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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Por:   •  15/4/2018  •  7.461 Palavras (30 Páginas)  •  386 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

Este trabalho visa abordar o instituto do Atendimento Educacional Especializado como forma de inclusão de pessoa com déficit de cognição e deficiência física, afim de proporcionar uma educação mais digna ao deficiente físico. Buscando dar maior efetividade ao seu aprendizado, bem como, proporcionar sua adaptação ao convívio em sociedade. O propósito deste trabalho é além de apresentar os diferentes aspectos de inclusão na área educacional, e demonstrar a forma como a educação especializada inclusiva pode ser inserida com maior efetividade nas escolas brasileiras. Com objetivos de compreender a importância do ensino especializado e adequado, apresentar técnicas e adaptações voltadas ao deficiente físico e principalmente valorizar e respeitar o ser humano deficiente físico.

Ao iniciar a pesquisa, percebemos a legislação educacional evolui passo a passo, com o intuito de proteger os alunos em formação e fornecer subsídios para o seu desenvolvimento em sociedade. Este trabalho visa demonstrar a importância que a família e amigos têm na vida desses estudantes e quais posturas as escolas devem ter frente a tais situações. Com a justificativa de analisar e propor novos métodos de ensino e vencer paradigmas existentes na sociedade, observando as dificuldades vividas pela pessoa com deficiência, o descaso da sociedade, o despreparo do profissional educador e gerar meios de ligação entre a família, a escola e o deficiente físico, de acordo com a legislação vigente e referencias que visam o pleno desenvolvimento do educando e especializar o profissional que age na educação inclusiva, com alternativas eficazes e de fácil aquisição, que facilitam a transmissão do conhecimento.

O fator principal envolvendo esse tipo de inclusão educacional baseia-se na responsabilidade da Escola em providenciar todos os meios necessários para que todos os alunos se sintam iguais perante as diferenças e diversidades existentes neste ambiente, proporcionando atendimento educacional especializado e utilizando procedimentos como: Estimulação essencial, Tecnologia assistiva, Comunicação Aumentativa e Alternativa, matérias escolares pedagógicos e ambientes acessíveis ao deficiente, assim, um ambiente propício para que todos na escola se tornem seres humanos mais tolerantes, amorosos e sensíveis com os problemas dos outros.

O levantamento de dados sobre a relação do deficiente na sociedade e na escola, abrangendo todos os desafios contidos nas pesquisas bibliográficas, dados coletados na internet, através da legislação vigente no Brasil, que dão ênfase a valorização do educando portador de necessidades especiais, através de instrumentos práticos, promovendo a qualificação dos estudos e das experiências vivenciadas.

O fenômeno da inclusão ainda é novo em nosso país, portanto, ainda há muito que se estudar acerca das diversas controvérsias e bem como apontar as possíveis soluções para que nenhuma pessoa com deficiência possa ser tolhida do seu direito de aprender e viver em sociedade.

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- DESENVOLVIMENTO

A sociedade através da história demonstra ter dificuldade em lidar, com as diferenças, as desigualdades, em respeitar as diversidades, e em assentir as pessoas com deficiência, em razão do obstáculo em lidar com as divergências. Portanto, surgiram a discriminação e o preconceito.

Segundo Nogueira (2008), “na história da humanidade, o deficiente sempre foi vitima de segregação, pois a ênfase era na sua incapacidade física, e, em sua anormalidade. Até o século XV crianças deformadas eram jogadas nos esgotos”.

As pessoas com deficiências não tinham direito à vida, pois eram consideradas pela família como punição dada por Deus e seres não abençoados. Já na Grécia antiga, a beleza era adorada e almejada então os deficientes eram ocultos ou mortos, em Roma, os bebês com deficiência eram abandonados a beira de rios.

“Nestes a concepção de deficiência variou em função das noções teológicas de pecado e de expiação. A explicação reside na visão pessimista do homem, entendido como uma besta demoníaca, quando lhe vem a faltar à razão ou ajuda divina”. (PESSOTI, 1984, p.12).

Com a expansão do Cristianismo as pessoas com deficiência foram reconhecidas como filhos de Deus, surgindo assim às instituições religiosas que atendiam por caridade. Lá eram tratados como indivíduos incapazes.

Há relatos antigos de que às deficiências foram tratadas por meios místicos como magia, astrologia, entre outros.

Só a partir do século XVIII, a medicina descobriu através de estudos que a deficiência é um dano e anomalia do organismo. De acordo com PESSOTTI (ibidem p.72):

O desenvolvimento da ciência permite questionar os dogmas religiosos e começam a surgi estudos mais sistemáticos na área médica visando explicar tais comportamentos. Os estudos na área da medicina permitiram verificar que muitas deficiências eram resultantes de lesões e disfunções no organismo.

No século XX ouve contribuição do conhecimento científico para a segregação dos portadores de necessidades especiais na vida social. Nessa época as mudanças foram se originando, fazendo com que deficientes passassem a possuir direitos e deveres inserindo-os na sociedade, aparece em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o artigo informa:

“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direito”. (BOBBIO, 1992, p.262).

Só na década de 60 e 70, os deficientes começaram a ser realmente valorizados e surgiram movimentos que lutaram a favor dos direitos e pela integração social e incluir no ambiente educacional e passou a ser reconhecida de acordo com Warnock de 1978, como uma necessidade educacional. E Ainda segundo Mary Warnock, inicialmente deve-se aumentar o conhecimento das crianças através do mundo em que vivem e de suas atitudes vivenciadas no dia-a-dia. No próximo momento a possibilidade de promover independência e auto-suficiência, através de conteúdos que permitissem a estas crianças uma forma de exercer suas funções como cidadãos plenos e conscientes.

Segundo MARCHESI e MARTIN (1995, p. 11):

O

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