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Trabalho de Observação Psicologia do Desenvolvimento

Por:   •  6/6/2018  •  4.322 Palavras (18 Páginas)  •  337 Visualizações

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1.3 Habilidades sensórias e perceptuais

O campo de visão das crianças, a amplitude do ambiente que pode ser vista sem mover os olhos só atinge maturidade aos 5 anos. Antes disso sua visão periférica é limitada. O desenvolvimento da visão estereoscópica-capacidade de perceber profundidade, integrando as imagens separadas enviadas ao cérebro pelos olhos e formando uma única imagem tridimensional- ocorre nos 10 primeiros anos de vida. Seu papel na percepção visual é fundamental para alguns para que alguns avanços ocorram no desenvolvimento motor. O sentido vestibular são interações entre informações visuais e as sensações corporais que dão à criança a noção de espaço e capacidade de manter o equilíbrio. Sua audição está bem desenvolvida, pois a audição se estabelece antes do nascimento.

1.4 Desenvolvimento motor

Os aperfeiçoamentos na capacidade da criança de captar informações visuais e manter o equilíbrio são fatores essenciais no progresso constante nas habilidades motoras finas e gerais que ocorrem na Segunda Infância. Elas não são tão drásticas quando as da Primeira Infância, mas permitem à criança adquirir habilidades que aumentem sua independência e sua capacidade exploratória. Os avanços motores gerais da Segunda Infância envolvem também refinamentos importantes de algumas habilidades. Esses aperfeiçoamentos são o resultado de mudanças nas habilidades de movimento fundamentais, no qual podemos destacar:

-Manter o tronco no ângulo correto;

-Balançar os braços;

-Sincronizar os movimentos feitos com o braço e pernas;

-Colocar o pé de apoio no chão no ângulo correto;

-Curvar o joelho no ângulo correto quando o pé de apoio entra em contato com o chão.

Marcos importantes no desenvolvimento da criança de 3 a 4 anos envolve habilidades motoras gerais, como pular com os dois pés, andar em qualquer direção puxando brinquedos grandes, e habilidades motoras finas, na qual existe um padrão de movimento conhecido como diferenciação dos dedos, que é dada pelas mudanças nos músculos e ossos do punho e da mão, juntamente como maturação do sistema nervoso, possibilitando a diferenciação dos dedos. Um exemplo é a criança conseguir segurar objetos entre o polegar e os outros dedos.

1.5 Padrões de sono

Geralmente crianças de 2 ou 3 anos que não usam mais fraldas, o que induz os pais da criança pensarem que nunca mais ela irá urinar à noite na cama. Porém, o tempo que demora para a criança aprender a controlar sua bexiga varia.

1.6 Saúde e bem-estar

A Segunda Infância é a época ideal para começar a ensinar bons hábitos de saúde às crianças. O rápido desenvolvimento de suas habilidades de linguagem e seu amor pela imitação dos outros permitem que elas se beneficiem das instruções verbais dos pais e suas demonstrações de comportamentos relacionados à saúde, tais como comer alimentos nutritivos.

1.7.1 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA SEGUNDA INFÂNCIA

Em torno dos 4 anos, surgem novos tipos preferidos de brincadeiras, tais como: faz de conta, vestir roupas especiais. Essas alterações no comportamento lúdico estão subordinadas a profundas mudanças no domínio cognitivo. Nessa fase a criança deixa de ser uma criatura dependente, é capaz de se comunicar de forma primitiva, para se tornar um ser consideravelmente competente, comunicativo e social, capaz de iniciar a escola.

1.7.2 Mudanças Cognitivas

Um aspecto importante para ser destacado é que as formas de brincar mudam ao longo da Segunda Infância, em virtude da mudança de pensamento. No início desse período as crianças estão começando a atingir objetivos.

1.7.3 Estágio pré-operatório de Piaget

A função semiótica é a compreensão de que um objeto ou comportamento pode representar outro, por exemplo uma criança fingindo alimentar uma boneca representa uma mãe alimentando o bebê. No estágio pré-operatório do desenvolvimento cognitivo as crianças constroem esquemas simbólicos, como linguagem e fantasia, que utilizam para pensar e se comunicar. Segundo Piaget, a função semiótica permite à criança adquirir esquemas figurativos, que são representações mentais das propriedades básicas do objeto do mundo. Podemos tomar como exemplo a diferenciação que a criança é capaz de realizar entre cães e gatos, analisando suas características. Precisam desenvolver também esquemas operativos, que são esquemas que capacitam as crianças a compreender as conexões lógicas entre objetos no mundo e raciocinar sobre os efeitos de transformação sobre eles. Esses esquemas crescem rapidamente e a base para construi-lo é observação e aquisição de conhecimento verbal. Em um tipo de brincar imaginativo, as crianças relacionam as características dos objetos no ambiente e esquemas figurativos para objetos que estão armazenados em sua memória. As suas ações ajudam-na a tornar seu mundo imaginário mais parecido com o mundo real. Piaget utilizou o termo animismo para referir esse produto da lógica pré-operacional, a atribuição das características dos organismos vivos a objetos inanimados.

1.8 CONTESTAÇÕES À VISÃO DE PIAGET

Crianças a partir de 2 anos adaptam seu falar ou seu brincar às demandas de um companheiro. O psicólogo do desenvolvimento John Flavell propôs dois níveis de capacidade de assumir um ponto de vista. No primeiro nível, a criança sabe que as outras pessoas experimentam as coisas de outra maneira, portanto sua visão egocêntrica está em mudança. No segundo nível a criança desenvolve toda uma série de regras complexas para entender precisamente o que a outra pessoa vê e experimenta. O segundo nível começa a se evidenciar em crianças de 4 e 5 anos. Por exemplo, uma criança de 4 ou 5 anos compreende que outra pessoa se sente triste quando fracassa ou feliz quando tem êxito.

1.9 TEORIA DA MENTE

Conjunto de ideias construído por uma criança ou adulto para descrever, explicar e fazer previsões sobre o conhecimento e comportamento dos outros, baseado em inferências sobre seus estudos mentais.

1.10.1 Influência de uma teoria da mente sobre o desenvolvimento

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