A palavra recreação vem do latim, recreare, cujo significado é recrear. Todo ser humano precisa de momentos de lazer, sendo que as atividades recreativas devem ocorrer, sempre, de forma espontânea e criativa, com o objetivo de proporcionar momento de prazer, diminuir as tensões e as preocupações.

Para Carvalho (sd., p.3):

A atividade recreativa tem sua essência na organização própria dos jogos e brincadeiras, [...] o jogo, aqui entendido em seu sentido amplo, ou seja, também denominado como brincadeira, tem por excelência duas funções: 1. Função lúdica: propicia diversão, prazer e até o desprazer, quando escolhido voluntariamente; 2. Função educativa: ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.

O corpo humano, através da atividade recreativa, expressa seus medos, seus desejos, suas possibilidades e limitações, de uma forma em que a harmonia e ritmo são construídos pelos jogadores em clima envolvente, ocorrendo a ação brincante.

2.3. Lazer, Recreação e Educação Física.

Pesquisar sobre a recreação e o lazer é reconhecer o desenvolvimento histórico e cultural e o próprio percurso da Educação Física. Esta pesquisa bibliográfica objetivou definir e discernir os pontos convergentes e divergentes entre recreação, lazer e ludicidade não se destinando a uma finalização, devido o número de conceitos e definições, bem como, a discrepância de pensamento e ideias dos autores e estudiosos. Entretanto para chegarmos ao ponto em comum concluiremos no confronto resumido de relevâncias encontradas para este momento.

2.4. Educação Física na vida escolar.

Na maioria das vezes na escola a Educação Física é vista como uma disciplina apenas complementar, como ela fosse menos importante do que Matemática, Língua Portuguesa ou História. Será que isso é verdade? É preciso compreender que a Educação Física é uma disciplina obrigatória do currículo escolar e que apresenta características próprias como, que a princípio, a Educação Física, quando inserida no currículo escolar, tinha um momento para a prática da ginástica, com função de deixar o corpo mais saudável. Após varias reformas na próprio conceito de Educação Física, ela é uma disciplina difícil que deve, simultaneamente, trabalhar as suas próprias peculiaridades e se interage, com os outros componentes curriculares. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documento oficial do Ministério da Educação, a Educação Física na escola deve ser constituída de três blocos que são os Jogos, Ginásticas, Esportes e Lutas; atividades rítmicas e expressivas e o Conhecimento sobre o corpo.

2.4.2. BLOCOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

O primeiro bloco, “jogos, ginásticas, esportes e lutas”, consta atividades como ginástica artística, ginástica rítmica, voleibol, natação, capoeira basquetebol, salto em altura e judô. Já o segundo bloco compreende atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por exemplo. Já o terceiro bloco propõe educar ao aluno com conceitos básicos sobre o próprio corpo, que se estendem desde a consciência estrutural anatômica, até a reflexão sobre como as distintas culturas lidam com esse instrumento.

Se pararmos e analisarmos bem, em uma aula em que o professor administra apenas os quatro esportes coletivos que é o voleibol, basquetebol, futebol e handebol, sob a visão de uma Educação Física que direciona reflexão do aluno sobre ele mesmo, e sobre a sociedade em que está incorporando, logo perceberemos o quanto fraco se torna a experiência sobre o corpo nessas aulas. Assim, é aliciador que a compreensão de si, de sua cultura e de outras culturas seja ampliada, a fim de estabilizar a disciplina de Educação Física como um componente curricular educacional.

A Educação Física tem um apanágio educacional que poucas disciplinas têm, que é o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada, pois esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação .

2.5. A IMPORTANCIA DO LAZER E RECREAÇÃO

Combate o stress, relaxa, contribui para o bem-estar social, estimula a socialização e o aparecimento de novas amizades, melhora o humor e a autoestima; etc. Os benefícios do lazer dependem muito de pessoa para pessoa. Isto deve-se ao facto de algumas atividades que são consideradas lazer para alguns, gerarem produtividade, lucro ou benefícios económicos, sociais ou até mesmo espirituais para outros.

3. METODOLOGIA

Este trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica, que foi realizada com base em livros, artigos e sites sobre o assunto e com base em uma pesquisa aplicada com diferentes indivíduos, variando de classes sociais, econômicas, politicas e hereditárias (Anexo 1).

4. REFERENCIAS

- LUIZA, Maria; et al. A importância do lazer na nossa saúde. Vilaclub. Agosto de 2011. Disponível em http://vilaclub.vilamulher.com.br/blog/outros/a-importancia-do-lazer-na-nossa-saude-9-6510250-168944-pfi-luiza2208.html > Acesso em 15/09/2016

- ABREU, Andre de. Videogame: um bem ou um mal?: Um breve panorama da influência dos

jogos eletrônicos na cultura individual e coletiva. São Paulo: [s.n.], 2003. Disponível em: . Acesso em 17 de Setembro de 2016.

- BRASIL. Constituição, 1988): Constituição da República Federativa do Brasil. Rio de Janeiro, 1988. Disponível em: . Acesso em 20 de Setembro de 2016.

- CAMPOS, Luiz Claudio de A. Menescal; GONÇALVES, Maria Helena Barreto; VIANNA, Maria da Conceição