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A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA

Por:   •  17/12/2018  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  253 Visualizações

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Algumas mudanças são necessárias para a melhoria do ensino de Química, dentre elas, a prática experimental, a inovação curricular, a formação docente, a produção e aplicação do material didático e a relação do conteúdo com o cotidiano, no qual, o aluno pode perceber a importância da explicação do conteúdo trabalhado.

A melhoria do ensino para uma aprendizagem de qualidade implica em perceber que os sujeitos aprendem quando participam ativamente da construção de sua aprendizagem, isso requer que a escola crie táticas pedagógicas possibilitando o aluno relacionar o que aprende dentro de sala com situações que vive em seu cotidiano.

[...] a transformação da qualidade que se procura promover na formação dos jovens, irá conviver com mudanças quantitativas e qualitativas, decorrentes de processos sociais e culturais mais amplos. A perspectiva dos jovens brasileiros é obter qualificação para a vida e para o trabalho, já ao longo de toda a educação básica. Expectativas equivocadas somadas a um ensino descontextualizado resultam em desinteresse e baixo desempenho (PCN’s, 1997, p.31).

Os professores que usam novas atitudes no seu método de ensinar são àqueles que têm sua formação contínua e estão reinventando a educação do Brasil. Conforme os PCN’S (1997, 38 ) “na reflexão sobre a própria prática, acabam emergindo também traços da história da vida dos profissionais, que podem conduzir reflexões sobre as crenças que permeiam seu conceito de ensino e aprendizagem”. Identificar pontos de partida e obstáculos facilita o desenvolvimento de estratégias e a mobilização de recursos para a construção da nova escola do ensino médio. (BRASIL, 1997)

Segundo Krasilchik (2004), o ensino de Química nas escolas ainda é bastante teórico, prendendo-se a descrição e segmentação dos conteúdos na qual se visa apenas à memorização de nomes e conteúdos. O ensino deve proporcionar ao aluno a oportunidade de visualizar os conteúdos de forma mais significativa, pois assim o aluno poderá ter um crescimento intelectual, moral e ético frente a sociedade que vive.

Para Oliveira e Abreu (2004), o ensino a partir da experimentação nas escolas deu início com os trabalhos experimentais desenvolvido em universidades e que tinham como objetivo a formação de novos cientistas. Hoje em dia, as aulas práticas na disciplina de Biologia tem acontecido de forma rara, no qual o professor usa essas aulas práticas para a compreensão das teorias, possibilitando aos alunos somente o entendimento de determinado conteúdo.

As atividades práticas no ensino de Química devem contribuir para o desenvolvimento de habilidades importantes, na construção do pensamento, possibilitando que o aluno não apenas memorize conteúdos, no qual, o aluno é um expectador sem ação no processo de construção do seu conhecimento.

Sales e Ferreira (2000), afirmam que as aulas práticas no ensino têm as funções de despertar e manter o interesse dos alunos, envolver os estudantes em investigações científicas, desenvolvendo habilidades e competências para resolver problemas e compreender conceitos básicos.

Ao propor atividades práticas aos alunos, não estamos os comparando com jovens cientistas. É necessário explicar a diferença do trabalho que eles estão desenvolvendo com o trabalho que os jovens cientistas fazem, levando em conta o envolvimento de cada um e os propósitos das atividades. Com o propósito de desenvolver seu conhecimento. Segundo Nunes (2003) um modelo útil e produtivo é aquele que permite aos educandos formular previsões e propor explicações para os fenômenos que observam.

Para Amaral (1997), as pesquisas são atividades em que os alunos, investigam um conjunto de fenômenos reais ou virtuais e a partir da realização de observações e experimentos tiram conclusões sobre determinado fenômeno.

Conforme Hodson (1992) as práticas que se baseiam em pesquisas são apropriadas para trabalhar assuntos relacionados à natureza da atividade científica contemplando.

Para favorecer a superação de algumas das visões simplistas predominantes no ensino de ciências é necessário que as aulas de laboratório contemplem discussões teóricas que se estendam além de definições, fatos, conceitos ou generalizações, pois o ensino de ciências, a nosso ver, é uma área muito rica para se explorar diversas estratégias metodológicas, no qual a natureza e as transformações nela ocorridas estão à disposição como recursos didáticos, possibilitando a construção de conhecimentos científicos de modo significativo (RAMOS, ANTUNES; SILVA, 2010, p. 8 )

Atualmente, o conhecimento é fundamental tanto para a inclusão do homem no trabalho quanto sua compreensão de si mesmo e dos fenômenos da natureza, bem como da tecnologia que estão ao seu redor, assim, a Ciência contribui para uma melhor qualidade de vida e para tomada de decisões em seus diversos contextos.

A educação deve formar indivíduos que entendam o ambiente em que vivem, que sejam capazes de criticar, opinar, tomar decisões socialmente significativas. Se o indivíduo não tem estes conhecimentos, não há como se posicionar corretamente a respeito das decisões importantes que o envolve.

Para Krasilchik (2004), as aulas de laboratório têm um lugar insubstituível no ensino de Química, pois desempenham funções únicas: permitem que os alunos tenham contato direto com os fenômenos, manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos.

As aulas práticas são uma modalidade pedagógica de suma importância, onde os educandos põem em prática conteúdos aprendidos em sala de aula sobre fenômenos naturais ou tecnológicos e que estão presentes em seu cotidiano.

Como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social, a aula prática torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão, a partir de modelos que representem o real.

Neste tipo de aula, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica ao revelar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses levantadas e o conhecimento científico.

Com as aulas práticas espera-se que o aluno construa um conhecimento significativo e não de memorização, o que na verdade não é conhecimento e sim, uma simples reprodução de conceitos, sem valor algum.

Segundo Freire (2006), uma aprendizagem significativa requer a participação dos alunos na construção do conhecimento. Para tanto, acha-se importante a experimentação na Biologia, não uma experimentação como um receituário que empobrece a atividade,

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