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Estágio Curricular Supervisionado em Língua Espanhola.

Por:   •  3/10/2017  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  527 Visualizações

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A relação do grupo era muito boa e proveitosa, nesses quatro dias que realizei a observação não presenciei nenhuma discussão entre os alunos no que cerne a problemas pessoais ou de relacionamento, na aula havia alunos de etnias e religiões diferentes e todos interagiam uns com os outros sem demostrarem quaisquer tipo de preconceito ou desconforto com seus colegas. A turma era muito boa de trabalhar, os alunos participavam das aulas instigando diálogos em espanhol e fazendo bastantes questionamentos com a professora a respeito de dúvidas com o conteúdo. Em relação com a aprendizagem, o grupo era bastante interativo e interessado com o processo de aprender, muitos alunos traziam para sala de aulas questões que vivenciavam em seu dia-dia (principalmente no trabalho, pois muitos trabalham na zona da fronteira) no que diz respeito à língua espanhola, como dificuldades em entender certos termos utilizados pelos falantes nativos da língua espanhola que são muito diferentes em sua língua materna.

Os alunos mostraram-se motivados pela aprendizagem de um novo idioma, realizavam as atividades propostas em aula com vontade e comunhão uns com os outros. Geralmente os trabalhos em aula, ou de pesquisa, ao menos os que pude observar, os alunos participavam de todos, entregavam nos prazos corretos e optavam em fazer em pares ou grupos maiores para poderem praticar a oralidade do idioma em estudo.

Com relação às regras e normas da escola a turma era bem tranquila, respeitavam a dinâmica da escola, se portavam muito bem quando acessavam algum material didático oferecido pela escola, zelando por aquele material.

A DINÂMICA DE SALA DE AULA:

A dinâmica de sala de aula seguiu o mesmo padrão nas quatro aulas, foram feitos trabalhos em grupo, na primeira e terceira aula, e na segunda e na quarta aula foi feita a apresentação e a correção desses trabalhos. Para isso foram usados alguns materiais didáticos como: o livro didático da escola (espanhol), dicionários, o quadro, giz e figuras ilustrando a pronúncia e a escrita de certos vocábulos da LE (cartazes).

A relação entre o conjunto discente e os professores é satisfatoriamente boa, é possível conduzir com a turma uma aula onde se possa construir uma aprendizagem cognitiva, pois a maioria dos alunos se interessa pelos conteúdos e tentam realizar todas as tarefas.

Nessas quatro aulas que observei na classe perpetuou-se entre os alunos uma relação muito boa, não houve discussão entre os alunos no que diz respeito a assuntos externos ao conteúdo e, a maioria deles, trabalha mutuamente as tarefas. Percebi que a classe tem uma afinidade muito boa com os professores, o que parece influenciar na relação entre todos.

A maior dificuldade que percebi entre os alunos, no que cerne o estudo da LE, esta na aprendizagem da pronúncia correta de certas palavras da língua. Eles apresentam grande dificuldade em falar certos “sonidos linguísticos” da LE, fazendo confusão com palavras que se pronunciam parecidas tanto na LM como na LE. Outra dificuldade, ainda em relação à oralidade da LE, esta na pronúncia certa do som de certas letras, como o som fechado que se da às vogais no dialeto espanhol e de alguns vocábulos que tem em sua construção o “ll” (que se pronuncia com o som de ‘j’), o “v” (que se pronuncia com som de ‘b’), a “y” (que se pronuncia tanto com o som de ‘i’ como de ‘j’), entre outras.

Porém, a relação dos alunos com o conteúdo, salientando que estou falando de uma turma do primeiro ano do ensino médio a qual muitos dos alunos participam pela primeira vez do estudo de uma LE (espanhol), é muito proveitosa, pois eles conseguem absorver um entendimento básico sobre a LE que os permite se comunicarem oralmente, mesmo com algumas falhas de pronuncia, e a produzirem, de ideia própria, textos coerentes com o léxico da LE.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A partir do que observei, levando em consideração a metodologia aplicada pela professora em aula e a relação do grupo de alunos com o conteúdo, creio que o tópico mais importante desta observação salienta que a grande dificuldade dos alunos desta classe em aprender uma LE esta na falta da pratica oral do idioma estudado.

Os alunos aprendem facilmente como escrever, como entender e produzir, numa forma traditiva, palavras e textos na LE, porém, com a falta da oralidade ‘frequente’ da língua, externa a sala de aula, eles não se familiarizam com a pronúncia correta de certos elementos gramaticais da LE.

Devido a essa questão, pretendo trabalhar na aplicação do meu projeto de extensão aulas que trabalhem o máximo possível com a parte oral da LE, para isso farei atividades em que os alunos dialoguem uns com os outros no idioma estudado e apresentarei vídeos e músicas,com os quais trabalharei a questão da pronúncia dos léxicos da LE.

Perante a esse obstáculo que há no ensino de uma LE, também pretendo estimular os meus alunos a usarem a LE além da sala de aula e a procurarem falar com pessoas nativas da língua em estudo, assim como a escutarem rádios ou lerem jornais neste idioma, pois creio que somente através da pratica diária da LE, através do contato permanente com a língua, é que podemos formar falantes fluentes em um novo idioma.

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