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O Fichamento

Por:   •  14/10/2018  •  1.534 Palavras (7 Páginas)  •  246 Visualizações

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A educação que Roma fez, e o que ela ensina (p. 48 -- 53). Quinto capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. "[...] educação doméstica busca a formação da consciência moral. O adulto educado que ela quer criar é o homem capaz de renúncia de si próprio, de devotamento de sua pessoa à comunidade." (p. 49) "A educação de uma comunidade dedicada ao trabalho com a terra foi durante séculos uma formação do homem para o trabalho e a vida, para a cidadania da comunidade igualada pelo trabalho." (p.49) "A educação que serve, longe da Pátria, aos filhos dos soldados e funcionários romanos sediados entre os povos vencidos, serve também para impor sobre eles a vontade e a visão de mundo do dominador. (p. 52 -- 53)

Educação: isto e aquilo, e ao contrário de tudo (p. 54 -- 60). Sexto capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. "Não há liberdade no país e a educação não tem tido papel algum nos últimos anos para a sua conquista; não há igualdade entre os brasileiros e a educação consolida a estrutura classista que pesa sobre nós; não há nela nem a consciência nem o fortalecimento dos nossos verdadeiros valores culturais." (p.56) "Não há apenas idéias opostas ou idéias diferentes a respeito da Educação, sua essência e seus fins. Há interesses econômicos, políticos que se projetam também sobre a Educação. Não é raro que aqui, como em toda parte, a fala que idealiza a educação esconda, no silêncio do que não diz, os interesses que pessoas e grupos têm para os seus usos." (p. 59 -- 60).

Pessoas "versus" sociedade: um dilema que oculta outros (p. 61 -- 72). Sétimo capítulo.

"De acordo com as idéias de alguns filósofos e educadores, a educação é um meio pelo qual o homem [...] desenvolve potencialidades biopsíquicas inatas, mas que não atingiriam a sua perfeição[...] sem a aprendizagem realizada através da educação." (p.61) "[...] maneira de compreender para que serve a educação é decorrência de um "esquecimento", ou de um ocultamento de que, afinal, por mais louvável que seja, a educação é uma prática social entre outras." (p.68)

"[...] a educação afinal é pensada como o exercício do educador sobre a alma do educando, com o propósito de purificá-la do mal que existe na ignorância do saber que conduz à salvação." (p. 69 -- 70)

[...] a educação [...] é inevitavelmente uma prática social que, por meio da inculcação de tipos de saber, reproduz tipos de sujeitos sociais." (p.71)

Sociedade contra Estado: classe e educação (p. 73 -- 97). Oitavo capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. "A idéia de que a educação não serve apenas à sociedade, ou à pessoa na sociedade, mas à mudança social e à formação consequente de sujeitos e agentes na/da mudança social, pode não estar escrita de maneira direta nas "leis do ensino". Afinal, as leis quase sempre são escritas por quem pensa que nem elas nem o mundo vão mudar um dia. Mas as suas conseqüências podem aparecer indiretamente" (p. 78 -- 79) "[...] quando a educação é imaginada [...] como o único ou principal instrumento de qualquer tipo de transformação de estruturas políticas, econômicas ou culturais, sem que haja a lembrança de que ela própria é determinada por estas estruturas, estamos diante de pequeno acesso de "utopismo pedagógico". (p.82) "Antes de se inventarem políticas de desenvolvimento, a educação era prescrita como um direito da pessoa, ou como uma exigência da sociedade, mas nunca como um investimento" (p.83) "Dentro de um tipo de ordem social assim dividida, a educação [...] perde a sua dimensão de um bem de uso e ganha a de um bem de troca." (p.93) "Poucos espaços de trabalho social são hoje, tão pouco comunitários e democratizados entre os seus diferentes praticantes, como a educação."(p.96)

Esperança na educação (p. 98 -- 110). Nono capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. "[...] a educação sobrevive aos sistemas e, se em um ela serve à reprodução da desigualdade e à difusão de idéias que legitimam a opressão, em outro pode servir à criação da igualdade entre os homens e à pregação da liberdade" (p.99) "Só o educador "deseducado" do saber que existe no homem e na vida poderia ver educação no ensino escolar, quando ela existe solta entre os homens e na vida." (p.109) "Acreditar que o ato humano de educar existe tanto no trabalho pedagógico

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