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DOCUMENTÁRIO: GLOBALIZAÇÃO MILTON SANTOS - O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ

Por:   •  5/11/2018  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  375 Visualizações

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O mundo como pode ser: uma outra globalização, onde poderemos viver um futuro possível, onde as grandes mudanças tecnológicas serão possíveis tanto para intelectuais quanto para pobres. Um período de lutas e movimentos sociais onde os sujeitos são atores que vem de baixo como uma explosão. Os pobres de cada país, cada país pobre de seu continente e cada continente pobre em detrimento a ética dos ricos e poderosos, ainda que não seja simultâneo, mas coercitivo pela lei escrita e julgamento dos grandes juízes os gigantes da América latina e da África estão despertando para mudança, para uma condição melhor de vida rejeitando a opressão dos grandes países desenvolvidos. E só será possível, quando o Estado assumir seu papel através do seu exercício na política desmanchando as desigualdades, quebrando o “globaritarismo” como trata o autor ao referenciar mais uma forma de destruir a liberdade, na chamada “democracia” na sua forma ineficaz .

Fazendo uma análise da tese de Luana Siqueira “Pobreza e Serviço Social”, em paralelo ao documentário percebemos a congruência entre as falas. A autora usa no seu texto o método de análise baseado nas três fontes marxistas: o materialismo histórico - dialético; a crítica a economia política; e a perspectiva da revolução para embasar o fenômeno da pobreza não como fato isolado ou marginal, mas como um problema estrutural, fundante e central do modo de produção capitalista (M.P.C). É comprovado ao longo da história, que para o capital desenvolver é necessário sociedades de classes antagônicas e diretamente ligada a venda da força de trabalho. Do ponto de vista econômico e político, a acumulação de riquezas se concentra nas mãos de poucos e o empobrecimento cada vez mais, nas mãos dos pobres que tem sua força de trabalho expropriada sem garantias de direitos em detrimento a ampliação da acumulação do capital e o avanço das forças produtivas gerando o EIR ( Exercito industrial de Reserva), que reflete diretamente no baixo salários dos trabalhadores, elevando o índice desemprego e piores condições de trabalho, que aos poucos a força de trabalho humano está sendo substituída permanentemente por maquinários, gerando riqueza por um lado e pauperização por outro. Pela perspectiva da revolução se parte do pressuposto, que a história dos homens é o resultado das relações sociais na sociedade capitalista marcada pelas lutas de classes, que não basta apenas conhecer, mas transformar e revolucionar através da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, salários justos e garantias de direitos.

Diante de todas as considerações afirmadas pelos os autores, a pobreza segundo pensamento marxista, não é determinada pelo ser individual ou coletivo, mas por um processo estrutural do modo de produção Capitalista, resultado do próprio desenvolvimento do Capital, que tem seu objetivo no lucro através do processo da mais-valia. “é apenas a relação entre trabalho não pago e trabalho pago da mesma população trabalhadora” (MARX,1980,I,p.721).

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