Transtorno de Deficit de Atençao e Hiperatividade

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da USP foram localizados 10 trabalhos sobre hiperatividade, defendidos em cursos de mestrado e doutorado nas seguintes áreas: Neurociências e

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Comportamento, Pediatria, Neurologia, Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Psiquiatria, Fisiopatologia Experimental e Educação. Estas dissertações e teses foram defendidas entre 2005 e 2011. Constatou-se a ausência de teses de livre docência defendidas sobre o tema na USP. No site do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), foram identificados 61 trabalhos sobre o tema hiperatividade, defendidos em universidades públicas e particulares brasileiras, sendo 50 dissertações de mestrado e 11 teses de doutorado. Ao realizar pesquisa em biblioteca digital no site da UNESP com a palavra-chave hiperatividade, foram encontrados 6 trabalhos, sendo 4 deles voltados ao estudo da criança hiperativa e defendidos nas áreas de Psicologia e Pediatria, entre 2007 e 2009. No site da UNICAMP foram identificados 32 trabalhos, entre dissertações e teses, que discutem o tema aqui estudado. São trabalhos defendidos em Faculdade de Ciências Médicas, no Instituto de Química e na Faculdade de Odontologia. Diversos pesquisadores discutem o relevante tema da Educação e possibilitam debates a respeito da hiperatividade (GOLDSTEIN, 1998; TOPAZEWSKI, 1999; SAMARA, 2000; ANDRADE, 2000; SILVA, 2003; TIBA, 2002; SAMPAIO, 2011). Cada vez mais no Brasil a idéia de que problemas neurológicos sejam os responsáveis por problemas de aprendizagem de crianças que não apresentam deficiências evidentes vem sendo aceita , como afirma Garrido (2010): A idéia de que dificuldades de aprendizagem na escola, entre crianças sem nenhuma deficiência evidente, são causadas por problemas neurológicos é cada vez mais aceita no Brasil. Fala-se de uma doença que, apesar de constituir objeto de numerosas pesquisas, até hoje não conseguiu ser evidenciada. Apesar da ausência de comprovação, um número crescente de crianças vem sendo diagnosticadas como portadoras de transtorno por déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e de dislexia (GARRIDO, 2010, p.vi). A respeito do TDAH, pode-se afirmar que é um transtorno que tem como características problemas relacionados a desatenção, hiperatividade e impulsividade. Breinis (2006) afirma que:

O transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) na criança é caracterizado por uma série de problemas relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. O TDAH é um distúrbio bio-psicossocial, isto é, parece haver vários fatores genéticos, biológicos,

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sociais e vivenciais que contribuem para a etiologia do problema (BREINIS, 2006).

A partir do que afirma Bromberg (2008) pode-se entender que as crianças com TDAH parecem enfrentar problemas com regras, o que se aprende de forma sistemática na escola. A partir disso, pode-se afirmar que essas crianças parecem não corresponder ao que se espera delas no sistema de ensino tal como está organizado, com exigências como concentração, ficar quieto num mesmo lugar e fazer lições escritas: Considerados como grupo, alunos com TDAH parecem ter potencial de aprendizagem igual ao das outras crianças. Entretanto, é na escola que eles enfrentam seus maiores problemas. Já na Educação Infantil, a criança precisa aprender a lidar com as regras, a estrutura e os limites de uma educação organizada. Cada vez mais, o sucesso na escola depende da capacidade do aluno de se concentrar durante longos períodos, permanecer quieto num mesmo lugar, fazer lições escritas e esperar meses para receber um boletim nem sempre representativo de suas inúmeras horas de trabalho. É importante que pais e professores entendam o funcionamento do sistema educacional e os motivos que levam esse aluno a não corresponder ao que se espera dele (BROMBERG, 2008). Mas, o que tem sido estudado em dissertações e teses sobre a hiperatividade e o TDAH? 2. O TEMA HIPERATIVIDADE EM DISSERTAÇÕES E TESES BRASILEIRAS Na presente pesquisa, foi realizada uma análise documental. Para tanto, procedeu-se