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A Gestão de Pessoas

Por:   •  20/5/2018  •  4.751 Palavras (20 Páginas)  •  287 Visualizações

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Perceber, reconhecer e aproveitar a oportunidade, ou criar a oportunidade, dependem muito mais de atributos pessoais do que de fatores externos. Saber reconhecer uma oportunidade e agir no momento certo são atributos da personalidade, da dinâmica pessoal. (1993)

Após a estabilização, empregaram consecutivamente: o irmão mais novo, Fábio; a mãe deles, dona Eunice, que se juntou a equipe após a morte do marido, e por fim, o filho de um dos sócios, Daniel. A difusa participação da família neste empreendimento, nas decisões, nas escolhas e nas motivações que trazem consigo o desejo de crescimento e ampliação da empresa é a marca do trabalho responsável, sério e capaz que fizeram desta empresa familiar uma empresa que vem rompendo as décadas e atravessando as crises globalizadas.

As relações de trabalho em empresas familiares são construídas a partir não apenas de uma mesma visão, mas também sob o desejo de que a família prospere e cresça da melhor forma possível. Motivados pelo desejo ambíguo de visibilidade no mercado e transparência em seus empreendimentos o propósito e ideal que movem estes quatro irmãos é avançar e desenvolver estratégias cada vez melhor de se relacionar com os clientes e com eles mesmos.

Assim como diz Clemente:

O mundo, hoje requer das empresas agilidade e competitividade, assumindo o pódio aquela que conseguir, com mais rapidez, coletar e criar informações, selecioná-las, processá-las e utiliza-las de modo a atender e até antecipar-se as demandas do cliente, razão de existência de qualquer empresa (2014).

Diante da nossa inquietação de entender as relações de trabalho familiares fizemos uma pesquisa de campo na empresa, que nos proporcionou uma melhor visão sobre o determinado tema. As entrevistas foram realizadas com os quatro sócios, não sócios e com a Michele Mello, esposa de Heberth de Almeida (um dos sócios), que nos responderam prontamente as indagações. Perguntas direcionadas à percepção da empresa, das relações familiares e das emoções frente às perspectivas de futuro, trabalho e empresa.

Nos relatos dos entrevistados identificamos vários pontos que Chiavenato nos propõe no texto Motivação “O desempenho organizacional depende da junção de vários fatores críticos: estratégia, tecnologia, desenho e cultura organizacional e talento humano. Mas é necessário que esse talento humano possua conhecimento, habilidades e competências. ”

Ao fundar a empresa Via Fácil Rent a Car eles colocam o talento humano em prática a junção das experiências de cada um, e a motivação é o que mantem a empresa no mercado.

Percebemos também as complexidades diárias na relação família e trabalho, a necessidade de separar o profissional do individual, e isso fica bem explícito quando os sócios falam: “Que é preciso profissionalizar a empresa familiar para que se obtenha um bom resultado nos negócios. ”

“Conflitos são enfrentados nessa relação, onde eles nos colocam que “cada um tem uma essência que não muda, o que muda é o comportamento”, a mudança desse comportamento é necessária diante de uma situação que requer uma solução, então um ou outro acabam cedendo para a resolução do problema.

Essa relação trabalho e família é construída e moldada cada dia, a interação da pessoa com a situação que o envolve se resulta na motivação. Motivações estas, mesmo individualizadas são as que movem a empresa.

“O compartilhamento do poder pelo líder, pode ser fator motivacional para as demais pessoas da empresa, ao mesmo tempo em que se revela como estratégia para empresa responder com agilidade ás mudanças do mundo contemporâneo. ” (CLEMENTE, 2014)

Diante de todos estes levantamentos ainda na entrevista dos sócios percebeu-se um empenho uma automotivação por partes de alguns, pois quando um deles nos relata: ”A motivação é de cunho pessoal, e isto é o que cada um precisa buscar. A empresa precisa dar lucro e isto é o primordial. ”.

Na dinâmica de trabalho familiar no dia a dia a qualidade de bom relacionamento é um desafio diante os impasses relacionais entre os funcionários.

3. Entrevistas

Afim de coletarmos a memória oral, fizemos três entrevistas, em três dias distintos, com os sócios, com os não sócios, e por fim, com a Michele, que apesar de não ser funcionária da empresa, é casada com um dos sócios, tido por muitos como o líder.

3.1 Entrevista realizada com os quatro sócios fundadores

O questionário, resultado da segunda visita que fizemos a empresa, foi aplicado aos quatro sócios que nos responderam prontamente as indagações. Na verdade, dissemos a eles que precisaríamos somente de um sócio respondendo, mas os quatro manifestaram interesse em colaborar.

Perguntas direcionadas à percepção da empresa, das relações familiares e das emoções frente às perspectivas de futuro, trabalho e empresa.

Nos relatos dos entrevistados identificamos vários pontos que Chiavenato nos propõe no texto Motivação: “O desempenho organizacional depende da junção de vários fatores críticos: estratégia, tecnologia, desenho e cultura organizacional e talento humano. Mas é necessário que esse talento humano possua conhecimento, habilidades e competências”.

Ao fundar a empresa Via Fácil Rent a Car eles colocam o talento humano em prática, a junção das experiências de cada um, e a motivação, como a empresa no mercado. É significativo destacarmos aqui que assim como cada um é diferente, diferentes são as motivações de cada sócio. Vimos que um se preocupa mais em expandir a empresa, ou seja o líder, a referência da empresa, mesmo que de forma implícita; o outro que se preocupa apenas com a questão financeira, de querer ganhar mais, mas que parece não se esforçar muito para que isso aconteça; e os outros dois que se mostram satisfeitos com o patamar que a empresa atingiu e está no momento.

Percebemos também as complexidades diárias na relação família e trabalho, a necessidade de separar o profissional do individual, e isso fica bem explícito quando os sócios falam; “Que é preciso profissionalizar a empresa familiar para que se obtenha um bom resultado nos negócios”. Ainda em Clemente, as “empresas necessitam de pessoas motivadas, capazes de se comprometerem com o alcance dos resultados desejados pela empresa, ao mesmo tempo em que satisfazem suas necessidades mais fundamentais, como seres

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