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Teoria Geral da Administração (Facimod)

Por:   •  15/3/2018  •  3.714 Palavras (15 Páginas)  •  311 Visualizações

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Henri Fayol e seus seguidores davam ênfase na estrutura da organização. O objetivo era buscar uma grande produtividade de trabalho, maior eficiência do colaborador e da empresa, procurando demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados empregados na gerência, os resultados desejados poderiam ser alcançados, os métodos de Fayol estão expostos em seu livro “Administração Industrial e Geral” publicado em 1916 e explica que toda empresa pode ser dividida em seis grupos:

- Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa;

- Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda;

- Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais;

- Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas;

- Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas;

- Funções administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções, funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, estando sempre acima delas.

Compete a função administrativa controlar todas as outras cinco funções e para deixar claro essa função coordenadora, Fayol faz uma definição sobre administrar, determinando as seguintes atribuições a função: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Segundo Fayol tudo relacionado a administração deve ser feito na medida, com ponderação e bom senso e os princípios reguladores da empresa deveriam ser flexíveis e não rígidos, os princípios fundamentais dele eram: divisão de trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; remuneração justa ao pessoal; centralização; linha de autoridade; ordem; equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa e espírito de equipe.

As teorias de Fayol sofreram críticas posteriormente por psicólogos e sociólogos, que afirmavam que os métodos empregados por Fayol eram mecanicistas e, até mesmo por exploração do trabalhador, como se fora uma máquina, considerado apenas uma peça no processo de produção e submetido a supervisão intensa.

4.0 - Teoria das Relações Humanas ou Teoria Humanística

A Teoria das Relações Humanas é baseada em varias teorias que surgiram durante a quebra da bolsa de valores e crise de Nova Iorque em 1929, surgiram novas ideias apresentadas pela Escola de Relações Humanas em busca de uma nova perspetiva visando uma recuperação das organizações conforme a preocupação dos administradores e começa a tratar os seres humanos como um assunto mais complexo na área de administração de empresas, buscando conhecer melhor as atividades e sentimentos dos seres humanos e seus grupos, abordando três principais focos a serem aprimorados nas organizações.

- O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.

- O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.

- Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e autorrealização.

Deste momento em diante a visão dos gestores passou a ser mais voltado para opções de participação dos funcionários em tomada de decisões, deixar colaboradores mais a par de informações sobre a empresa em que trabalhavam, apectos ligados a afetividade humana, limitações físicas e psicológicas e também as relações sociais como fator importante para o desenvolvimento e estabilidade do colaborador. Experiências da época mostraram a importância da Integração social como determinante da produção, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, o comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, os colaboradores não agem sempre isoladamente. O despertar para as relações humanas dentro das organizações tem foco nas necessidades psicológicas e sociais, aspectos emocionais e trocas de cargos para evitar a rotina e monotonia, através de estímulos e trabalhando melhorias nestes fatores mencionados, buscavam-se melhorias no desempenho dos funcionários.

Na época do surgimento da teoria humanística, muitos dirigentes de industrias criticaram-na alegando que o bem-estar é muito justo no devido lugar e nem sempre nas empresas, considerando um problema secundário na industria e não o principal, a concentração exagerada nos grupos informais e questionamentos sobre os resultados baseados no comportamento fora da empresa também foram alvos de criticas de Gestores empresariais posteriormente e houve a necessidade de uma reestruturação que acabou dando origem a teoria comportamental.

5.0 - Teoria da Burocracia ou Teoria Burocrática

A Teoria burocrática se desenvolveu na administração em torno dos anos 40, principalmente em função dos seguintes aspectos que estavam em foco na época:

- A fragilidade da Teoria Clássica e também da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitavam uma abordagem geral das empresas e sofreram varias criticas, não sendo aplicadas de forma completa e aceitável nas organizações.

- O surgimento da necessidade de um modelo de teoria adaptável a todos os tipos e tamanhos de empresas devido ao grande crescimento destas, e que abordasse também o comportamento dos funcionários.

Max Weber (1864-1920), sociólogo e alemão, criou a Sociologia da Burocracia, Weber afirmava que a burocracia é uma forma de organização humana que se baseava na racionalidade, isto é, na adequação dos meios disponíveis aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos. Esta teoria foi amplamente usada nas organizações, caracterizado principalmente por um sistema hierárquico, com alta divisão de responsabilidades, onde os seus membros executam regras e procedimentos padronizados, como varias peças que compõem uma grande maquina, para Weber era importante ressaltar que a execução do sistema de autoridade deveria ser inabalável como o pilar mais forte da organização através da superioridade técnica exercida buscando maior previsibilidade do seu funcionamento, e em hipótese alguma as emoções poderiam afetar o trabalho desenvolvido na empresa.

As principais características da Teoria

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