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A Gestão de pessoas

Por:   •  9/12/2018  •  2.668 Palavras (11 Páginas)  •  273 Visualizações

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

Através do referencial teórico serão apresentados ao leitor conceitos sobre Gestão de Pessoas, Tipos de gerações: Baby Boomers, Geração X, Geração Y, Geração Z, Gestão das Gerações, Gestão de Conflitos, Conclusão e Referências Bibliográficas.

4.1 Gestão de Pessoas

Becker (2012) afirma que as pessoas são os alicerces de uma organização, que por sua vez, utiliza suas habilidades, capacidades, experiências e conhecimentos individuais como forma de adquirir recursos e alcançar os objetivos da empresa. Sendo assim, a empresa necessita criar formas para administrar e potencializar de forma estratégica a utilização desses recursos tão valiosos para uma organização.

Assim, a área de Gestão de Pessoas conta com as ferramentas necessárias para transformar a organização, resultando em funcionários satisfeitos e motivados, além da importante contribuição para formação de profissionais altamente competentes, desse modo, alcançando o crescimento da organização como o do próprio funcionário.

Segundo Pestana et al (2003), a grande busca pela gestão de pessoas com excelência tem feito com que os gestores reflitam mais sobre esse assunto. A gestão de pessoas é de extrema importância para as organizações, e é a principal chave para fazer com que todos os processos aconteçam de forma a trazer crescimento e prosperidade dentro das empresas.

Em virtude de, uma boa gestão empresarial, é preciso que os gestores da empresas estejam atentos e dispostos a melhorar o nível de cada funcionário e executar de forma eficiente as técnicas da gestão de pessoas (planejar, controlar, dirigir e organizar), assim gerando um melhor desempenho dentro da organização.

Logo, Becker (2012) aponta que planejar estrategicamente a gestão de pessoas em uma organização se tornou fundamental para a sua continuidade no mercado. Os modelos de gestão de pessoas vêm sofrendo significativas mudanças ao longo do tempo devido ao aumento da competitividade. Neste âmbito o mercado de trabalho responde, exigindo dos profissionais alto grau de qualificação, conhecimentos técnicos, competências, iniciativa e criatividade para enfrentar a concorrência e atender as necessidades dos clientes.

Portanto, a gestão de pessoas cada vez mais aumenta seu nível de importância para o sucesso das organizações. De fato, nada acontece sem uma boa gestão, onde seu papel dentro da empresa é fundamental, pois o gestor de pessoas é o responsável por gerir os principais recursos, que é o capital humano, ou seja, as pessoas.

4.2 Gerações

Costa et.al (2014) Os fatores como valores, crenças sobre as organizações, ética de trabalho, os motivos pelos quais trabalham as metas e desejos na vida profissional, o comportamento no trabalho afetam de forma similar o padrão de resposta a situações e instituições, dependendo de cada estrutura das gerações. O agrupamento de gerações recebeu o nome de coortes, onde a divisão mais conhecida no meio acadêmico é a dos baby boomers, que são aqueles nascidos até 1964, a Geração X, composta por aqueles nascidos entre 1965 e 1977, a Geração Y, nascida a partir de 1978 e a Geração Z, nascida após a década de 90.

4.2.1 Baby Boomers

Veloso (2016) aponta que a geração dos baby boomers, até 1964, estão mais motivados e são otimistas. Eles têm um senso de procura por oportunidades de inserção econômica em diversas ocupações no campo do trabalho social. Aplicaram seus esforços escolares em carreiras que prometiam facilidades na busca de posições garantidas no universo empresarial. Valorizam o status e a ascensão profissional dentro da empresa, à qual são leais. No Brasil, eles correspondem a 34% da população economicamente ativa, segundo dados disponíveis no IBGE.

Barbosa e Cerbasi (2009) apud Costa et.al (2014) afirmam que, para a geração baby boomers, fatores como tempo e produção encontram-se associados à vida do homem uma vez que, quando mais se produza, maior será o reconhecimento e mais dinheiro poderá ser ganho, rejeitam o equilíbrio pessoal a uma posição inferior em relação ao desempenho profissional.

4.2.2 Geração X

Entre 1965 e 1977 encontra-se a geração X, é o que afirma Veloso (2016). Segundo o autor, eles adotam postura de ceticismo e defendem um ambiente de trabalho mais informal e hierarquia menos rigorosa. Ao mesmo tempo, essa geração carrega o fardo de ter crescido durante o florescimento do downsizing corporativo, o qual afetava a segurança no emprego. O autor aponta também, a percepção de que adultos leais à empresa perderam seus postos estimulou a tendência de desenvolver habilidades que melhorem a empregabilidade, já que não se pode mais esperar pela estabilidade. No Brasil, esse grupo é representado por 34% da população economicamente ativa, conforme dados do IBGE.

Sendo assim, a Geração X, que segundo Souza (2011) apud Costa et.al (2014), busca o sucesso, mesmo que não sejam materialistas, valorizam à experiência do que à aquisição, possuem uma preocupação maior com a satisfação no emprego do que em sacrificar sua felicidade e o crescimento pessoal em troca de uma promoção o que, entre outros fatores, acaba se traduzindo na busca por melhor qualidade de vida.

4.2.3 Geração Y

De acordo com Veloso (2016), de 1978 em diante, tem-se a geração Y. Veloso (2016) afirma que estes que cresceram em contato com a tecnologia de informação são mais individualistas. Defendem suas opiniões e priorizam o lado pessoal em relação às questões profissionais. Quando as pessoas dessa geração começaram a nascer, encontraram o Brasil passando por grande instabilidade econômica e, pouco depois, reinstalando a democracia; no cenário mundial, a cultura da impermanência e a falta de garantias, com mercados voláteis. Esse grupo mais jovem é equivalente a 33% da população economicamente ativa, de acordo com o levantamento do IBGE.

A geração que até então é a mais nova, geração Y, possui características muito marcantes, que acaba gerando um embate cultural que aparece devido a conflitos de poder, ao serem gerenciadas ou gerenciarem pessoas de outras gerações. Este desacordo pode ser justificado pelos valores, experiências e crenças de cada geração. Embora seja uma geração mais acostumada com mudanças, menos inclinada a priorizar a segurança no trabalho, mais ansiosa por novos desafios, e mais tolerante com os

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