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História Administrativo

Por:   •  13/8/2018  •  3.988 Palavras (16 Páginas)  •  231 Visualizações

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das qualificações, supremacia do centro operacional e prática da descentralização vertical limitada); e Adhocracia (ajustamento mútuo, supremacia das funções logísticas e prática de uma descentralização seletiva).

- Modelo de Perrow – propôs a organização com cinco níveis de objetivos: Objetivos da sociedade (voltados para satisfazer as necessidades da sociedade); objetivos de produção (voltados para o desempenho técnico da organização); objetivos de sistemas (voltados para o desempenho da organização em suas diversas áreas funcionais); objetivos de produtos (voltados para os produtos e serviços); e objetivos derivados (voltados para os diversos usos que a organização faz do seu poder junto a seus membros e demais organizações localizados em seu ambiente externo).

- Modelo de Thompson – analisou as estratégias organizacionais de adaptação ao ambiente externo com base no alcance de objetivos comuns. Definiu os modelos de atuação: concorrencial (organizações concorrentes atuam isoladamente e disputam o mercado e os clientes); cooperativa (organizações estabelecem relações cooperativas entre si); e dividiu o modelo de atuação cooperativa em três tipos: Negociação (duas ou mais organizações trocam entre si bens e serviços); co-opção (organização participa do processo decisório de outra); e coalizão (combinação de duas ou mais organizações para o alcance de objetivos comuns).

- Métodos de análise organizacional inovadas pelos estruturalistas: análise racional (ênfase no alcance dos objetivos, na definição da estrutura administrativa e na maximização dos lucros com base na otimização de recursos); análise sistêmica (a organização é vista como um conjunto de partes interdependentes que contribuem para o bom funcionamento da organização); análise dos níveis organizacionais (organização é dividida em três níveis – institucional (alta adminsitração); gerencial (nível intermediário) e técnico (nível operacional), e são identificados problemas e propostas de soluções em tais níveis); e análise interorganizacional (compreende o estudo das relações entre duas ou mais organizações).

- Análise dos objetivos das organizações: Diferente da APO – vê objetivos como elementos orientadores para descrever o futuro a ser alcançado (objetivos gerenciais se referem à organização como um todo, e objetivos específicos se referem à funções específicas). Os objetivos é que justificam a existência da organização, não há organização sem objetivo, e os objetivos servem para medir a eficácia e a eficiência da organização. Esses objetivos podem ser estabelecidos por um órgão formal, como votação de acionistas, ou membros de um conselho; por um pequeno número de administradores, ou por uma única pessoa, que é a proprietária e que administra a organização.

- Tipos de organizações criadas pelos estruturalistas, com base no número de objetivos organizacionais: organização de finalidade única (que tem um objetivo específico) e organização de objetivos múltiplos (que tem dois ou mais objetivos (fins). Acham que as organizações de objetivos múltiplos são mais eficazes que as de finalidade única, porque um objetivo favorece o outro, garantem melhor qualidade.

- Modelos de regulação: Laissez-faire (o Estado não interfere nas relações entre as organizações, só em caso excepcional); Atuação do Estado como entidade reguladora, que intervêm ativamente e as regula; Estado define alguns objetivos e divide tarefas de regulação (sistema de planificação indicadora); sistema de planejamento totalitário (maioria das organizações está subordinada ao Estado).

- Como os estruturalistas vê a organização: como unidade social ampla e complexa, onde os conflitos são inevitáveis. Não vê a organização como total harmonia (como afirma a Teoria das Relações Humanas). Acham que a insatisfação dos trabalhadores é um sistema de conflitos de interesses existentes nas organizações e acham que é possível diminuir os conflitos , mas não eliminá-los.

- Toda organização tem normas, porém uma tem um controle maior, e outra, um controle menor. Tipos de organizações de acordo com o grau de controle: organizações de penetração limitada (controlam apenas algumas atividades internas, estabelecem normas para as atividades realizadas dentro da organização, e tem um excesso de controle sobre o desempenho interno do indivíduo nas organizações. Ex: empresas, hospitais e prisões); organização de penetração ampla (controlam as atividades internas e externas, estabelecem normas para as atividades realizadas dentro e fora da organização, e excesso de controle normativo sobre a conduta exterior. Ex: igrejas – normas, crenças e valores devem ser seguidos pelos fieis dentro e fora da igreja); organizações de alta amplitude (ex: sindicatos – realizam atividades de negociação sociais e culturais, reunindo seus membros); e organizações totais ou de máxima amplitude (todos os aspectos de vida se desenvolvem num mesmo lugar, e todas as pessoas participam – Ex: conventos).

- Críticas dos estruturalistas às idéias das relações humanas: 1) a escola de relações humanas achava que os conflitos eram indesejáveis. A escola estruturalista acha que é possível reduzir os conflitos. Para eles, as reuniões que existiam na escola de relações humanas eram só para manipular os trabalhadores, para acreditarem que estavam participando do processo decisório, mas na realidade as decisões já haviam sido tomadas e as reuniões só serviam para induzir os trabalhadores a aceitá-las. 2) criticavam a ênfase às relações e grupos informais, acham que isso faz cair o peso das relações formais, e que os grupos informais não eram tão comuns assim, como os teóricos pensavam. 3) Outra crítica era em relação à idéias de Mayo, que preconizava a desintegração dos grupos sociais (principalmente a família e grupos religiosos) e difundiam uma visão da fábrica como “provedora de segurança emocional para o indivíduo atomizado”, pois muitas necessidades sociais e emocionais das pessoas não são satisfeitas em seu trabalho, mas fora dele, ao participar de outros grupos, como família, grupos religiosos, cooperativas, clubes, etc. 4) Outra crítica foi em relação à escola de relações humanas em analisar a organização apenas como sistema social, com ênfase nos grupos e relações informais, esquecendo das relações com o ambiente externo. 5) Criticavam também a visão parcial quanto à motivação no trabalho, enfatizando apenas os estímulos econômicos, sociais e psicológicos (Teoria Relações Humanas). Para os estruturalistas, ambos os estímulos são importantes.

- De todas essas críticas é

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