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A PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Por:   •  15/11/2018  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  284 Visualizações

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Henri Wallon

Nascido na frança no ano de 1879, filósofo e médico mais com proximidades explícita em relação a área da educação. Em 1914 exerceu sua função de medico servindo o exercito francês permanecendo no front de combate tendo contato com lesões cerebrais de ex combatentes isso fez com revisse posições neurológicas que haviam desenvolvido com crianças com deficiência. Em 1931, atuou como medico de instituições psiquiátricas consolidando assim seu interesse pela psicologia da criança.

Atuando na 2ª guerra na Resistencia francesa conta os alemães, foi perseguido pela Gestapo, teve que viver clandestinamente., tornando-se o encarregado de conferencias sobre psicologia da criança na Soborne e outras instituições de ensino superior de 1920 a 1937. Em 1925 fundou um laboratório destinado a pesquisas e atendimento a crianças com deficiência, no mesmo ano publicou uma tese de doutorado “A criança turbulenta” iniciando assim, sua longa trajetória de produção de livros voltados a psicologia da criança.

Filiou-se ao Partido Comunista em 1942, do qual já simpatizava, manteve ligação com o partido ate o final da vida. Em 1948, cria a revista “Enfance”. Nesse periódico, que ainda hoje tenta seguir a linha editorial inicial, as publicações servem como instrumento de pesquisa para os pesquisadores em psicologia e fonte de informação para educadores.em 1962, veio a falecer.

Abordagem de Henri Wallon

Através da genética se percebe a gênese da inteligência é organicamente social isso para Wallon, ou seja, “o ser humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura para se atualizar” (Dantas, 1992). A teoria é centrada na psicogênese da pessoa completa no desenvolvimento cognitivo para Wallon.

Henri Wallon mudou o seu modo de analisar, ao pensar no desenvolvimento humano, começando a estudar a partir do desenvolvimento psíquico da criança. O desenvolvimento da criança aparece descontínuo, marcado por contradições e conflitos, resultado da maturação e das condições ambientais, provocando alterações qualitativas no seu comportamento em geral.

Com um estudo realizado na criança contextualizada, onde se sucedem as etapas do desenvolvimento é marcado por rompimentos, regressos e reviravoltas, provocando profundas mudanças. A passagem de estágios de desenvolvimento neste sentido não se dá na sequencia, mas, reformulando, no momento da passagem instalasse de uma etapa a outra, crises que afetam a conduta da criança. Conflitos se instalam nesse processo e crescem na circunferência quando os resultados dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente em que vive, estruturado pelos adultos e pela cultura e cresce para dentro não se desenvolve é quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa (Galvão, 1995). Esses conflitos são propulsões do desenvolvimento.

O desenvolvimento do ser humano apresenta 5 estágios por Galvão (1995) predomina fases afetiva e cognitiva:

- O impulso-emocional: que é gerado nos primeiros anos de vida;

- Sensório-motor e projetivo: vai ate os três aos seis anos. Dá a criança mais autonomia na manipulação de objetos e na exploração de espaços;

- Personalismo: ocorre dos três aos seis anos. Ocorrendo a construção da consciência e reorientando as crianças pelos interesses as pessoas;

- Categorial: os progressos intelectuais direcionando o interesse da criança para o conhecimento, para as coisas e conquista do mundo exterior;

- Predominância funcional|:ocorrendo na nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.

Na alternância funcional que é estágio entre as formas de atividades e de interesses da criança, onde cada fase é predominante ( de domínio, afeto, cognição), incorpora as conquistas realizadas pela outra fase, construindo-se reciprocamente, num permanente processo de integração e diferenciação. Wallon, deixou-nos, um concepção da motricidade, da emotividade, da inteligência humana e, sobretudo, uma maneira original de pensar a Reformular os seus problemas isso é psicologia infantil.

A psicologia genética estuda os processos psíquicos em sua origem, parte da analise dos processos primeiros e mais simples, pelos quais cronologicamente passa o sujeito. Wallon propõe a psicogênese da pessoa completa, o estudo do desenvolvimento. Considera que não é possível selecionar um único aspecto do ser humano e vê o desenvolvimento nos vários campos funcionais se distribui a atividade infantil (afetivo, motor e cognitivo).

Para ele o estudo do desenvolvimento humano deve considerar o sujeito como “geneticamente social” e estudar a criança contextualizada, nas relações com o meio. Wallon recorreu a outros campos de conhecimento para aprofundar a explicação dos fatores de desenvolvimento ( neurologia, psicopatia, antropologia, psicologia animal). Segundo o mesmo, a atividade do homem é inconcebível sem o meio social, porém as sociedades não poderiam existir sem indivíduos que possuam aptidões como a da linguagem que pressupõe uma conformação determinada do cérebro, haja vista que certas perturbações de sua integridade, privam o indivíduo da palavra. Vemos então que para ele não é possível dissociar o biológico do social no homem. Esta é uma das características básicas da sua Teoria do Desenvolvimento.

De acordo com Dantas (1992) Wallon, concebe o homem como sendo genética e organicamente social e a sua existência se realiza entre as exigências da sociedade e aas do organismo. Destacava nas teorias de Piaget as contradições e dessemelhanças entre as suas teorias, pois, considerava esse o melhor procedimento quando se busca o conhecimento. Por parte de Piaget existia uma constante disposição em buscar a continuidade e complementaridade de suas obras. Os dois se propunham a análise genética dos processos psíquicos, no entanto, Wallon pretendia a gênese da pessoa e Piaget a gênese da inteligência.

Com a psicanalise de Freud mantém uma atitude de interesse e ao mesmo tempo de reserva. Embora, com a mesma formação (neurologia e medicina) a pratica de atuação os levou a caminhos diferentes. Freud abandonando a neurologia para dedicar-se a terapia das neuroses e Wallon mantém–se ligado a esta devido ao seu trabalho com crianças com distúrbios de comportamento.

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