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Psicologia ANALÍTICA

Por:   •  1/11/2018  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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Por dentro do ego, haverá uma esfera que representará o mundo inconsciente. Ele estará encoberto, desconhecido, porque assim se encontra para a maioria das pessoas. Sua metade posterior será a sombra, e a metade anterior será o anima ou animus.

E por fim, dentro destes dois, estará o self, que será representado por uma encantadora bola de gude. Algo desconhecido, mas que representa o equilíbrio e a compreensão de toda a consciência, de modo a se viver da maneira mais sã e menos centrada em si próprio.

SOMBRA

Exprime o lado não aceito da personalidade assim como se constituiu, e portanto é, de um lado, o conjunto de tendências, características, atitudes e desejos inaceitáveis em relação ao complexo do “eu”; do outro, o conjunto das funções indiferenciadas ou fracamente diferenciadas em relação às funções psíquicas. Surge então a expressão “sombra do eu”, que indica especificamente o conjunto de modalidades e possibilidades de existência reconhecidas pelo sujeito como não próprias, seja enquanto negativas ou não-valores em relação a valores já codificados na consciência: considera-se que tais elementos fiquem alienados de si para defender e ao mesmo tempo constituir a própria identidade [FATOR DE SEGURANÇA PSICOLOGICA], embora com o risco de parar indefinidamente o devir da pessoa humana.

1. A projeção da sombra – alienação do sujeito em relação aos próprios conteúdos psíquicos negativos considerados penosos e incompatíveis, e a incorporação dos mesmos no “outro”. Tal dinâmica é posta como explicação das antipatias e idiossincrasias que nascem em cada sujeito, ao referir ao “outro” aquilo que existe de sombrio na própria personalidade;

2. A identificação com a sombra – o sujeito assume os próprios conteúdos negativos, razão pela qual adota todas as suas características. A energia psíquica dinamiza apenas os conteúdos negativos, por essa razão é considerada como ainda não elaborada sob forma de autocrítica;

3. A cisão da sombra – se refere a vida autônoma, que ocorre dentro da psique, dos conteúdos rejeitados, de qualquer forma, pelo complexo do “eu”, motivo pelo qual eles provocam, por um lado, bruscas mudanças de personalidade, e por outro lado a alternância de personalidades diferentes;

É na sombra que habitam os instintos negativos da humanidade, como por exemplo A necessidade de território, o desejo de posse e dominação, no egoismo, que hoje se transformaram e podem ser descritos na inveja, no desejo de posição social, etc. É o lado obscuro da mente humana que precisa ser reconhecido e entendido, e não moralmente negado, como se costuma fazer.

Por mais que conscientemente o ser humano negue os seus aspectos negativos, se considere um animal SUPERIOR, reflita e fale sobre moralismos, geralmente a sombra se reflete, hora ou outra, em suas ações. E mesmo que o ser humano já esteja mais consciente disto, e consiga mediar estas manifestações da sombra, ela ainda está lá. Só que por conta do autoconhecimento, ela não toma e se manifesta na esfera consciente autonomamente.

ANIMA ANIMUS

“A anima, sendo feminina, é a figura que compensa a consciência masculina. Na mulher, a figura compensadora é de caráter masculino, e pode ser designada pelo nome de animus” (Obras Completas C G. Jung, Vol.VII, §328).

Para iniciar o estudo, é válido lembrar que todos nós carregamos uma quantidade pequena de hormônios do sexo oposto em nosso organismo.

Consciente disso, Carl Jung teve a percepção de que todos nós carregamos em nossa psique nossa contraparte sexual, e nelas estão encerradas as qualidades inerentes ao sexo oposto, mas que não são conscientes. Jung percebeu também que conforme os traços psicológicos de cada indivíduo, as tendências do sexo oposto vão sendo reprimidos e se acumulando no inconsciente.

Carl Jung definiu então dois termos para designar essas partes reprimidas do sexo oposto em nossa psique. Ele os denominou de anima e animus. Sendo a anima a contraparte feminina da psique do homem e animus a contraparte masculina na psique da mulher.

Para exemplificar em Animus e Anima, Emma Jung diz:

“Ele entende aí um complexo funcional que se comporta de forma compensatória em relação à personalidade externa, de certo modo uma personalidade interna que apresenta aquelas propriedades que faltam à personalidade externa, consciente e manifesta. São características femininas no homem e masculinas na mulher que normalmente estão sempre presentes em determinada medida, mas que são incômodas para a adaptação externa ou para o ideal existente, não encontrando espaço algum no ser voltado para o exterior.”

Outra característica do animus, que difere da anima, é se apresentar como uma pluralidade de pessoas.

Geralmente o animus vai aparecer nos sonhos femininos como um grupo de homens, ou como um tribunal. Isso significa que o animus possui um caráter mais coletivo e impessoal, diferentemente da anima que impele o homem ao que é pessoal e à intimidade. Por isso é comum, em mulheres quando dominadas pelo animus, falarem de forma geral, criando generalizações (principalmente em relação aos homens) descabidas.

Mulher no homem:

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