Compreender aspectos históricos da capoeira que subsidiem esclarecimento acerca de sua origem

...

AVALIAÇÃO

-Realizar-se-á em ambos os momentos de aula na perspectiva de conferir se os objetivos específicos estão sendo alcançados de forma completa, parcial ou incompleta. Para tanto a orientação dos questionamentos sempre irá se remeter a mais de um aluno, na intenção de captar a compreensão da turma sobre as reflexões levantadas.

-Durante a tentativa de realização do N’golo os professores deverão se ater às dificuldades e facilidades que comprometem/auxiliam o desenvolvimento da atividade pelo aluno, de forma individual, assim como pela turma, de forma coletiva. O aperfeiçoamento das competências motoras, cognitivas e dos valores humanos serão estabelecidos como propósito avaliativo.

-A partir da percepção e sistematização durante a parte expositiva da aula, torna-se possível o aprimoramento e desenvolvimento de elementos da cultural corporal durante a segunda parte da aula. No terceiro momento, também expositivo, existe a intenção de fazer com que o aluno compreenda os elementos desenvolvidos nos dois primeiros momentos e reflita a partir deles concomitantemente à exposição final, relativa à afirmação da capoeira enquanto fruto da cultura africana. A partir dessa reflexão pretende-se que o aluno possa atuar criticamente sobre a realidade, no que concerne a particularidade da gênese da capoeira, que refletirá em percepções acerca desta enquanto ferramenta de resistência nas próximas aulas.

-A avaliação deve ser considerada em seus aspectos de significações, implicações, consequências e não somente pelo viés técnico. Existem algumas finalidades, de acordo com o Coletivo de Autores (1992), fundamentais ao se considerar uma proposta de avaliação, dentre elas, pode-se destacar a título das objetivações deste plano de aula: o projeto histórico, a fim de tornarem claros os almejos perante a articulação da avaliação, o que evidencia que a humanidade tem construções e almejos para além dos considerados pelo plano escolar; as condutas humanas enquanto manifestações que possibilitam a expressão corporal; as práticas avaliativas como mobilizadoras das capacidades dos alunos, incitadora do enfrentamento de problemas e propiciadora de soluções criativas para os mesmos; o entendimento sobre as intencionalidades e intenções confrontadas pelo aluno e pela sociedade a partir dos interesses de classes opostas.

REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS/BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, João Francisco Pereira. Conceito de Indústria Cultural em Adorno e Horkheimer. Brasil Escola. Disponível em . Acesso em: 05 set. 2017.

CARVALHO JÚNIOR, Wibur Miranda de. Capoeira: (re)historiando o Brasil. Goiânia: Ed. do autor, 1998.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, Walce (Mestre Deputado). Capoeira arte. Goiânia: Ed. do autor, 1986.