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PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (PROINTER IV)

Por:   •  18/8/2018  •  3.829 Palavras (16 Páginas)  •  502 Visualizações

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Já os Benefícios que podem ser entendidos como uma espécie de remuneração indireta. Ou seja, aquela que o trabalhador recebe a fim de satisfazer às suas necessidades individuais, proporcionando um ambiente mais harmonioso e com significativo bem-estar. Ratificando, o papel de um programa de benefícios é o de levar aos trabalhadores bem-estar.

Na era pós-industrial, a despeito de percepções equivocadas quanto à sua função e a seus usos, os benefícios têm se mostrado um importante aliado à gestão dos RH, na busca, retenção e na satisfação do colaborador. Ou seja, e ainda se apropriando de Chiavenato (idem), os benefícios têm como meta tornar a vida do trabalhador mais fácil e agradável. Ou melhor, os benefícios são regalias e vantagens a título de pagamento adicional dos salários.

Cargo é o conjunto de funções substancialmente idênticas quanto à natureza das tarefas e especificações exigidas.

Descrição de Cargo: É o relato das tarefas descritas de forma organizada, permitindo ao leitor a compreensão das atividades desenvolvidas pela pessoa.

Especificações de Cargo: É o relato dos requisitos, responsabilidades e incômodos impostos aos ocupantes dos cargos.

A análise e descrição de cargos são imprescindíveis para a área de Gestão de Pessoas, pois contribuem para o bom desenvolvimento do processo de recrutar e selecionar pessoas, dando apoio para administração de salários, facilitando, assim, a compreensão de cada cargo que compõe a estrutura. A análise dos cargos deve ser feita para que seja possível identificar os requisitos qualitativos dos cargos para o desempenho das funções, ou seja, as responsabilidades envolvidas, o grau de instrução e a capacidade de desenvolvimento. Estas informações darão sustentabilidade para uma descrição e especificação de cargos adequada dentro da organização. O valor dos cargos é avaliado com base nas características das tarefas, no nível de responsabilidade exigido, nos conhecimentos e habilidades necessárias ao desempenho do cargo e às condições gerais do trabalho (LIMONGI-FRANÇA, 2009). O planejamento de cargos, salários e benefícios está intimamente relacionado com o ambiente onde a organização está inserida. Empresas em momentos diferentes, com culturas diferentes podem precisar de modelos diferentes.

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A educação cooperativa é um dos princípios mais relevantes do cooperativismo, pois é aquele que possibilita a compreensão dos demais princípios e permite que todos associados desenvolvam melhor as suas atividades cooperativas e também obtenham melhores resultados dos seus esforços. Historicamente, a educação se consolidou como o princípio de ouro do cooperativismo. Na atualidade, é fundamental que mantenhamos essa chama acesa, pois sem a educação o sistema cooperativo não tem condições de perpetuar seus valores, princípios e ideologia, o que compromete severamente a sobrevivência dessas organizações que primam pelo desenvolvimento econômico e social de seus sócios.

Há cerca de três séculos (o que não corresponde a tanto tempo assim), a educação era privilégio das elites. A educação tal qual se apresenta hoje, foi resultado, e ainda é, de grandes e profundas transformações na forma de conceber o conhecimento. O acesso à educação é condição fundamental para que o indivíduo se sinta inserido no contexto social.

A sociedade do conhecimento trouxe consigo quatro novos elementos que passaram a ter um impacto profundo na educação, segundo Souza (2010): a velocidade e o caráter universal do acesso à informação; a mutação dos padrões de consumo; o impacto dos temas políticos globais sobre a vida diária dos cidadãos e a emergência da questão ambiental desde os anos 1960 são alguns exemplos.

O grande desafio da educação foi e ainda é relacionado à união entre a necessidade de determinado conhecimento ou profissão, gerada e controlada em grande medida pelo governo, e a predisposição da sociedade em se adequar a essa demanda. Ou seja, diante de ações que buscam o desenvolvimento do país, os cidadãos precisam estar preparados para atender ao que se quer e se especializar de acordo com o que se deseja.

Para que uma empresa disponibilize aos seus colaboradores uma forma estruturada de acesso à capacitação e desenvolvimento profissional é preciso, antes de tudo, estar embasada em políticas que tratem de questões básicas acerca da gestão de pessoas, como remuneração, benefícios e processos envolvendo administração de pessoal, mais burocráticos, mas essenciais para que ações posteriores envolvendo desenvolvimento perdurem.

Assim é importante ter em mente o que se pretende atingir com a educação, ou seja, qual é a sua função no cooperativismo. Para Schneider (2003), a educação deve promover a reflexão, a discussão e a ação dos envolvidos de forma gradual e contínua para despertar neles o interesse pela participação e, assim, transformá-los em agentes do próprio desenvolvimento. Nesta mesma linha de pensamento, Frantz e Schönardie (2007) defendem que, além da transmissão dos conhecimentos técnicos e científicos, é preciso que a educação seja uma prática política e social respaldada, portanto, na comunicação e na participação. Ferreira e Presno Amodeo (2008) compartilham dessa ideia e corroboram que a fidelidade, a confiança e o comprometimento dos cooperados só serão alcançados através da capacitação e participação dos cooperados que se dá através da comunicação entre eles.

GESTAO DO CONHECIMENTO

Na esfera das empresas, que existem imensos desafios pela frente: suportar a concorrência cada vez mais acirrada de outras empresas, prospectar novos mercados, buscar soluções para problemas novos, lidar com cenários que se modificam continuamente. Na esfera pessoal, significa, por exemplo, que precisamos aprender o tempo todo, e também que precisamos saber compartilhar o que aprendemos, porque, ao compartilhar, aprendemos ainda mais. Tal valorização do aprendizado é algo relativamente novo. Ao longo dos séculos, a sociedade evoluiu da era pastoril e agrícola para a era industrial. Nas últimas décadas, da era industrial para a era da informação. Desde então, o que produzimos de mais importante passou a ser intangível, não pode mais ser “tocado”. Mas se no passado recente ter informações significava ter poder, hoje, acessar a informação está fácil demais. Por isso, o poder se deslocou de ter informação para o que fazer com a informação: o poder

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