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A Reprodução e Desenvolvimento

Por:   •  28/10/2018  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  329 Visualizações

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A diferenciação sexual depende da presença ou da ausência do gene SRY (região determinante do sexo do cromossomo Y, do inglês, Sex-determining Region of the Y chromosome). Na presença de um gene SRY funcional, a gônada bi potencial se desenvolverá, originando os testículos. Na ausência de um gene SRY e sob o controle de múltiplos genes específicos da mulher, as gônadas se desenvolverão em ovários.

PADRÕES BÁSICOS DA REPRODUÇÃO

Os testículos e os ovários produzem hormônios e gametas e compartilham outras similaridades, como é esperado em órgãos que possuem a mesma origem. Contudo, os gametas masculino e feminino são muito diferentes um do outro. Os ovócitos são uma das maiores células do corpo. Eles são imóveis e devem ser transportados ao longo do trato genital em correntes criadas pela contração da musculatura lisa ou pelo batimento de cílios. Os espermatozoides, em contrapartida, são muito pequenos. Eles são as únicas células flageladas do corpo e são extremamente moveis, o que possibilita que percorram nadando o trato genital da mulher, na sua busca por um ovócito para fertilizar.

O período de produção dos gametas, ou gametogênese, também é muito diferente em homens e em mulheres. A maioria das evidências indica que as mulheres nascem com todos os ovócitos que terão. Durante os anos reprodutivos, os ovócitos amadurecem em um padrão cíclico e são liberados dos ovários aproximadamente uma vez por mês. Após os 40 anos de idade, aproximadamente, os ciclos reprodutivos femininos cessam (menopausa). Os homens, por outro lado, produzem espermatozoides continuamente a partir do momento que alcançam a maturidade reprodutiva.

REPRODUÇÃO MASCULINA

O trato genital masculino é constituído de testículos, genitália interna (glândulas acessórias e ductos) e genitália externa. A genitália externa consiste no pênis e no escroto, uma estrutura em forma de saco que contém os testículos. A uretra atua como uma via comum de passagem para o esperma e a urina, embora isso não ocorra simultaneamente. A uretra está situada ao longo da parte ventral do eixo do pênis e é circundada por uma coluna de tecido esponjoso, chamada de corpo esponjoso. O corpo esponjoso e duas colunas de tecido, denominadas corpos cavernosos, constituem o tecido erétil do pênis.

A falha na descida de um ou de ambos os testículos é conhecida como criptorquidismo e ocorre em 1 a 3% dos recém-nascidos masculinos. Em cerca de 80% dos casos de criptorquidismo, o testículo descerá espontaneamente mais tarde. Aquele que permanecer no abdome durante a puberdade se torna estéril e não será́ capaz de produzir espermatozoides.

Ainda que os testículos criptorquídeos percam o seu potencial de produzir espermatozoides, eles podem produzir androgênios, indicando que a produção de hormônios não é tão sensível à temperatura quanto a produção de espermatozoides. Como os testículos que não descem são propensos a se tornarem cancerígenos, a saúde pública recomenda que sejam levados para o escroto via tratamento com testosterona ou, se necessário, cirurgicamente.

OS TESTÍCULOS PRODUZEM ESPERMATOZOIDES E HORMONIOS

Os testículos possuem uma cápsula externa fibrosa resistente que envolve uma massa de túbulos seminíferos enrolados, agrupados em cerca de 250 a 300 compartimentos. Entre os túbulos seminíferos existe um tecido intersticial, onde ficam os vasos sanguíneos e as células intersticiais de Leydig produtoras de testosterona. Os túbulos seminíferos constituem aproximadamente 80% da massa testicular de um homem adulto. Cada túbulo individual tem 0,3 a 1 metro de comprimento, e, se todos fossem esticados e colocados ponta a ponta, o comprimento total seria de cerca de dois campos e meio de futebol. Os túbulos seminíferos deixam os testículos e se unem, formando o epidídimo, um ducto único que forma um cordão firmemente enovelado na superfície da cápsula testicular. O epidídimo origina o vaso deferente, também conhecido como ducto deferente. Esse ducto passa para dentro do abdome, onde finalmente desemboca na uretra, a passagem da bexiga urinária para o meio externo.

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REPRODUÇÃO FEMININA

A reprodução feminina é um exemplo de processo fisiológico cíclico, em vez de continuo. Os ciclos da produção de gametas no ovário e as interações dos hormônios reprodutivos e as vias de retroalimentação são parte de um dos sistemas de controle mais complexos do corpo humano. A genitália externa feminina é coletivamente conhecida como vulva ou pudendo.

Lateralmente, estão os lábios maiores do pudendo, dobras de pele que se originam do mesmo tecido embrionário que o escroto. Medial e internamente aos lábios maiores, estão os lábios menores do pudendo, derivados dos tecidos embrionários que, nos homens, dão origem ao corpo do pênis. O clitóris é uma pequena saliência de tecido sensorial erétil, situado na extremidade anterior da vulva, envolto pelos lábios menores e por uma dobra adicional de tecido equivalente ao prepúcio do pênis. Nas mulheres, a uretra abre-se para o ambiente externo entre o clitóris e a vagina, cavidade que recebe o pênis durante as relações sexuais. Ao nascimento, a abertura externa da vagina está parcialmente fechada por um anel fino de tecido, chamado de hímen, ou “virgindade”. O hímen é externo à vagina, e não dentro dela, de modo que o uso normal de tampões durante a menstruação não rompe o hímen. Entretanto, ele pode ser estirado durante atividades normais, como andar de bicicleta e andar a cavalo, e, dessa forma, não é um indicador preciso da virgindade feminina.

Agora, seguiremos o trajeto do espermatozoide depositado na vagina durante a relação sexual. Para continuar pelo trato genital feminino, o espermatozoide deve passar pela estreita abertura do colo do útero (ou cérvice uterino), que se projeta ligeiramente para dentro da extremidade superior da vagina. O canal cervical é revestido com glândulas mucosas,

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