DANÇA DESAFIOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Por: Rodrigo.Claudino • 4/9/2018 • 2.967 Palavras (12 Páginas) • 275 Visualizações
...
Os PCNs afirmam que, por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento expressivo, conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas.
1.2 Benefícios da dança na escola
A escola é uma instituição voltada à educação formal que tem como objetivo sistematizar conhecimentos, assim como o legado cultural produzido pelo homem ao longo do tempo, visando à formação humana e crítica dos cidadãos.
Na escola que o indivíduo tem acesso a um número bastante diversificado de informações, conhecimentos, normas, valores e atitudes. Neste contexto, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os domínios do comportamento humano, podemos afirmar ainda, que a dança como processo educacional pode contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo.
Para que o professor contribua efetivamente na formação de estruturas corporais mais complexas, ele poderá se utilizar da dança, tanto no aspecto biológico que é sua especificidade, mas também na questão da formação humana.
A dança pode propiciar o autoconhecimento, estimular vivência da corporeidade na escola, proporcionar aos educando relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo, incentivar a expressividade dos indivíduos, possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais, sensibilizar as pessoas contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo desenvolvendo a apreciação pela dança.
A dança pode contribuir para a área da educação física na medida em que, através da experiência artística e da apreciação, estimula no individuo os exercícios da imaginação e da criação de formas expressivas despertando a consciência estética, como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo.
1.2 Benefícios da dança
Devemos ressaltar que a dança pode ser desenvolvida pela educação física também em outros espaços de prática no lazer como: clubes, academias, escolas especializadas de dança.
Os benefícios da dança como uma atividade física são bem conhecidos: flexibilidade, melhora do condicionamento aeróbico, aprimoramento da coordenação motora e perda de peso, entre tantos outros. Mas pouco se fala da dança como uma terapia para a alma. Basta observar com um pouco mais de atenção para perceber que os resultados vão muito além do bem-estar físico. Socialização, combate à depressão e à timidez, alegria, auto-estima elevada e disposição para encarar as dificuldades do dia-a-dia são apenas algumas das transformações que se nota em quem se arrisca a adentrar o mágico mundo da dança. Mais do que técnica, é preciso sentimento – e isso o ser humano tem de sobra. Ao ensaiar os primeiros passos, a pessoa se desprende dos medos e preconceitos e vê seu estilo de vida ser transformado pouco a pouco.
2. Síndrome de Down (SD) / Definições
A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida comotrissomia 21.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais.
O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.
Como a SD é uma alteração cromossômica, é possível realizar um diagnóstico pré natal utilizando diversos exames clínicos como, por exemplo, a amniocentese (pulsão transabdominal do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 de gestação) ou a biópsia do vilocorial (coleta de um fragmento da placenta). Ambos os exames diagnosticam a SD e outras cromossopatias.
Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados.
Devemos olhar a pessoas com SD em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito.
2.1 Principais Características da Síndrome De Down
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica. As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo. Segundo Puechel (1993) existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado. É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
2.2 O Aluno com Síndrome de Down na Escola
A criança com necessidades educativas especiais, especificamente com SD, é uma criança que apresenta diferenças e é com essas diferenças que os educadores precisam trabalhar e também com estas, os pais devem ajustar seu modo de ver seus filhos, conscientizando-se que eles são diferentes. Os atendimentos especializados têm por objetivo auxiliar a criança portadora de deficiência a desenvolver as suas habilidades ou potencial, visando à auto dependência e o seu máximo funcionamento em seus sentidos.
2.3 A Educação
...