Fichamento O Príncipe
Por: Ednelso245 • 28/3/2018 • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 275 Visualizações
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“Há um assunto importante que não quero omitir; é preciso que mencione um erro que os príncipes terão dificuldade em evitar se não forem muito prudentes ou se não escolherem bem. Quero referir-me aos aduladores de que as cortes estão cheias.” (p. 125).
“... o príncipe que baseia seu poder inteiramente na sorte se arruína quando esta muda.” (p. 132).
“Acredito seguramente que é melhor ser impetuoso que cauteloso, pois a sorte é uma mulher, sendo necessário, para dominá-la empregar a força.” (p. 135).
- PARECER POR CAPÍTULO
CAPÍTULO (1 á 10)
Os príncipes para se tornarem verdadeiros soberanos devem agir de forma cautelosa, pois devem ter amizade com pessoas poderosas, mas sem dar poder a eles, e ter o temor de seus súditos, jamais se tornando odiado. Maquiavel diz, que existem príncipes que conseguem seu poder usando seu valor, tem mais chance de ficar no poder, já que fez uso de suas habilidades para isso, já os que entram na sorte, vão ter menos qualidade de domínio, porque possivelmente não terá habilidades necessárias. Reafirmando que é importante para o soberano saber que jamais fazer com que seu povo tenha ódio do mesmo, e sim ter medo, pois se isso acontecer será mais fácil derruba-lo do poder, e também vai deixa-lo mais protegido contra ataques de inimigos.
CAPÍTULO (11 á 20)
Quando o exercito do soberano não é bom o bastante para lutar, se usa de tropas mercenárias e as auxiliares, a primeira é feita por soldados desunidos e ambiciosos, que provavelmente se rebelaram contra o soberano após a guerra, e a segunda são as auxiliares que são tropas de outros impérios, sendo mais perigosas ainda por conta da organização, resumindo, Maquiavel diz que o próprio exército mesmo com fragilidades é melhor que um “emprestado”, já que a lealdade é maior. Além de afirmar que a liberdade não pode ser dada ao povo totalmente, pois a mesma trará problemas, e mais uma vez afirma a necessidade de ser temido e venerado pelo povo, dizendo também que se fosse para escolher entre ser amado e ser temido, ele preferiria ser temido, sem esquecer que jamais se deve adquirir o ódio de seus súditos. Afirmando inclusive, que um soberano só é verdadeiramente sábio, se tiver a habilidade de prever problemas e riscos futuros, para que assim seja prevenido anteriormente, e quando o problema aparecer, o soberano já terá aniquilado ou terá armas para lutar.
CAPÍTULO (21 á 26)
Um verdadeiro príncipe deve saber que nada é seguro, pois sempre terá aqueles que poderão se rebelar contra ele, e jamais ficar neutro diante uma guerra, pois isso leva a falência do império, porque um soberano deve lutar, já que as melhores armas para um bom império é o sucesso nas guerras, e não a sua ausência. Afirmando um soberano deve ser cruel, mas disfarçar essa crueldade, além de mostrar a necessidade de não deixar que sua a grandeza não diminua, ou seja, só cresça, pois um soberano se faz pela sua fama e grandeza, e perspicácia, sendo uma qualidade que deve ser mantida a qualquer custo, para que a ruina seja evitada. E também, é necessário que um grande soberano saiba que nunca deve se deixar cair na espera que alguém o levante.
- PARECER CRÍTICO
A obra de Maquiavel representa abertamente como um individuo pode chegar ao lugar de soberano, afirmando que essa tarefa não é fácil! Por isso, utiliza da demonstração de qualidades e habilidades necessárias. Além, de possuir uma linguagem acessível, que ajuda na compreensão do leitor, para que o entendimento da obra seja ainda mais amplo e instigante. O livro em si, é um verdadeiro manual para quem deseja construir um império, mostrando a importância do ato de saber analisar bem os problemas futuros e aniquilá-los, para assim preservar o império. Ressaltando a necessidade de saber usar as qualidades no momento certo e adequado, como por exemplo, a crueldade, que deve ser usada de modo que a mesma se disfarce em bem-querer, ou algo que dê a impressão ao povo de beneficio. Para finalizar, é recomendável a leitura dessa obra, para todos aqueles que pretendem conhecer a linguagem e ideias instigantes do autor, e também de chegar ao poder do soberano.
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