CONVIVÊNCIA FAMILIAR E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA PESSOA IDOSA E SUAS FAMÍLIAS
Por: Ednelso245 • 26/9/2017 • 15.708 Palavras (63 Páginas) • 668 Visualizações
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Palavras-chaves: Envelhecimento. Família. Convivência Familiar.
PEREIRA, Leila Gonçalves. FAMILY LIVING AND STRENGTHENING LINKS TO ELDERLY PERSON AND THEIR FAMILIES. 2014. 60 sheets. Completion of the course work of Social Service – Face-to-face education system Connected, Universidade Norte do Paraná, Pirapora, 2014.
ABSTRACT
The present work of conclusion of course presents the theme about family living and strengthening links to elderly person and their families, addressing the knowledge of family living. In Brazil, old age without independence and autonomy is part of a hidden face of public opinion, because it has been kept in the family atmosphere of the households or in institutions, preventing any sharpness and, consequently, any concern social protection policy. In this context, the issue of affective ties weakened or completely broken and in large quantities was what drew attention to the development of this work, since the attention to the advancement of the work takes place families preventive social protection, aimed at strengthening of social ties and belonging among the subjects that make up these families, in order to achieve the respect and realization of human and social rights. In this context, the General object of this work is to analyze the importance and the development of social welfare service in the integration between the families and the members of which they are composed, to strengthen family ties and coexistence for elderly person above sixty years. Therefore, the present research is justified by the relevance and importance of the work with elders and their families in order to intervene in the context of vulnerabilities, to prevent risk and work situations of weakening family and social links to which people may be exposed.
Word-key: aging. Family. Family Living.
LISTA DE SIGLAS
BPC Benefício de Prestação Continuada
CF Constituição Federal
CFESS Conselho Federal de Serviço Social
CNAS Conselho Nacional da Assistência Social
CRAS Centro de Referência de Assistência Social
LOAS Lei Orgânica de Assistência Social
MDS Ministério de Desenvolvimento Social
NOB Norma Operacional Básica
OMS Organização Mundial de Saúde
ONG Organização Não Governamental
ONU Organização das Nações Unidas
PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a família e indivíduos
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à família
PB Proteção Básica
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PNAS Política Nacional de Assistência Social
PNCFC Plano Nacional de Convivência Familiar Comunitária
PSF Programa de Saúde da Família
SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SEDH Secretária de Direitos Humanos
SUAS Sistema Único de Assistência Social
SUS Sistema Único de Saúde
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
2. OBJETIVOS 15
2.1. Objetivo Geral 15
2.2. Objetivos Específicos 15
3. JUSTIFICATIVA 16
4. METODOLOGIA 19
5 – REVISÃO DE LITERATURA 20
5.1. Histórico da velhice 20
5.2. Velhice, legislação e Política Pública 24
5.3. Família e suas relações com os idosos 27
5.4. Políticas Sociais e Políticas de Assistência Social: um breve histórico 32
5.4.1. Centro de Referência de Assistência Social - CRAS 37
5.4.1.1. O CRAS e o trabalho com as famílias 39
5.4.1.2. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF 40
5.4.2. Sistema Único de Assistência Social - SUAS 42
5.5. Ações de proteção e fortalecimento de vínculos familiares e sociais 44
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55
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1 - INTRODUÇÃO
A longevidade da população é um fenômeno mundial que traz importantes repercussões nos campos social e econômico. Este processo, no entanto, vem se manifestando de forma distinta entre os diversos países do mundo. No bloco dos chamados países desenvolvidos, tal processo se deu de forma lenta, ao longo de mais de cem anos. Países como a Inglaterra, por exemplo, iniciaram o processo de envelhecimento de sua população, ainda em curso, após a Revolução Industrial, no período áureo do Império Britânico, dispondo. Atualmente, alguns desses países apresentam inclusive um crescimento negativo da sua população, com taxa de natalidade mais baixa que a de mortalidade. Já no grupo dos países chamados em desenvolvimento, tendo o Brasil como exemplo, este processo se caracteriza pela rapidez com que o aumento absoluto e relativo das populações adulta e idosa modificou a pirâmide populacional. A diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade alterou a estrutura etária da população brasileira, ocorrendo uma acentuada redução nas taxas de mortalidade, particularmente nos primeiros
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