O desenvolvimento histórico da ciência e tecnologia.
Por: João Pedro Antunes • 3/9/2017 • Artigo • 489 Palavras (2 Páginas) • 655 Visualizações
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Graduação em Engenharia de Controle e Automação
Campus Macaé
João Pedro Antunes Rocha
UNIDADE 2: O desenvolvimento histórico da ciência e tecnologia.
Macaé – RJ
2017
Questão 1: Podemos dizer que revoluções científicas são episódios de desenvolvimento não cumulativo, nos quais um novo paradigma substitui total ou parcialmente um paradigma antigo, ou incompatível.
Um paradigma é composto de suposições teóricas gerais, leis e técnicas para a sua aplicação adaptadas por uma comunidade científica específica. Os cientistas que estudam ou trabalham em um paradigma praticam aquilo que Kuhn chama de ciência normal. Eles tentam desenvolver tal paradigma na tentativa de explicar o comportamento de alguns aspectos baseado no mesmo. Obviamente existirão casos que fogem a regra, se essas dificuldades fugirem ao controle tem-se uma crise desse paradigma instaurada, que será resolvida com um surgimento de um paradigma totalmente novo, atraindo cientistas a esse paradigma até que o antigo seja abandonado.
Como falado, essa mudança de paradigma constitui a revolução científica, Agora o novo paradigma orienta a ciência normal, até que se ache dificuldades sérias gerando assim outra crise, logo um surgimento de um novo paradigma, caracterizando uma nova revolução.
Antes das revoluções científicas dos séculos XVI e XVII, muitos acreditavam que o mundo fosse plano e o "centro do universo"; durante a revolução tal ideia fora contestada e após a revolução, tal ideia praticamente já estava esquecida, pois o mundo era redondo e girava em torno do sol.
A revolução não ocorreu somente nessa ideia, ela repensou a matemática, a física, o estudo dos astros, a química, biologia, medicina, fisiologia e até filosofia. Tal revolução gerou o chamamos hoje de ciências exatas e da natureza. Substituindo alguns outros paradigmas que não satisfaziam mais.
Questão 2 (opção A): O sucesso comercial requer produtos que funcionem, satisfazendo o fabricante e ao usuário. Os projetistas estão sempre buscando otimizar tais produtos, conseguindo isso, muita das vezes através de testes sem uma base em algum conhecimento científico. Assim, a falta de conhecimento científico muita das vezes não é um obstáculo insuperável, o que nos gera um desenvolvimento tecnológico, antes de termos o conhecimento científico que explique tal feito. Isso se dá, principalmente, em casos em que os incentivos econômicos são muito altos.
Sendo assim, os altos investimentos econômicos em produções de novas tecnologias têm gerado novos campos de estudo para os cientistas, que irão estudar e tentar explicar como aquela tecnologia gerada através de um teste funciona, ou seja, tentar fundamentar, o conhecimento que foi gerado empiricamente na otimização de uma tecnologia.
Referências:
Koyré, Alexanre. “Galileu e a Revolução científica do século XVII”. In: Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991, p.181-196.
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