Livro: Por uma Outra Globalização - Milton Santos
Por: Juliana2017 • 26/8/2018 • 851 Palavras (4 Páginas) • 382 Visualizações
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e a outra a informação. Dentro dos países mais pobres, sobre tudo, informação e dinheiro impõe algo autônomo face a sociedade, mesmo tendo a economia como um elemento fundamental da produção.
A centralização da informação num numero limitado de empresas, que na realidade não transmite nada de diferente, apenas reescrevem de forma especifica faz com que ao invés de, permitir que toda a humanidade conheça tudo que o mundo é, acabando tornando-se frustrante por não sabe-lo devido a intermediação deformante. "O mundo se torna fluido, graças a informação, mas também ao dinheiro." (Pág. 66)
É vital para a globalização um Estado flexível aos seus interesse. De forma que, as privatizações mostram um capital que devora e exige sempre mais do território. Porem, não é que o Estado esteja sendo negligente, mas que se opõe aos interesses da população, tornando-se mais presente aos serviços ditados pela economia.
As empresas globais e a morte da politica.
De forma geral, se o Estado não pode ser solidário e nem as empresas podem ser altruístas, a sociedade fica a mercê, não tem quem a proteja. Porem, atualmente, fala-se muito em um ’terceiro setor", onde empresas privadas assumem o papel de fornecer assistência social, antes destinados ao poder publico. Entretanto, houve fragmento do território e da sociedade ao calculo das empresas, selecionando ajuda conforme os interesses dos doadores.
De certa forma, estamos assistindo uma não-politica, quer dizer que, a politica atual esta sendo feita pelas empresas, pois elas ditam as normas, normas essas bem rígidas, influenciando nas formas de comportamento. Alterando, de certo modo, as formas de relações sócias dentro de cada comunidade em que se instala, causando também diversos processos de desequilíbrio.
As empresas são apresentadas, de certo modo, como salvadoras das comunidades, demonstrando crescimento de empregos, investimentos e da economia local. Se empoderam das chantagens financeiras contra os Estados, caso não obtenha suas regalias. À médio prazo, produz-se as condições de desagregação e da desigualdade, evidentes no país, por meios das ações dos territórios, a crise geral de certa forma se instala entre os estados e municípios.
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