ORIGENS DA TEORIA ESTRUTURALISTA
Por: Carolina234 • 24/8/2017 • 2.261 Palavras (10 Páginas) • 731 Visualizações
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três níveis:
O primeiro, chamado de Nível Institucional, é o nível organizacional mais elevado. É composto dos dirigentes e altos funcionários. Este nível é responsável pela definição dos objetivos e estratégias da empresa, além de também estar responsável pelos assuntos relacionados à totalidade da organização.
O segundo nível é denominado Nível Gerencial. É o nível intermediário, onde as decisões provenientes do Nível Institucional são analisadas e transformadas em planos, para depois serem executadas pelo Nível Técnico. Além disso, este nível trata da análise e detalhamento dos problemas, da captação e distribuição de produtos e serviços na organização.
Por fim, o terceiro nível, denominado Nível Técnico, cuida da execução das tarefas, dos programas e das técnicas. É o nível mais baixo da organização e, por sua vez, está diretamente relacionado às rotinas e ordens do Nível Gerencial.
Abordagem múltipla – A diversidade de organizações: Esta abordagem abrange um campo de análise maior, indo além das fábricas, que foram focalizadas pela Escola das Relações Humanas e pela Administração Científica. Aqui, organizações de todos os tipos são analisadas: Organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas, organizações filantrópicas, militares, comercias, entre outras.
Abordagem múltipla – Análise interorganizacional: Esta área aborda, principalmente, a crescente complexidade ambiental e a interdependência das organizações. O relacionamento entre a organização e o seu ambiente revela a dependência da organização em relação aos eventos externos. A organização funciona baseando-se nas transações com outras organizações, o que provoca a interdependência entre elas.
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
As organizações podem ter, simultaneamente e legitimamente, dois ou mais objetivos. Algumas acrescentam novos objetivos aos originais. Esses têm varias funções:
A apresentação de uma situação futura: indica a orientação que a organização procura seguir.
Fonte de legitimidade: que justifica as atividades da organização e, na verdade, até a sua própria existência.
Padrões de desempenho: através deles os membros da organização e os estranhos a ela podem avaliar o êxito da organização.
Unidade de medida: serve para verificar e comparar a produtividade da organização.
CATEGORIAS DO OBJETIVO
Objetivos da sociedade: Procuram preencher as necessidades da sociedade. Exemplo: manter a ordem publica.
Objetivos de Produção: São os tipos de produção definidos em termos da sfunções do consumidor. Exemplo: Bens de consumo.
Objetivos de sistema: é a maneira como funciona o sistema, independente dos produtos ou serviços que produz. Exemplo: ênfase nos lucros.
Objetivos de produtos: relacionado com a característica dos bens e serviços produzidos. Exemplo: variedade e estilo.
Objetivos derivados: As organizações criam um poder que é utilizado para influenciar seus próprios membros e ambiente. Exemplo: metas políticas.
ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS
Os estruturalistas também desenvolvem conceitos sobre estratégias organizacional, tendo em vista a ênfase no ambiente e na interdependência entre organização e ambiente. A estratégia organizacional é a maneira deliberada de fazer manobras no sentido de administrar suas trocas e relações com os diversos interesses afetados por suas ações.
Para os estruturalistas existem estratégias de competição e de cooperação:
Competição: é um complexo sistema de relações e envolve a disputa por recursos. Nem sempre envolve interação direta entre as partes rivais.
Ajuste ou Negociação: busca negociações para um acordo quanto á troca de bens ou serviços entre duas ou mais organizações. O ajuste invade e permeia o processo real de decisão.
Cooptação: absorve novos elementos estranhos na liderança ou no esquema de tomada de decisão de uma organização. Ajuda na integração de partes heterogêneas de uma sociedade complexa e limita a arbitrariedade.
Coalizão: é a combinação de duas organizações para alcançar um objetivo comum. Trata-se de uma forma extrema de condicionamento ambiental dos objetivos de uma organização. È uma forma de controle social.
CONFLITOS ORGANIZACIONAIS
Apesar dos aspectos positivos de seus estudos acerca das organizações, os estruturalistas alegam que ocorrem conflitos de interesses dentro de uma organização. Porém, nem todos os conflitos trazem prejuízos. De acordo com eles, os conflitos entre patrões e empregados, por exemplo, são elementos geradores das mudanças e da inovação na organização. A busca pela solução dos problemas e conflitos numa organização e a sua conquista são, no caso, o que geram a inovação, além de serem importantes temáticas no estudo das Relações Humanas.
Os estruturalistas afirmam que, por meio do conflito, pode-se avaliar o poder e o reajustamento do sistema da organização em uma situação real e, dessa forma, pode-se atingir a harmonia na organização. Para que haja inovação e progresso, o conflito deve ser sanado por completo. Caso contrário, podem ocorrer tribulações que prejudiquem a organização, tais como pedidos de demissão e aumento nos acidentes de trabalho. Existem três principais conflitos organizacionais que, por sua vez, se ramificam em outros conflitos específicos. A saber:
Conflito entre a autoridade do especialista (conhecimento) e a autoridade administrativa (hierarquia).
De acordo com o sociólogo Amitai Etzioni, podemos classificar as organizações em três categorias: Organizações especializadas, como universidades e escolas, onde o conhecimento é criado e aplicado na organização criada apenas para esse objetivo; Organizações não especializadas, como empresas e o exército, onde o conhecimento é instrumental e subsidiário para o alcance dos objetivos e, por fim, as Organizações de serviços, como empresas especializadas em consultoria ou assessoria, onde os especialistas recebem recursos para o seu trabalho, porém não são empregados das organizações e não são subordinados aos administradores.
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