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ESTUDO DE CASO:TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Por:   •  30/3/2018  •  2.454 Palavras (10 Páginas)  •  390 Visualizações

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Ainda dorme na mesma cama que a avó. Teve uma boa adaptação. Tem amigos na escola, divide os brinquedos quando quer. Tem preguiça para guardar os brinquedos. No quarto sozinho, joga no computador, assiste TV e brinca. Na escola, ainda está no processo de aprendizagem (escrever, ler e calcular). É independente para ir ao banheiro, comer e se servir. Come, toma banho e veste-se sozinho.

L. - A mãe o planejou. Sua gestação foi tranquila, seu tipo de parto foi cesariana. Amamentou-o até um ano e dois meses. Seus primeiros alimentos começaram com cinco meses, como sopinha, frutas raspadas. O L começou a engatinhar com seis meses e caminhou com oito para nove meses. A mãe quem cuidou nos primeiros meses. Ele chorava pouco, tinha momentos de cólicas, seu primeiro tratamento foi quando tinha dois anos. Problemas respiratórios (asma). Iniciou o uso de bombinha (crise) e (preventiva) diariamente.

A tirada de fraldas foi com um ano e dez meses. Começou a dormir sozinho quando tinha três anos. Sua adaptação na escola iniciou quando tinha dois anos. Foi conturbada, chorava bastante, não aceitava ficar longe dos pais. Ficou apenas dois meses na escola, começou a ficar com a vó materna para mãe trabalhar.

Também não ficou muito com a vó, os pais procuraram outra escola que é a que está até hoje. Apresenta momentos de agitação, tendo dias que não quer ficar na escola e chora para voltar para casa. Tem poucos amigos. Dificilmente frequenta a casa dos mesmos. Tem mais amigos na escola, quando brinca com alguém não gosta muito de dividir seus brinquedos. Adora espalhar os mesmos e não recolher.

Sua ocupação é assistir filmes e desenhos. Pouco brinca no pátio, preferindo ficar no quarto ou junto com sua mãe e irmão. Em relação à alimentação, come sozinho. Nos momentos do banho, a mãe tem que passar o sabonete em seu corpo e após secá-lo, mas veste-se sozinho.

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08. Características atuais na aprendizagem e no relacionamento.

E.S. – dificuldade de esperar sua vez para algumas coisas. A fala é um pouco trancada, falta o respeito às vezes com os colegas. É interessado. Gosta de contar às novidades que tem em momentos de descontração. O menino está começando, a saber, esperar sua vez.

E está aprendendo a respeitar o próximo. Faz acompanhamento médico, não faz tratamento. Gosta de brincar com os colegas, trazendo novidades, dividindo os brinquedos (às vezes). Atendimento individual pelo menos uma vez na semana.

L. – as dificuldades que apresenta na aprendizagem são para entender e seguir tarefas e instruções. Para relembrar o que a professora acaba de dizer, escreve as letras, palavras ou números ao contrário. Manifesta irritação ou excitação com facilidade, com os colegas facilmente se estoura e quer agredir.

Não apresenta muito interesse em realizar as atividades propostas, apenas quando se fala que vai ao pátio aí se envolve e realiza com capricho.

Ele teve uma evolução sim nestes últimos meses, pois está reconhecendo seu nome na placa da chamada, escreve seu nome com auxílio da mesma e ajuda da professora. Para a família, está tudo certo com o L. A mãe relata que não teria motivos para procurar ajuda.

Não faz nenhum tratamento. Seu relacionamento na escola é razoável, pois normalmente se estranha com algum colega. L- não admite que alguém não dê ouvido a ele. Logo puxa o colega ou da um soco e fala: “estou falando contigo, tu não ouviu?!”. Os pais poderiam ser mais presentes na escola para saber como seu filho está se desenvolvendo.

Conversar mais com o mesmo a respeito de seu comportamento agressivo com os colegas, pois já foram mandados vários bilhetes para conversar com a professora e a pedagoga, tendo como resposta da mãe que não tem tempo.

09. Fundamentação teórica.

Dependendo das dificuldades apresentadas, os alunos não devem ser penalizados com mais uma retenção porque, além de não solucionar os seus

problemas, geralmente os agrava. As professoras passam a considerar sua obrigação ensinar também os alunos candidatos ao fracasso e esses, em alguns casos, percebendo a existência de maior empenho por parte da escola, acabam conseguindo obter sucesso.

Segundo Vygotsky, quando determinamos, por meio de testes, o nível em que as crianças se encontram, estamos, quase sempre, tratando apenas do seu nível de desenvolvimento potencial, ou melhor, aquilo que elas são capazes de fazer em colaboração com seus colegas e a partir do estímulo do professor.

Sob o ângulo do desenvolvimento potencial, a organização de classes separadas talvez não seja uma medida adequada, pois se corre o risco de agrupar, na mesma classe, crianças com baixo rendimento. A homogeneidade do grupo impede que as crianças convivam com diferentes níveis de conhecimento e que as mais fracas se beneficiem com o contato com as experientes ou mais capacitadas.

Além disso, a formação de grupos homogêneos incentiva um processo seletivo, seja porque os alunos das classes fracas geralmente são categorizados, como incapazes, deficientes, fracassados; seja porque estas classes geralmente são atribuídas às professoras mais inexperientes, e menos capacitadas para superar as dificuldades dos alunos.

É indiscutível a influência dos aspectos afetivos na aprendizagem e louvável que as professoras estejam atentas para essa questão, pois as crianças exigem mais do que o amor e o afeto das professoras e acabam demonstrando claramente que suas expectativas com relação à aprendizagem escolar é, em primeiro lugar, aprender.

Professores devem valorizar os conhecimentos dos alunos para que possam construir uma autoimagem positiva e criar um vínculo com a professora e, consequentemente, com a aprendizagem.

Ensino e aprendizagem só se tornam funcionais se caminharem lado a lado com a oferta de novos conhecimentos e se a professora os utiliza como ponte de partida para integrar o aluno ao conhecimento sistematizado, exigindo do professor um planejamento diário, que nem sempre é feito.

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O processo de avaliação deve refletir os progressos alcançados mesmo quando pequenos, e que, ao fazer com que a criança perceba sua evolução, a professora poderá motivá-la para a aquisição de novas aprendizagens.

Para que haja também um avanço na aprendizagem, é necessário que a criança possa perceber que pode “errar”

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