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O Desenvolvimento Organizacional

Por:   •  26/10/2018  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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Apesar de a trupe estar quase sempre em turnê pelo mundo, o Cirque conta uma sede, onde trabalham aproximadamente 2.000 pessoas, composta por salas de treinamento acrobático e artístico, e ateliês para a confecção de vestuário e da cenografia. Das mesas de quem desempenha o trabalho mais burocrático é possível acompanhar treinamento dos artistas, durante todo o dia. Estúdios e escritórios estão lado a lado, separados apenas por enormes janelas, e a integração entre quem, em breve, esta rá nos palcos e os que nunca passarão perto deles é estimulada em diversos espaços de convivência espalhados pelos prédios do complexo. A sede representa um laboratório de criatividade, onde as melhores mentes criativas, especialistas em diversas áreas e artistas entre os me hores do mundo podem colaborar em projetos de criação. Buscar melhorar o clima organizacional por meio destas estratégias de maior envolvimento é imprescindível para o comprometendo dos colaboradores no seu nível máximo.

Para mexer com a imaginação, os sentidos e emoções das pessoas, o Cirque Du Soleil investe na diversidade cultural, que vêm de todos os lugares e são respeitados e aceitos com suas diferenças, para a maximização do desempenho. Esse diferencial faz com que a gestão de pessoas do Cirque seja um enorme desafio. É preciso considerar as competências dos candidatos, procurando identificar neles as aptidões que mais se ajustam às exigências da cultura organizacional e dos valores praticados pela empresa. A seleção dos artistas requer um alto nível de dedicação, pois a trupe é formada por diversas nacionalidades, incluindo crianças, artistas de circo, ginastas e acrobatas que tem que tem que ter atributos essenciais como: paixão, responsabilidade, comprometimento, trabalho em equipe e criatividade. A escolha de ex-ginastas parece ser uma opção relativamente fácil, porém o principal ponto do espetáculo é união dessas acrobacias com o lado artístico. Esta transição não é tão fácil, mesmo o Cirque usando, ao máximo, as habilidades atléticas de seus artistas. A equipe que sai em turnê hoje é acompanhada por terapeutas especializados, massagistas e até professores, encarregados da educação dos menores de idade.

Podemos afirmar que o Cirque é uma organização resiliente, e especialmente quando falamos dos seus funcionários - adequadamente selecionados, motivados, apoiados, equipados e liderados para ultrapassar qualquer obstáculo ou catástrofe. Para exemplificar esta resiliência, o texto ressalta que uma das características dos espetáculos do Cirque é a alta complexidade e periculosidade do movimento s dos artistas em cena, muitas vezes a diversos metros de altura do chão. O Cirque faz o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis aos artistas, mas não podia controlar as contusões. A cada dia, para cada apresentação, a equipe deve reavaliar as contusões e então reestruturar trechos do espetáculo, eliminando alguns e reduzindo ou aumentando outras rotinas para compensar. Além disso, apesar das contusões, há a preocupação em manter os artistas e envolvidos mesmo quando não podiam se apresentar e estavam se recuperando. Apesar destas dificuldades, todos os membros do Cirque devem ter capacidade de resiliência e forte dose de motivação. O Cirque consegue resistir e se superar diante destas situações inesperadas, dando continuidade às suas operações nos momentos de maior risco e após a presença desses fatores de estresses.

O circo tinha apenas um objetivo com relação aos clientes: “quanto um cliente entra sob a lona, está prestes a ter uma experiência inesquecível”. Muitos funcionários falavam de clientes que diziam que o Cirque alterou seus planos de vida. Um advogado de Nova York demitiu-se do emprego depois de assistir ao espetáculo, dizendo: “O Cirque dá vontade de viver a vida”. O produtor executivo Gilles Fontaine disse que o Cirque faz a pessoa sentir que “tudo é possível, desde que você esteja disposto a brincar. Alguns clientes tornaram-se fãs cativos, e o Cirque criou sites na internet e fã-clubes para promovê-los, inclusive um fã-clube on-line. “No Cirque a criatividade é o centro, e não os clientes”. Os espetáculos são criados a partir de experiências pessoais, de angústia, alegria, imaginação. O negócio do Cirque é deixar que artistas puros trabalhassem como quiserem; eles têm algo a dizer, eles se expressam”.

Concluindo: Em uma era em que os recursos tecnológicos são imperativos, o Cirque Du Soleil se mostra como uma organização feita por meio das pessoas, com as pessoas e para as pessoas.

Local: Onde a obra está disponível.

Biblioteca da Universidade.

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