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FICHAMENTO MISTO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  5/11/2017  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  682 Visualizações

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Existem muitos problemas que impedem que a educação inclusiva atinja o objetivo desejado, um deles é o despreparo dos professores. A preparação profissional do professor envolve aspectos de natureza formal, como uma boa graduação, especialização, esta sempre bem informado, ler, entre outras coisas, é evidente que isso tudo faz parte no contexto.

Mas acreditamos que além dessa formalidade tem que está acompanhado o desejo de fazer, pois o verdadeiro educador reúne seus esforços no sentido de encontrar novos caminhos, novas possibilidades, desenvolver potencialidades antes impensadas.

Pois o professor aprende quando ensina também, e ensinar é um ato coletivo, no qual o professor disponibiliza a todos os alunos sem exceção um mesmo conhecimento.

O professor, na óptica da educação inclusiva, não é aquele que ministra um “ensino diversificado” para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficiência) ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular.

É nesse contexto de relação aluno-professor que se diluem um fenômeno muito maior que é a inter-relação entre dois sujeitos aprendizes.

Como disse o escritor Paulo Freire. “Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educar, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado também educa” “apud” (Freire, 2005, p.79).

O aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogênea e regulada pelo sujeito da aprendizagem, independentemente de sua condição intelectual ser mais ou menos privilegiada.

Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. [pic 4]

A LDB no Art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”.

Mais uma vez fala do preparo do educador para o oficio, que infelizmente existe ainda professores de nível médio sem preparo suficiente para atuar nesse campo e no novo modelo de ensino, continua com as antigas metodologias e praticas que não atingi o publico almejado tornando-se ineficiente o feedback.

É uma urgência, pois temos que deixar o modelo de educação onde apenas se transmitem instrução para o modelo onde se constrói conhecimento, não podendo ficar no modelo que foi repassado o que foi aprendido na antiga (antigo magistério) forma de ensino sem sensibilidades, como disse o professor Rebem Alves “Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas sem sentido”.

Salientamos que toda regra existe exceções existe professores, que mesmo sem uma graduação, tem uma sensibilidade excelente, além de inovar na prática e metodologia, tem um olhar diferenciado paras o outro, tem percepção, visão e comprometimento com o ensino aprendizado dos seus alunos independentemente da situação do mesmo.

Qual o papel da escola! Enquanto instituição representa o espaço onde devem ser construídas as teias do conhecimento de maneira sistemática, porém não é o único lugar onde se constrói conhecimento.

Esse espaço físico possui grande importância para o corpo discente, uma vez que este será cenário diário de estudo, discussões, debates, reflexões, convívios sociais e lazer.

Deve ser convidativo para os alunos, representando relações de intimidade e afetividade, que pode se manifestar através de apreciação visual ou estética e pelos sentidos a partir de uma longa vivência, o lugar onde o aluno incluso desenvolve-se em todos os lados da vida, alguns mais outros menos.

Mas, acima de tudo, a escola tem a tarefa de ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, a discutir, a trocar pontos de vista. É na escola que desenvolvemos o espírito crítico, a observação e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões. [pic 5]

A escola especial foi criada para substituir a escola comum no atendimento a alunos com deficiência, assumindo o compromisso da escola comum, sem uma definição clara do seu próprio.

Como disse o escritor Paulo Freire. “é na inconclusão do ser, que se sabe como tal, que se funda a educação com processo permanente”.

É importante esclarecer que houve um tempo em que se entendia que esses alunos não eram capazes de arcar com o compromisso primordial da escola comum de serem introduzidos no mundo social, cultural e cientifico.

O que é inclusão? Uma prática social de inclusão supõe o repúdio definitivo de práticas e relações sociais discriminatórias, calcado num profundo processo de mudanças de uns em relação aos outros.

Com o advento da inclusão escolar denunciou, nitidamente, essa impossibilidade, provocando muitas dúvidas sobre o papel da escola especial e até mesmo sobre a sua continuidade. Já com o movimento da integração escolar isso não aconteceu de forma tão categórica.

Para pedagoga, mestre e doutora em educação, Maria Teresa Engler Mantoan: “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças.” Para a educadora, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa.

Mas o processo de inclusão é a luta pelo reconhecimento da igualdade de valores e direitos entre os seres humanos, é um processo de construção de uma sociedade para todos.

Consideramos que o tema Inclusão vem tomando mais espaço na mídia, a própria sociedade ainda se encontra paralisada nos padrões individualista diante daquilo que não é espelho, ou seja, diante do diferente e desta forma os movimentos da inclusividade não podem ainda prescindir dos instrumentos midiáticos.

Vivemos em um contexto onde a sociedade já se despertou para as necessidades vitais das camadas sociais que compõem as minorias, neste sentido, entendidas com as que estão à margem da sociedade tida dentro dos padrões de normalidade.

Estas minorias são compostas por sociedade de risco, resultando em exclusão social de caráter não individual, ou seja, uma situação de privação social e coletiva. [pic 6]

A ética da inclusão é um imperativo do direito da cidadania, e fundamenta-se no direito que as pessoas

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