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Aspectos odontolegais das lesões buco-maxilo-faciais por arma branca

Por:   •  24/11/2018  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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À todos os familiares, tios, tias e primos que torceram e acreditaram na conclusão deste curso, fico muito grato.

“Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

Romanos 8:31

RESUMO

A criminologia tem aumentado nas últimas décadas; paralelamente, as lesões por armas branca têm-se tornado cada vez mais frequentes, principalmente em meios urbanos, provocadas por homens e jovens.

Durante o período da Idade de Bronze, confirmou-se a existência da faca pelo Homem primitivo onde o mesmo fazia uso de pedra lascada para realizar cortes a partir de suas necessidades.

Através de diversos materiais, as facas eram produzidas, tornando-se evidente sua evolução ao longo de toda a sua existência. Como exemplo, as facas eram feitas de pedras lascadas, pedaços de meteorito ricos em ferro, feita de bronze, aço, plástico, aço inox e entre outros materiais. Inicialmente as facas eram utilizadas para cortar alimentos e a de leva-los a boca, sendo que a segunda ficou praticamente em desuso com a criação do garfo, mas que ainda hoje é praticado.

No entanto, hoje compreende-se o uso de Arma Branca no Brasil como um problema de saúde pública, pela magnitude das repercussões na longevidade e na qualidade de vida dos cidadãos, e ainda pelos elevados gastos públicos decorrentes deste problema, seja pela segurança ou atenção à saúde.

Os ferimentos dos tecidos moles da face assumem um papel de destaque no atendimento a pacientes politraumatizados nas emergências, já que essas lesões podem comprometer definitivamente a vida do ser humano, pois, quando mal abordadas, deixam sequelas, marginalizando o indivíduo do convívio social, resultando, muitas vezes, em incapacidade de trabalho, condenando-o ao segregamento econômico.

Para coibir tal prática, leis foram criadas para reger o uso e o porte de arma branca atualmente o entendimento majoritário, tanto na doutrina como na jurisprudência é a de que o artigo 19 do Decreto-Lei nº3.688/41 está em pleno vigor para tipificar a contravenção de porte de arma branca.

PALAVRAS-CHAVE: armas branca; lesões; tipos de faca; homicídio; jurisprudência

ABSTRACT

Criminology has increased in recent decades; parallel, injuries from firearms (LAF) have become increasingly common, especially in urban areas , caused by men and youth.

KEYWORDS: firearms; forensic ballistics; injuries; projectiles; suicide; homicide.

LISTA

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................11

2. REVISÃO DE LITERATURA...............................................................12

3. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS BRANCAS..........................................

4. EPIDEMIOLOGIA DAS LESÕES BUCOMAXILOFACIAIS.................

5.FERIMENTOS BUCOMAXILOFACIAL PROVOCADO POR PROJÉTEIS DE ARMA DE BRANCA(FAB).................................

INTRODUÇÃO

Os traumas de ferimentos por arma branca (FAB) são pouco descritos. Existe um aumento na sua utilização devido ao crescimento populacional, a violência civil e os crimes profissionais, associados ao fácil acesso a arma branca1.

Uma atendimento correto no momento da abordagem é essencial para um bom prognóstico a médio e longo prazo, diminuindo o risco de infecção e possibilita uma cicatrização favorávell2.

Em 2006, 74,4% dos homicídios tiveram como instrumento a arma de fogo e em 16,1% o objeto utilizado foi a arma branca com aumento de 2,3% comparado com 20003. A arma branca é definida como um instrumento dotado de ponta e gume, como faca e punhal, que causa lesões no corpo da vítima por pressão e secção de planos teciduais4.

A violência apresenta uma forte associação com a pobreza, resultante das desigualdades sociais e da exclusão5. Alguns estudos(6-7) apontam maiores taxas de homicídios em áreas urbanas com piores indicadores socioeconômicos. Porém, ressalta-se que, é preciso cuidado ao procurar explicar um fenômeno social tão complexo como a violência, não sendo possível associá-lo simplesmente às desigualdades de distribuição de renda6.

O setor Saúde tem grande responsabilidade na redução da carga dos agravos de eventos dessa natureza. Reconhecendo isso, o Ministério da Saúde incluiu a prevenção de violências e acidentes na sua agenda, responsabilizando-se não apenas pela assistência e reabilitação das vítimas, mas também pela promoção à saúde, prevenção, vigilância de acidentes e violências. Dentre as iniciativas destaca-se a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, a Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde, a Política Nacional de Atenção às Urgências e a Política Nacional de Promoção da Saúde8.

2. REVISÃO DE LITERATURA

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Referência:

- Fagundes MAV, Seidel AC, Shiavon AC, Barbosa FS, Kanamaru F. Estudo retrospectiovo de janeiro de 1998 a maio de 2005, no Hospital universitário de maringá,

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