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Aspectos reventivos de pacientes especiais

Por:   •  24/9/2017  •  3.557 Palavras (15 Páginas)  •  575 Visualizações

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2.2. Condições bucais dos PNE

2.3. Atenção odontológica ao PNE

2.4. TECNICAS DE TRATAMENTO AO PNE

3. PROPOSIÇÃO

4. DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

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- INTRODUÇÃO

A odontologia é uma área da saúde que lida com uma diversidades muito grande de pacientes. Dentre eles, podem-se citar os pacientes de necessidades especiais (PNS). São pessoas que precisam de um cuidado diferenciado por apresentarem algum tipo de desvio da normalidade de ordem física, mental, sensorial, comportamental e/ou de crescimento. Por isso em muitos casos não conseguem se beneficiar de programas assistenciais de rotina (SÃO PAULO, 2006).

Segundo o IBGE (2010) o Brasil possui aproximadamente 14,5% da sua população com algum tipo de necessidade especial, o que corresponde a aproximadamente 17 milhões de deficientes. Aproximadamente 48,0% deles são portadores de deficiência visual; 22,9% com deficiência motora; 16,7% cm deficiência auditiva; 8,3% com deficiência mental e 4,1% com deficiência física. A maior parte desses indivíduos esta na Região nordeste (16,8%) e a menor parcela na Região Sudeste (13,1%) (CASTRO et al. 2010)

Os PNE necessitam de um atendimento diferenciado por um determinado período ou por toda sua vida. Por apresentarem certas limitações, muitos desses indivíduos podem não apresentar habilidade suficiente pra realizam higiene bucal de forma adequada e/ou eficiente (RESENDE et al. 2005). Alguns pacientes apresentam problemas bucais relevantes e seus pais/responsáveis normalmente possuem dificuldades no auxilio da higiene e em encontrar profissional preparados para essa demanda. Dentre essas dificuldades destacam-se as barriras arquitetônicas, as limitações financeiras, o medo, a ignorância/negligencia em relação a saúde bucal, a crença de profissionais com qualificação interessados em cuidar dessa parcela da população (MAURADIAN; CORBIN, 2003; NUUM; MURRAY, 1988 ; WALDMAN; PERLMAN, 1997 apud CANCINO et al. 2005)

A prevenção das doenças bucais nos indivíduos com necessidades especiais deve ser realizada por propagandas de educação e prevenção que tenham o apoio dos familiares e cuidadores. Muitas vezes o uso de escovas dentais adaptadas, que ajudam na higienização, são recursos que auxiliam no cuidados bucais dos PNEs. A assistência odontológica dedicada aos PNEs não visa somente o emprego das técnicas odontológicas. E essencial que aconteça uma boa interação multiprofissional e familiar que proporcione o cuidado integral do paciente (BRITO , 2006).

As transformações sociais ocorridas evidenciam a responsabilidade da odontologia no processo de inclusão dos PNEs. No entanto poucos profissionais conhecem a problemática que envolve o paciente especial e menor ainda é o número daqueles que se dispõe a assisti-los, muitas vezes por não se sentirem adequadamente preparados. Isso acontece devido ao despreparo dos profissionais e também devido as condições financeiras da maior parte desses indivíduos, que não podem arcar com o custo de um tratamento particular e vão depender da assistência odontológica oferecida pelo serviço publico. Além disso, as condições relacionadas a situação da saúde bucal dos pacientes com necessidades especiais ainda e pouco investigada no Brasil (CASTRO et al. 2010)

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- REVISAO DE LITERATURA

A literatura apresenta diversas definições para PNEs. Segundo Mugayar (2002) o PNE é aquele individuo que possui desvios de normalidade, identificáveis ou não. Por isso, precisam de atenção e abordagem especiais por um período da vida ou por um período indefinido.

Todo aquele que apresenta desvios de normalidade de ordem física, mental, sensorial, de comportamento e crescimento, tão acentuadas, a ponto de não se beneficiar de programas rotineiros de assistência (SÃO PAULO, 2006).

No intuito de promover a inserção social desses indivíduos, inclusive buscando uma melhor assistência a eles, o conselho federal de odontologia criou, em 2002, a especialidade “odontologia para pacientes portadores de necessidades especiais” (PINTO, 2004)

- CLASSIFICAÇÃO DOS PNE

A classificação do que vem a ser o PNE sofre uma grande variação e deve ser considerada de forma ampla e relativa. De acordo com a associação internacional de odontologia ao portador de necessidades especiais (IADH) esses indivíduos são classificados de acordo com o tipo de desvio ou defeito que apresentam, as alterações podem ser de origem/causa física, inteligência, congênita, comportamental, psíquica, sensorial, audiocomunicação, sistêmica, metabólica e fisiológica (ELIAS, 1995).

Portanto, são incluídos neste grupo de pacientes não só aqueles indivíduos com limitações físicas, mentais e/ou sensoriais, mas também aqueles diagnósticos com doenças crônicas, como a hipertensão, o diabetes mellitus, AIDS, o hipo e hipertireoidismo (PINTO, 2004).

De acordo com Mugayar (2002, p.15) estas classificações ocorrem segundo a região afetada pela patologia:

- Desvio da inteligência: retardo mental;

- Defeitos físicos: sistema ervoso central: paralisia cerebral; acidente vascular cerebral; doença de Parkinson; sistema musculoesquelético; artrite; escoliose; osteogênese imperfeita; malformação congênitas: mielomeningocele ou espinha bífida;

- Defeitos congênitos: distúrbios originados de anormalidades cromossômicas; agressividade genética;

- Desvios comportamentais: disfunção cerebral; medo; ansiedade; birra; timidez; agressividade; autismo

- Desvio psíquico: neuroses; psicoses; esquizofrenia;

- Deficiências sensoriais

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