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A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLOGIA

Por:   •  15/12/2018  •  1.701 Palavras (7 Páginas)  •  293 Visualizações

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São Tomás de Aquino viveu num período que pronunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo e a transição para o capitalismo, com a revolução francesa e a revolução industrial na Inglaterra. Essa crise econômica e social leva ao questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência.

São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para os dogmas da Igreja e contínua garantindo para ela o monopólio de estudo do psiquismo.

- A Psicologia no Renascimento

É o Renascimento que surge após a morte de São Tomás de Aquino, tendo início a uma nova época de transformações radicais no mundo europeu. O mercantilismo leva à descoberta de novas terras, e isto propicia a acumulação de riquezas pelas nações em formação, como França, Itália, Espanha, Inglaterra.

As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana.

As ciências também conhecem um grande avanço. Em 1543, Copérnico causa uma revolução no conhecimento humano mostrando que o nosso planeta não é o centro do universo. Em 1610, Galileu estuda a queda dos corpos, realizando as primeiras experiências da física moderna.

Neste período, Renê Descartes (1596 – 1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente e o corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina.

- A origem da Psicologia Científica

No século 19, destaca-se o papel da ciência, e seu avanço torna-se necessário. O crescimento da nova ordem econômica, o capitalismo traz consigo o processo de industrialização para qual ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica.

Para melhor entendimento, retomemos algumas características da sociedade feudal e capitalista emergente, sendo esta responsável por mudanças que marcariam a história da humanidade.

Como a produção na sociedade feudal era voltada para subsistência, a terra era a principal fonte de produção.

Era uma sociedade estável, um mundo natural organizado e hierárquico, em que a verdade era sempre decorrente de revelações. A razão estava submetida à fé como garantia de centralização do poder, a autoridade era o único critério de verdade. Já o capitalismo pôs esse mundo em movimento, a necessidade de abastecer mercados e produzir cada vez mais, buscou novas matérias-primas na natureza, tornavam-se consumidores das mercadorias produzidas, questionou as hierarquias para derrubar a nobreza e o clero de seus lugares há tantos séculos estabilizados.

O universo também foi posto em movimento, o sol tornou-se o centro do universo, que passou a ser visto sem hierarquizações, sendo assim o homem deixou de ser o centro do universo, o antropocentrismo, desse modo passou a ser concebido como um ser livre, com capacidade de construir seu futuro.

O conhecimento se desmembrou da fé, tornando-se independente.

Nesse período surgem homens como Hegel, que demonstrava a importância da história para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista.

A partir daí a ciência avança em grande escala tornando-se um referencial para a visão de mundo, os problemas e temas da psicologia que antes só era estudado ela filosofia, passam a ser, também, investigados peã fisiologia e pela neurofisiologia; tais avanços que também atingiram essa área levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema.

Todo universo passou a ser pensado como uma máquina, ou seja, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis.

Em 1860 Fercher e Weber formula a lei que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração. Essa lei teve muita importância para a história da psicologia, pois instaurou a possibilidade de medida de fenômeno psicológico, o que até então era considerado impossível.

Outra contribuição foi a de Wilhelm Wund, ele cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar experimentos na área da psicologia.

- A Psicologia Científica

A psicologia moderna se iniciou na Alemanha no final do século 19, os pioneiros da psicologia procuraram, dentro de possibilidades, atingir tais critérios e formular teorias. Mas embora a psicologia ter nascido na Alemanha é nos Estados Unidos que ela encontra campo de crescimento, resultado do grande avanço econômico que colocou os EUA na vanguarda do sistema capitalista.

- O Funcionalismo

O funcionalismo é considerado como a primeira sistematização genuinamente americana dos conhecimentos da psicologia. Uma sociedade que exigia o pragmatismo para seu desenvolvimento econômico acaba por exigir dos cientistas o mesmo espírito.

- O Estruturalismo

O estruturalismo está com a compreensão do mesmo fenômeno que o funcionalismo: a consciência. Mas, diferente de James o fundador do funcionalismo, Titchner irá estuda-la em seus aspectos estruturais, ou seja, os elementares da consciência como estrutura do sistema nervoso central.

- O Associacionismo

O principal representante foi Thomdike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria da aprendizagem na Psicologia. Thomdike formulou a lei do efeito, que se refere a grande utilidade para a psicologia comportamentalista; com essa lei, todo comportamento

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