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FICHAMENTO - O QUE É EDUCAÇÃO

Por:   •  5/6/2018  •  2.409 Palavras (10 Páginas)  •  230 Visualizações

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tipo de magia ou artesanato. ” (Pág.19).

“Assim, tudo o que é importante para a comunidade, e existe como algum tipo de saber, existe também como algum modo de ensinar. ” (Pág.22).

Conceitos Orientadores:

Endoculturação: que é o processo em que o indivíduo adquire as especificidades de determinada cultura, a fim de “torná-lo pessoa” dentro de sua comunidade.

Conclusão do Capítulo: Havendo importâncias para o partilhar de saberes, a partir das tribos o conhecimento começa a tomar formas de ser repassado. Ainda não há uma formalização para ele, mas as vivências não são ignoradas. As relações sociais são chave para a transferência dessa educação, com a intenção de formar “homens”, por exemplo.

Então, surge a escola. (Páginas 27-35). Capítulo 3.

Ideia Central: Aqui o autor trabalha o surgimento do ensino, a transformação da educação em ensino. Esse processo se dá quando surgem os conflitos de interesses, ou seja, a partir do momento em que o trabalho e o poder de determinada comunidade são divididos, gerando, divisões sociais que trazem como uma de suas consequências a divisão do saber. Também surgem especialistas que se apropriam de determinadas áreas do conhecimento comunitário e criam códigos específicos para repassá-los.

Principais Argumentos:

“[...] o que faz, o que se sabe com o que se faz e o que se faz com o que se sabe [...] de saber e de ensinar a saber. ” (Pág. 27).

“[...] educação de minorias privilegiadas, destinadas por herança aos cargos de chefia. ” (Pág. 31).

“Espaço que apenas reúne pessoas e tipos de atividade e onde viver o fazer faz o saber. ” (Pág. 32).

“[...]existe a educação sem haver a escola e existe a aprendizagem sem haver o ensino especializado e formal, como um tipo de prática social separada das outras. ” (Pág. 32).

Conceitos Orientadores:

Hierarquização de ensino: utilizado para determinar a diferenciação das categorias e interesses de ensino.

Conclusão do Capítulo: Mesmo após a hierarquização dos tipos de saber, a ideia antes abordada acerca da educação não desaparece totalmente, pois é a forma inata de cada sociedade. E é somente após esse contato natural com a educação que os membros são apresentados a este ensino voltado ao jogo de interesses.

Pedagogos, mestres-escola e sofistas. (Páginas 36-47). Capítulo 4.

Ideia Central: Há uma análise da forma como se deu a educação na Grécia antiga, que era estritamente de relações interpessoais até o momento em que a educação se tornou questão de Estado. Reitera que a educação grega é dupla, ou melhor, dividida entre o saber tecne e o saber teoria. Estabelece que essa dualidade persiste na educação contemporânea. Aprofunda acerca do ideal de educação grega, Paideia. Critica a esse modelo, pois para ele as crianças são olhadas a partir do que querem que elas sejam, e não a partir do que elas realmente são.

Principais Argumentos:

“Esta educação grega é, portanto, dupla, e carrega dentro dela a oposição que até hoje a nossa educação não resolveu. ” (Pág. 37).

“Diferenças de saber de classe dos educandos produziram diferenças curiosas entre os tipos de educadores da Grécia antiga. De um lado, desprezíveis mestre-escola e artesãos-professores; de outro, escravos pedagogos e educadores nobres, ou de nobres. ” (Pág.42).

“De algum modo, é uma educação contra a criança, que não leva em conta o que ela é, mas olha para o modelo do que se pode ser, e que anseia torna-la depressa [...]” (Pág. 47).

Conceitos Orientadores:

Paideia: onde o homem é educado desde criança para ser um cidadão que saiba viver na cidade.

Saber tecne: saber técnico, que instrui para a realização de trabalhos, destinado ao escravo e ao artesão livre

Saber teoria: saber teórico, que instrui para ser um cidadão nobre, destinado a aristocracia.

Conclusão do Capítulo: A estratificação do saber aparece como forma de viabilizar a organização das classes, tanto pela produção quanto ao que receber por saber.

A educação que Roma fez, e o que ela ensina. (Páginas 48-53). Capítulo 5.

Ideia Central: Explica a forma como era dada a educação na Roma antiga. Inicialmente nessa sociedade a família desenvolvia o papel fundamental para a educação das crianças. Mas aqui também a estratificação da sociedade gerou uma divisão do saber. Relata que a educação em Roma só passou a ser questão de Estado após a chegada do cristianismo no século IV D.C e, também, que herdamos a estrutura educacional formulada nessa época, no que diz respeito a complexidade e cronologia do ensino. Ressalta que a educação romana foi fundamental para a difusão da cultura latina na Península Itálica, Europa, Ásia e Norte da África.

Principais Argumentos:

“A criança começava a aprender em casa, com os mais velhos, e quase tudo o que aprendia era para saber e preservar os valores do mundo dos mais velhos, dos seus antepassados. ” (Pág.49).

“[...] começa a haver um modelo de educação para cada um, e limites entre um modelo e outro. ” (Pág.51).

“A educação do conquistador invade, com armas mais poderosas do que a espada, a vida e a cultura dos conquistados. ” (Pág.52).

Conceitos Orientadores:

Primeira educação: usado para explicar a importância de as primeiras

experiências da criança se darem no ambiente e no seio de sua família até os 7 anos.

Conclusão do Capítulo: Os conflitos por dominância (propriedade) do saber mais uma vez segregam o ensino, e faz com que a primeira educação e o que os especialistas repassavam batesse de frente.

Educação:

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