O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE

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Para tanto essa pesquisa apresenta o seguinte problema:

Quais adaptações didáticas são indispensáveis para favorecer a inclusão do aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

1.2 QUESTÕES NORTEADORAS

1. Como a escola pode intervir para atender melhor os alunos com TDAH?

2. O que são adaptações didáticas?

3. O TDAH e as comorbidades, o que são?

4. Caso o problema com o TDAH não seja tratado na infância poderá trazer conseqüências para a vida adulta?

1.3 OBJETIVOS

Os objetivos se dividem em Geral e Específicos.

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar como as necessidades educacionais especiais apresentadas pelo aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade podem ser atenuadas com a utilização de adaptações didáticas.

1.3.2 Objetivos Específicos

- Constatar as necessidades educacionais especiais apresentadas pelo aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade;

- Pesquisar sobre quais adaptações didáticas são essenciais para a inclusão satisfatória do aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade;

- Verificar o progresso do aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade com relação ao conteúdo e o caminho até o currículo;

- Classificar a utilidade da concepção de adaptações didáticas na atividade do orientador dirigida aos alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

Dessa maneira ao longo do trabalho a pesquisa irá confirmar ou não as seguintes hipóteses:

a) As adaptações didáticas podem aumentar as chances de ocorrências satisfatórias de inclusão do aluno com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade;

b) É necessário dar novo significado as operações teórico-práticas para favorecer uma inclusão de fato para os alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

1.4 JUSTIFICATIVA

Com o estabelecimento da inclusão no ambiente escolar e a repercussão desse assunto no mundo, onde o número de pessoas com necessidades especiais é cada vez maior, nas escolas cresce o número de alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com hiperatividade, um transtorno que dificulta a aprendizagem dos alunos, por causa da falta de atenção motivada pela hiperatividade. Para que esses alunos sejam atendidos em sua totalidade são necessárias adaptações didáticas e segundo Coll, Marchesi, Palacios&Cols, “capacidade da escola para adaptar a prática educativa às necessidades desses alunos” (COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2010, p.20), tais como: materiais curriculares, a preparação de ferramentas adequadas, a mediação no ambiente escolar e a presença dos atores envolvidos no sistema educativo: professores, pais e alunos.

Segundo Coll, Marchesi, Palacios&Cols:

Para serem atendidas, essas dificuldades requerem modificações que facilitem e reforcem o progresso destes alunos, tanto na organização quanto no funcionamento da escola, como nas adaptações no currículo e nos meios para ter acesso a ele. (COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2010, p.290)

É necessária uma ação motivada com a finalidade educativa para favorecer a inclusão satisfatória para o aluno com TDAH e esta pesquisa vai abranger tais processos. Segundo Cunha: “As adaptações pedagógicas estão focalizadas, portanto na interação entre as necessidades do educando e as respostas educacionais a serem propiciadas” (CUNHA, 2013, p. 179).

A importância deste tema caracteriza-se na experimentação de uma criança portadora de TDAH inserida no ambiente escolar, sendo observada pelo Atendimento Especializado e motivada didaticamente, apresentando assim resultados positivos relacionados ao seu progresso social e cognitivo.

Segundo Barkley: “O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade consiste de três problemas primários na capacidade de um indivíduo controlar seu comportamento: dificuldade em manter sua atenção, controle e inibição dos impulsos e da atividade excessiva” (BARKLEY, 2002, p.50).

A produção deste tema justifica-se também por desejar a inclusão e o aprendizado de fato das crianças que sofrem de TDAH e que por muitas vezes são vistos como indisciplinados, sem limites, mas que precisam de ajuda diferenciada e um novo olhar, não apenas inserindo-os no ambiente escolar, mas voltada para o desenvolvimento pleno desses indivíduos no meio social e no escolar, onde terão suas necessidades atendidas por meio das adaptações pedagógicas, por todos os atores envolvidos no processo educativo, mas focalizando o professor regente e da sala de recursos.

Coll, Marchesi, Palacios&Cols (2010) falam sobre as adaptações curriculares individualizadas que são importantes para que a inclusão ocorra e os alunos consigam obter um resultado satisfatório:

As adaptações curriculares individualizadas podem ser entendidas como um processo compartilhado de tomada de decisões, cujo objetivo é ajustar e complementar o currículo comum de modo a responder às necessidades educativas especiais dos alunos e conseguir seu máximo desenvolvimento pessoal e social. (COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2010, p.296)

Outro ponto que justifica este tema é a ruptura com o padrão preestabelecido nas unidades escolares, onde a Educação Especial Inclusiva é vista sob uma ótica inferior da Educação tida como normal, pois nem sempre é dada a importância necessária e a devida atenção ao portador do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Embasado nos aspectos específicos de agitação, inquietude, hiperatividade, falta de concentração, entre outros, gera preconceitos e hipóteses sobre a inserção no cotidiano escolar e nos grupos sociais em que os indivíduos interagem, tendo em vista o desenvolvimento cognitivo e psicomotor diferenciado dos demais alunos. Segundo Mantoan:

A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que