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Portfólio Psicologia

Por:   •  10/6/2018  •  1.441 Palavras (6 Páginas)  •  338 Visualizações

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Essa realidade e a necessidade de uma intervenção podem ser exemplificada em um caso hipotético, conforme veremos:

SITUAÇÃO PROPOSTA: Antônio de 38 anos, homem, brasileiro, branco, contador. Recebeu o diagnóstico de diabetes, tipo 2 há 02 anos e faz uso de hipoglicemiantes orais, e precisou começar o tratamento com insulina. Faz uso de insulina diariamente, com aplicações no abdome. Apresenta também sobrepeso e procurou nossos trabalhos, em uma academia de Musculação e Ginástica para praticar atividades físicas, visto prescrição médica tanto para perca de peso quanto para controle do diabetes. Embora tenha procurado “espontaneamente” nossos trabalhos afirma ser sedentário, não gostar de atividades físicas e vê a doença, o diabetes, “uma bobagem dos médicos”. Relata também que não segue o tratamento á risca e que faz a aplicação de insulina somente quando algum sintoma se manifesta.

ATUAÇÃO: Feita uma entrevista prévia, avaliações e recomendações médicas passamos a analisar as especificidades dos diabéticos. Onde:

Quanto se tem um aluno portador de diabetes, que objetiva a melhoria da saúde e ainda a perda de peso, essa atenção deve ser redobrada, principalmente para se observar as peculiaridades desse caso, que traz algumas limitações, e ainda para atentar para a importância da qualidade e continuidade dos exercícios físicos com forma de tratamento da doença.

Nesse sentido, Ferreira (p.307) indica algumas das especialidades para portadores de diabetes:

“As orientações para atividade física devem ser individualizadas, uma vez que diversos aspectos devem ser considerados como o tipo de diabetes, idade do indivíduo, objetivos do programa de atividade física, presença de descompensação glicêmica, complicações crônicas e comorbidades.”

Assim, considerando as observações necessárias para pessoas com diabetes tipo 2, que o aluno esta com sobrepeso, que deseja perder peso e melhorar qualidade de vida, que seu índice de glicemia recomenda a pratica de exercícios, que o mesmo faz aplicação de insulina no abdome e outras especificidades sugerimos o um plano de treinamento, na Academia de Ginástica, com espaço e aparelhos para atividades aeróbias e musculação (exercícios resistidos); prescrevendo (atividades aeróbias) + Musculação (exercícios resistidos), com frequência de 4 a 6 vezes por semana, com duração 40 min de atividades aeróbias (nos dias exclusivamente dedicados aos exercícios aeróbios) e 30 min de atividades aeróbias + musculação.

Uma vez observadas as prescrições médicas e propostas aas atividades com base nas especificidades do cliente diabético percebemos que este, conforme já relatado resiste á aceitar a doença bem como a seguir o tratamento, sendo inclusive bastante faltoso na academia e fazendo aos exercícios de maneira diversa da prescrita.

Ante ao constatado e com base nas sugestões da Psicologia à saúde, principalmente no que Straub (2014) afirma sobre a adesão ao tratamento, ou seja, a adesão como postura, que leva o indivíduo a seguir orientações sobre a saúde, mediante ao cumprimento de determinadas recomendações passamos atuar também da seguinte maneira:

A primeira atitude adotada foi, por meio de conversas e orientações durante os exercícios, foi trabalhar os efeitos do comportamento para o tratamento da diabetes e para a melhoria das condições de vida de modo geral. Neste caso incentivamos os aspectos positivos tais como a prática de atividades físicas, a alimentação saudável e a importância do respeito às prescrições médicas assim como rechaçamos os comportamentos negativos tais como o tabagismo, os aspectos emocionais (tristeza, stress e outros) e no caso do atleta o consumo imoderado de açúcares e bebidas alcoólicas. Trabalhamos ainda , com o aluno a importância da realização de exames periódicos e a prevenção em seus diversos níveis, principalmente porque a diabetes não tratada e prevenida pode levar a consequências mais graves como cegueiras e até mesmo a amputação dos membros do corpo.

Passada a fase da conscientização geral sobre a passamos a trabalhar as questões mais direcionadas à doença e os fatores que envolvem a adesão ou não aos tratamentos.

Com relação aos aspectos pessoais do paciente passamos também a trabalhar os aspectos emocionais do mesmo ressaltando as suas conquistas e explicitando a importância de ser o titular de sua vida, no sentido de que o mesmo passasse a ter mais respeito por si, atendendo às indicações médicas.

No aspecto comunicativo, por percebermos que muitas das vezes o cliente não entendia bem às considerações médicas, passamos a dar-lhe alguns esclarecimentos que dominávamos assim como lhe sugerimos a conhecer mais sobre o assunto fazendo pesquisas e leituras sobre o tema.

Quanto às variáveis do tratamento passamos por exemplo a fazer e sugerir algumas mudanças. Como vimos, por exemplo, que o aluno tina dificuldades em fazer atividades físicas no turno da manhã, sugerimos a mudança de horários e uma escala progressiva de frequência e tempo das atividades a fins de gerar melhor adaptação.

Outras medidas adotadas também foram buscar atividades mais relacionadas ao cotidiano do aluno, explicitar os seus avanços tanto na evolução das atividades desenvolvidas como nos resultados médicos/laboratoriais apresentados e promover uma maior integração de seus familiares, trazendo os inclusive para “a academia”, o que provocou mudanças comportamentais em todo o núcleo familiar.

Constatamos,

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