Analise tipológica e aspectos formais em concursos de projetos arquitetônicos
Por: YdecRupolo • 8/8/2017 • 2.379 Palavras (10 Páginas) • 824 Visualizações
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do item número 5 das
normas do concurso às quais estabeleciam:
• Os projetos serão indicados pela redação da revista Arquitetura &
Construção.
• Os projetos e as obras indicadas devem atender à legislação vigente, às
normas e restrições das concessionárias de serviços públicos (de energia,
água, gás, entre outras) e dos órgãos governamentais nos níveis municipal,
estadual e federal.
• Os escritórios de arquitetura (pessoa jurídica), seu representante e os
arquitetos (pessoa física) deverão informar o seu número de registro do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
• Cabe aos profissionais indicados buscar a concordância de seus clientes
quanto à divulgação do projeto e da obra.
Ainda quanto à participação seriam admitidas tanto pessoas jurídicas quanto
físicas, com restrições aplicadas aos funcionários (as), colaboradores (as),
sócios/acionistas da CARAS e de suas empresas coligadas, bem como de seus
respectivos parentes até segundo grau e cônjuges e quaisquer pessoas envolvidas
diretamente na execução do PRÊMIO.
Os projetos deveriam ser apresentados por meio de plantas, cortes,
implantações em arquivo pdf, sempre em pranchas formato A1, também deveriam
ser anexadas 04 (quatro) fotos em resolução máxima de 72 dpi e uma descrição
textual com no máximo 1500 caracteres do projeto apresentado. Os autores não
poderiam se identificar para garantir isonomia no processo de avaliação. Seriam
selecionados apenas 3 (três) finalistas para cada categoria.
A comissão julgadora foi composta por profissionais ligados às áreas de
arquitetura, jornalistas e formadores de opinião, a critério da redação da revista e os
critérios de seleção dos vencedores foram:
• Inovação - nota máxima 10 - peso 3;
• Funcionalidade - nota máxima 10 - peso 3;
• Solução Plástica - nota máxima 10 - peso 3;
• Implantação e Integração com o Entorno - nota máxima 10 - peso 2;
• Sustentabilidade Ambiental - nota máxima 10 - peso 2;
• Acessibilidade - nota máxima 10 - peso 2;
• Conforto Termo acústico - nota máxima 10 - peso 2;
• Materiais (Aplicação e Técnica) - nota máxima 10 - peso 2;
• Votação Via Internet nota máxima 3 - peso 1;
• Voto popular por meio do site www.melhordaarquitetura.com.br, ficando
estabelecido que o total dos votos serão convertidos em nota de acordo com
a totalidade da votação. A votação popular terá início às 00h01 horas do dia
06 de agosto de 2015 e término às 23h59 horas do dia 01 de setembro de
2015.
• Em caso de empate entre os finalistas, a ORGANIZADORA irá considerar
para desempate o maior resultado da soma dos seguintes critérios de
avaliação: inovação, funcionalidade e solução plástica. Caso o empate
permaneça, será considerado o número de votos do público pela internet. Se
ainda assim o empate permanecer, a redação da revista Arquitetura &
Construção terá a última palavra e definirá os ganhadores de cada categoria,
a seu critério.
• Será escolhido 01 (um) projeto vencedor por categoria.
• A decisão da Comissão Julgadora é soberana e de seu julgamento não
caberá recurso.
O projeto vencedor na categoria edifício vertical residencial: Edifício Itaim
O projeto vencedor na categoria residencial vertical foi desenvolvido pela
equipe do escritório MK27, do qual fazem parte os arquitetos Marcio Kogan e
Carolina Catroviejo. O edifício possui uma área construída de 3.045m², é constituído
por 13 pavimentos e um total de 10 apartamentos, sendo um por andar e 144m² de
área cada um. A figura 01 apresenta a distribuição dos ambientes internos.
Dois aspectos chamam a atenção na concepção desse projeto. A
sustentabilidade, presente na figura do conforto térmico e a privacidade, ambas
proporcionada pelos Muraxabis articulados utilizados em suas fachadas. Elementos
feitos de madeira trançada, que permitem o controle da passagem da luz e do vento
e que foi trazido da arquitetura islâmica para o Brasil durante o período colonial e
amplamente utilizado no movimento moderno.
O segundo aspecto esta relacionado ao uso do concreto aparente presente
em suas lajes maciças que sacam das áreas úteis das plantas e criam elementos de
proteção solar e que remetem a uma inspiração ao brutalismo paulista da década de
70. A figura 02 apresenta a fachada da edificação, na qual, percebemos a presença
do concreto aparente e dos elementos arquitetônicos
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