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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PLANTAS MEDICINAIS

Por:   •  5/10/2017  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  813 Visualizações

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- 3.0 – HISTÓRICO DO COLÉGIO

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Em julho de 1953, pelo Decreto nº 9.553, criou-se o Colégio Agrícola, com a denominação de “Escola dos Trabalhadores Rurais Dr. Ernesto Luiz De Oliveira” e a longos dos seus 56 anos o colégio passou por várias outras nomenclaturas para se adequar conforme legislação estadual. Atualmente recebe o nome de Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

Com cerca de 69,70 hectares, possui uma estrutura física com apenas 6 salas de aula, mas com uma estrutura de alojamento de alunos internos, oferecendo ainda, anfiteatro, laboratório de informática, laboratório de química, biblioteca, xerox, refeitório, cozinha, lavanderia, secretaria, sala dos professores, sala da supervisão, coordenação e direção. Além disso, abriga um campo experimental, com instalações para criação de suínos, bovinos, coelhos, galinha etc. e um grande cultivo de cereais, leguminosas e hortaliças.

Atualmente o colégio usa a seguinte nomenclatura: “Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena, com os cursos Técnicos em Agropecuário, Meio Ambiente e Turismo - Guia Regional.

3.1 – DETERMINAÇÕES DA ÁREA DE CULTIVO

Em 1999, havia o curso pós-médio de técnico agropecuário com ênfase em plantas medicinais, onde o colégio cedeu uma área de 466,56 m2, para que os alunos fizeram o estágio supervisionado na época, porém com o término do curso, esta área ficou abandonada.

Em janeiro de 2009, inicio-se uma nova turma do curso de técnico em meio ambiente, onde houve o interesse de alguns alunos em colocar este projeto na prática novamente. O diretor Adilor Demarchi observou o interesse de alguns alunos em retomar este projeto, e sabendo que outros tinham a dificuldade de horário disponível para a realização do estágio, solicitou uma parceira junto ao Senhor Altevir Zardinello, ex aluno e encarregado do projeto de plantas medicinais da Itaipu Binacional uma parceria.

Firmou-se então uma parceria em que o Senhor Altervir Zardinello junto com a Itaipu Binacional forneceria as mudas de plantas medicinais, o diretor Adilor Demarchi do colégio cederia à área e os alunos fariam a mão-de-obra necessária.

Nesta área tinha uma cerca precisando de alguns reparos e uma área de 115,92 m2 onde algumas plantas medicinais resistiram ao tempo sem nenhum cuidado técnico. A área (fig. 01) determinada para o cultivo de plantas medicinais foi distribuída em 24 canteiros, de 6,60 m por 1,30 m.

[pic 3][pic 2]

Fig. 01 – Croqui da Horta

A elaboração do croqui é recomendável para facilitar a visualização da área de cultivo, onde busca determinar com precisão os limites, os diferentes usos, sentidos do declive, estradas, benfeitorias etc., (RIBEIRO, 1997).

3.1.1 – PREPARACAO DA ÁREA DE CULTIVO

O colégio solicitou que os alunos do curso técnico em agropecuário preparassem a terra no processo de revolvimento do solo, onde foi utilizado um trator com uma encanteiradora de para o preparo dos canteiros, (fig.02). Assim facilitou que os alunos do curso de técnico em meio ambiente pudessem iniciar o projeto, já com a formação dos canteiros na horta, preservando somente a área técnica já existente com algumas plantas medicinais remanescentes e algumas árvores nativas.

[pic 4]

Fig. 02 - Canteiros

Os futuros técnicos em meio ambiente entraram com a mão-de-obra para arrumar a cerca, onde foi reaproveitado o que já existia, porém foi esticada a tela da cerca e amarrada. Na frente foi necessário colocar pilares e recolocar a cerca já existente, (fig. 03).

[pic 5]

Fig. 03 - Conserto da cerca

Houve um controle da tirica e erva-danina manualmente, pois não podemos utilizar nenhum tipo de agrotóxico para o controle.

3.2 – ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO

A análise do solo é indispensável para que se tire o maior proveito dos nutrientes que existe no local determinado para o plantio. A finalidade da análise química do solo é determinar qual a quantidade de nutrientes que o solo será capaz de fornecer às plantas e qual a quantidade de adubo que deverá ser aplicado para se ter um bom rendimento da cultura. (UFPR, 2003).

A análise do solo serve ainda para se verificar se há acidez superficial, a qual dificulta ou impede o crescimento das raízes, fazendo com que a cultura aproveite mal o adubo aplicado ou os elementos do próprio solo.

3.2.1 – COLETA DO SOLO

Uma das fases principais da análise do solo é a amostragem do solo, pois dela depende a exatidão dos resultados analíticos. Uma amostra mal coletada, não revela pelo seu aspecto, se é ou não representativa da gleba amostrada. Sobre orientação do professor Jaci, foi feita a coleta do solo em formato ziguezague, onde assim é possível ter uma dimensão do solo como um todo, dando espaço em torno de vinte metros de cada ponte de coleta, e cada buraco tem que ter em media 20 cm de profundidade. (fig.04).

[pic 6]

Fig. 04 – Coleta de amostra do solo

Conforme orientações, para se obter um bom resultado é necessário que a técnica faça a uma entrevista com o agricultor (fig. 05) e adote algumas recomendações técnicas antes da coleta do solo:

- Saber se ocorrem problemas com os solos na propriedade,

- Se o produtor percebe que estes problemas ocorrem,

- Se na opinião do produtor, quais os impactos negativos destes problemas,

- Se há prejuízos econômicos: perca das de produção, de produtividade ou renda,

- Se produtor já deu alguma prioridade a algum problema com o solo e se houve correção ou manutenção da fertilidade do solo.

Na área de cultivo de plantas medicinais foi possível fazer uma retirada de meio quilo de terra, para a análise de solo, este encaminhado ao laboratório do colégio.

[pic 7]

Fig. 05 – Identificação e caracterização

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