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Teoria da Restauração - Capítulo 6

Por:   •  6/11/2018  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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Na restauração, a palavra ruína pode ser considerada, segundo BRANDI, como “reconhecimento e exigência de um ato a ser desenvolvido para a sua conservação.” Também cita que “Esse conceito técnico de ruína foi ara nós explicitado no que concerne à historicidade, como ponto mais remoto a que poderíamos remontar, no raio de ação do restauro, em relação àquilo que se revelasse a atualização humana”.

Brandi apresenta a questão da ruína a partir da ótica fenomenológica, explica que a palavra não é adequada a ser utilizada como um “fato perdido”, mas sim pelo lado estético. Como por exemplo, temos as esculturas do Palácio Bevilacqua, Vênus Marinha do Museu de Rodes, etc.

Brandi apresenta a questão da necessidade de respeito da ruína, tendo como principal objetivo prezar a autenticidade da obra, sem dizer que não podemos utilizá-la.

(...) Podemos tão só reforçar o conceito de que a ruína, também para a instância estética, deve ser tratada como ruína e a ação a conduzir deve permanecer conservativa e não integrativa. Vê-se que também sobre esse ponto a instância histórica ou a instância estética coincidem na hermenêutica da obra a ser empreendida sob forma de restauração.(...) BRANDI, 2004, pg 78

Em seu livro, Brandi cita vários exemplos de restauração que, em sua opinião, não respeitaram o termo e ocasionaram restaurações prejudiciais. Pensando na obra de arte em “como era, onde estava” acaba negando a premissa da restauração ofendendo a história e como Brandi cita também que “colocando o tempo como reversível e a obra de arte como reproduzível a vontade”.

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