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FICHAMENTO “O QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA”

Por:   •  28/5/2018  •  2.558 Palavras (11 Páginas)  •  218 Visualizações

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CAPÍTULO 1 - Furando a Fila

“Nos últimos anos, contudo, a venda do direito de furar fila saltou para a luz do dia e tornou-se uma prática habitual”. (p. 21)

“Os parques de diversão também começaram a vender o direito de furar fila. Normalmente, os visitantes podem passar horas na fila de espera pelos brinquedos e pelas atrações mais concorridos. Mas agora a Universal Studios Hollywood e outros parques temáticos oferecem uma maneira de contornar a espera: por cerca do dobro do preço de entrada, vendem um passe que leva o freguês diretamente à frente da fila”. (p. 22)

“A tendência da pista livre também pode ser encontrada em autoestradas de todo território dos Estados Unidos. Cada vez mais os usuários podem pagar para abrir caminho, livrar-se do congestionamento e sair por uma via expressa onde tudo flui”. (p. 23)

“Há quem faça objeção à ideia de vender o direito de furar fila. Essas pessoas sustentam que a proliferação de esquemas de pista livre aumenta as vantagens da afluência e condena os pobres a ficar sempre no fim da fila.” (p. 24)

“E essa mudança reflete algo ainda maior: a entrada cada vez mais intensa do dinheiro e do mercado em esferas da vida outrora governadas por normas alheias ao mercado”. (p. 32)

“A venda do direito de furar fila não é o caso mais grave nessa tendência. Mas a análise dos aspectos positivos e negativos das filas de aluguel, do tráfico de senhas e de outras formas de fura-fila pode ajudar-nos a entender a força moral – e os limites morais – da lógica do mercado”. (p. 32)

“A tendência dos mercados para tomar o lugar das filas e outras formas não mercadológicas de distribuição de bens de tal maneira permeia a vida moderna que nem a notamos mais.” (p.44)

PARECER

O autor da obra aduz que são muitas as maneiras pelas quais as empresas têm agido para lucrar cada vez mais, sendo por meio da possibilidade de furar as filas, ou seja, o usuário paga mais caro para livrar-se da fila, prática que têm se tornado costumeira desde nos aeroportos até parques de diversão e consultórios médicos. Importante elencar o papel dos profissionais no tocante à preservação do direito do ser humano, conforme Projeto Integrador 2016.1. Ficou evidente neste capítulo a falta de comprometimento da ética em relação às filas, assim é de suma importância que os profissionais do direito ajam de forma diferente, e não procure “jeitinhos” para driblar algumas situações do cotidiano.

CAPÍTULO 2 - Incentivos

“Há quem critique o acerto dinheiro – por – esterilização como coercitivo; outros o consideram uma forma de suborno. São na verdade objeções diferentes. Cada uma delas assinala um motivo diferente para que resistamos à penetração do mercado em lugares onde ele não faz sentido.” (p.47)

“A maioria dos economistas prefere não ter de lidar com questões morais, pelo menos não no desempenho profissional. Consideram que sua função é explicar os comportamentos, e não julgá-los.” (p.49)

“Os economistas muitas vezes partem do pressuposto de que os mercados não afetam nem comprometem os bens que regulam. Mas não é verdade. Os mercados deixam sua marca nas normas sociais. Muitas vezes, os incentivos de mercado corroem ou sobrepujam os incentivos que não obedecem à lógica de mercado.” (p.65)

“Para decidir se devemos ou não recorrer a incentivos financeiros, precisamos saber se esses incentivos podem corromper atitudes e normas que merecem ser protegidas.” (p.91)

PARECER

Nessa parte assevera o autor que há projeto que oferece incentivos financeiros as mulheres viciadas para que se tornem estéreis, com o fito de diminuir a quantidade de crianças nascidas viciadas, as quais, além de sofrerem abusos, são abandonadas devido ao vício de suas genitoras, bem como a remuneração que é dada a professores e alunos nos EUA em busca de um desempenho satisfatório, estimulando a tirarem notas altas em avaliações. Outrossim, também ganham visibilidade na área da saúde, na qual médicos, seguradoras e empregadores, planos de saúde, estão pagando para que pessoas sejam saudáveis; na caça de animais em extinção; créditos de emissão gás carbono; autorização para poluir,etc. Nesse capítulo, pode-se fazer referência ao Projeto Integrador, pois o mesmo tratou de diversos ramos profissionais, os quais encontram uma forma alternativa para se livrar de algum problema que assola a sociedade, não busca de forma ética tratar a deficiência das pessoas, principalmente aquelas que detém de uma certa limitação no tocante à classe social.

CAPÍTULO 3 - Como o mercado descarta a moral

“Embora o dinheiro não possa comprar a amizade, pode comprar manifestações e expressões de amizade – até certo ponto... a amizade e as práticas sociais que a sustentam são constituídas por certas normas, atitudes e virtudes. A mercantilização dessas práticas desloca tais normas- simpatia generosidade, atenção, consideração – e as substitui por valores de mercado.” (p.107)

“Altruísmo, generosidade, solidariedade e espírito cívico não são como mercadorias que se esgotam com o uso. Mas se assemelham a músculos que se desenvolvem e se tornam mais fortes com o exercício. Um dos problemas de uma sociedade movida pelo mercado é que tende a permitir a degenerescência dessas virtudes. Para renovar a vida pública, precisamos exercê-las com mais afinco.” (p.129)

PARECER

Nesta parte traz reflexões sobre a existência ou não de coisas que o dinheiro não compra, quais sejam: A amizade, a honra, etc. Para ele, mercantilizam-se as práticas de generosidade, amizade, deslocando-as para valores de mercado. E essas virtudes tendem a desaparecer, sendo, segundo o autor, um dos problemas da lógica do mercado na sociedade atual. Importante mencionar este capítulo como o Projeto Integrador 2016.1, onde mostrou-se a necessidade de se cidadãos comprometidos e preocupados com a preservação da ética em todos os ramos profissionais.

CAPÍTULO 4 - Mercado na vida e na morte

“Poucos trabalhadores estavam informados de que suas empresas haviam estabelecido um preço por suas cabeças. Na maioria dos Estados, as empresas não eram obrigadas a informar aos empregados quando adquirirem apólices de seguro em seu nome, nem sequer lhe pedir autorização

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