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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Por:   •  23/10/2018  •  5.359 Palavras (22 Páginas)  •  267 Visualizações

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a) Gasto- Compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício para a entidade (desembolso).

O conceito de gasto se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. Ex. gastos com compras de matérias-primas, com mão-de-obra, com honorários da diretoria, na compra de um imobilizado, etc.

O gasto implica desembolso, mas são conceitos distintos.

b) Desembolso- Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada.

c) Investimento- Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a período futuro.

Todos os gastos para a aquisição de bens ou serviços são estocadas nos ativos da empresa para baixa quando de sua venda, de seu consumo, ou de sua desvalorização, são chamados de investimentos.

Ex. Matéria-prima- investimento circulante

Máquina é um investimento permanente.

d) Custo- Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

Ex. Matéria-prima utilizada na produção é um investimento que vira ativo até a sua venda.

Energia elétrica – gasto que passa a fazer parte do valor do custo do produto.

Máquina- gasto que se transforma em investimento e aos poucos transformada em custo, via depreciação.

e) Despesa- Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

Ex. Comissão do vendedor- gasto que se torna imediatamente uma despesa.

Equipamento usado na produção, considerado parcialmente como custo, torna-se despesa na venda do produto.

As despesas reduzem o patrimônio líquido.

Todo produto vendido ou serviço prestado, provocam despesa.

Costuma-se chamar custo do produto vendido.

f) Perda- Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

Não se confunde com a despesa (ou custo), pois não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. Itens que vão diretamente a conta de resultado.

Ex. Perdas com incêndios, obsoletismo de estoque e etc.

2.2.1 - A terminologia em entidades

Não industrias predominantemente para a indústria, pois é a que existe a produção de bens e seu custeamento é obrigatório. Porém em inúmeras empresas de serviços comerciais e financeiras, utiliza-se a mesma expressão.

Quando se falava em contabilidade de custos, estamos nos referindo aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços.

Resumo

Custo e despesa não são sinônimos. A utilização de uma termologia homogênea simplifica o entendimento. Neste livro, custo só se refere a sacrifício na produção, logo temos custos de produção e despesas de administração, de vendas e financeira.

2.2 - Princípios Contábeis Aplicados a Custos

Principio da realização da receita

Segundo Eliseu Martins, determina este principio o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita. E ocorre da receita , em regra , quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros.

Principio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas

Segundo Eliseu Martins, este principio diz respeito do momento do reconhecimento das despesas.

Pela realização , fica definido o momento do reconhecimento da receita. Após isso , pela competência ou confrontação temos o reconhecimento das despesas. A regra é teoricamente simples: após o reconhecimento da receita , deduzem –se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução, assim temos dois grandes grupos de despesas

a)despesas especificamente incorridas para a construção daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; e

b)Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas , e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas.

Principio do custo histórico com base de valor

Segundo Eliseu Martins os ativos registrados contabilmente por seu valor original de entrada , ou seja , histórico. E , em alguns países , admite-se a atualização de alguns deles em função de um índice de preços. Raríssimas vezes é admitido trabalhar – se com valores que não os históricos.

Consistência ou uniformidade

Segundo Eliseu Martins , quando existem diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento , todas validas dentro dos princípios geralmente aceitos , deve a empresa adotar uma delas de forma consistente. Isto significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada período.Quando houver interesse ou necessidade dessa mudança de procedimento , deve a empresa reportar o fato e o valor da diferença no lucro com relação ao que seria obtido se não houvesse a quebra de consistência.

Conservadorismo ou prudência

Segundo Eliseu Martins ,O conservadorismo obriga a adoção de um espirito de precaução por parte do contador. Quando ele tiver duvida fundamentada sobre tratar determinado gasto com ativo ou redução de patrimônio liquido, deve optar pela forma de maior precaução, ou seja pela segunda.

Materialidade ou relevância

Segundo Eliseu Martins ,ela desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.

Custos por absorção

Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica

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