PORTIFÓLIO PSICOLOGIA DA FAMÍLIA
Por: Hugo.bassi • 19/12/2018 • 1.459 Palavras (6 Páginas) • 326 Visualizações
...
2º geração (genitores)
Ivete Souza da silva e Antônio Jorge de Santana da Silva, também se conheceram em Maragogipe e começaram a namorar. Após isso, resolveram se casar e foram morar em salvador, onde Ivete já trabalhava como técnica de enfermagem e Antônio Jorge como bancário. Depois de casados, tiveram seu primeiro filho Jorge wagner e em seguida Leorge.
3° geração (minha família de procriação)
Eu pretendo ter a minha família no modelo que é definido como homoparental, ou seja, família que envolve uma ou mais pessoas que podem ser homossexuais ou bissexuais, além disso, pretendo ter filhos, seja adotado ou de procriação, barriga de aluguel ou inseminação, se possível.
Parentalidades
A chegada de um novo membro (filho) representa uma série de mudanças na dinâmica de uma família. Os indivíduos responsáveis por gerir esta família ( no caso pai e mãe) terão que se organizar e se adequarem para a chegada deste novo sujeito, e ainda se equilibrarem entre as tarefas domésticas e extra lar, para aqueles que além de serem pais, ainda precisam trabalhar e sustentarem suas famílias. Segundo Dessen e Braz (2005) “a principal tarefa desse período é avançar uma geração, cuidando da promoção do desenvolvimento da geração mais nova ou dos filhos pequenos” (p.115).
Conjugabilidade
A conjugabilidade pode ser entendida como uma relação que envolve duas pessoas, que se unem entre si, com propósito de vida em comum. De acordo com Minuchin (1982, apud Wagner, Tronco e Armani, 2011) “o subsistema conjugal é formado por duas pessoas adultas unidas entre si por laços afetivos e tem como característica principal a constituição de um par que se une com a finalidade de construir seu próprio sistema familiar” (p.24).
1° Geração (meus avós)
Após meses de união, ocorre a chegada de sua primeira filha (Iraci) e com isso estabelecem um subsistema parental, significando um período drásticas e conturbadas mudanças na vida do casal. Pois na época, apesar de ambos trabalharem, ainda passavam por dificuldades a estrutura a moradia em que viviam. Sem contar com a as dificuldades em se adequarem aos novos papéis de pais que se tornaram ainda muito jovens. Meus avós continuaram morando em Maragogipe após o nascimento de sua primeira filha, trabalhando e se dividindo entre o provimento do sustento e as responsabilidades familiares.
Meus avós tiveram 11 filhos (Iraci, Ivan, Ivonil, Ivete, Ildete, Ivonete, Rita de Cássia, Bartolomeu, Antônio Carlos, Ana Lúcia, Alexandro) sendo que o segundo filho, Ivan, faleceu após 21 dias de nascido. Fato esse que abalou profundamente o emocional de minha avó Maria e que só se estabilizou após o nascimento de sua terceira filha, Ivonil. Na medida em que as filhas iam nascendo, minha avó ia terceirizando as funções e responsabilidades com as filhas. Essa terceirização e atribuição forçada dos papéis eram exercidas, por muitas vezes, com violência e maus tratos. Sem contar que várias filhas foram distribuídas entre algumas irmãs de minha avó, que viviam em Salvador e que possuíam uma condição financeira melhor que a dela.
Meu avô faleceu muito cedo, aos 47 anos, vítima de um câncer no estômago, o que remodelou completamente a estrutura da família. A figura de meu avô representava um posto bastante respeitado e definido. Após isso, minha avó teve diversos esposos o que gerou os últimos filhos caçulas.
2° Geração (meus pais)
Com a chegada do primeiro filho Jorge, Antônio meu pai e Ivete minha mãe, viviam na mais perfeita harmonia. Ele trabalhava como bancário na época e ela como técnica de enfermagem. Ambos contribuíam igualmente para o sustento da família. Tinha carro, além de imóveis alugados, o que garantia uma vida bastante confortável para meu irmão. Como ambos passavam o dia fora trabalhando, meu irmão ficou um tempo com minha tia Ivonete, irmã de minha mãe e quando cresceu em creches escolas. Assim que minha mãe engravidou de mim, perdeu o emprego e em seguida, meu pai sai de casa e passa a viver com uma família quase constituída na rua. A partir disso, eles se separam de corpo, porém nunca se divorciaram, pois meu pai morreu há dois atrás e ainda estavam legalmente casados.
3° Geração ( minha família de procriação)
Creio eu que a parentalidade se apresentará com um desafio bastante complexo e transformador, tendo em vista o formato que pretendo construir (homoparental, negro). Ter que lidar não só com o preconceito da sociedade (o que já é algo esperado), mas também com o desafio de ser pai dentro o contexto de adoção (possibilidade ainda indefinida) ou mesmo de procriar naturalmente, apenas para poder ter o prazer de ter um herdeiro de sangue e compartilhar nossos bens/legados.
Referências
Capitão, C.G; Romaro, R.A. Concepção psicanalítica da Família. In: Baptista, M.N; Teodoro, L.M. M. psicologia de Família: teoria, avaliação a intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2012, (cap.2).
Dessen, M.A; Braz, M.P.
...