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A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Por:   •  20/9/2018  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  423 Visualizações

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em um mundo que fomentava constantes mudanças e encontravam-se novos desafios a cada nova apresentação com isto transcendia fronteiras e costumes.

Muito embora, era esperado que tais variáveis implicassem diretamente no modelo de gestão a ser adotado para consolidar a médio e longo prazo os resultados que Cirque Du Soleil buscava, em outras palavras, o modelo de gestão deveria acompanhar a virtuosidade dos funcionários, do público e do cenário oscilante no mercado. A companhia com intuito de envolver a todos com o produto final usou a estratégia de envolver todos aqueles que estivessem presentes para ajudar a erguer a lona no início do espetáculo que era um grande evento de celebração. Outra estratégia usada por Laliberté foi o de descentralizar a administração do Cirque Du Soleil em três divisões regionais, América do norte, Ásia e na Europa. Entretanto, esse modelo não funcionou, voltando a ser centralizado em Montreal.

Por todos esses aspectos do Cirque Du Soleil, podemos observar que toda inovação é voltada para a experiência do cliente, no Cirque a inovação é tão desenvolvida que eles se tornaram únicos no mercado, impossibilitando os clientes de migrarem para outros fornecedores de entretenimento semelhante.

Contudo o Cirque du Soleil adota premissas da engenharia da resiliência, que é a capacidade das pessoas de se adaptarem perante situações adversas, superando as dificuldades, neste caso mais especificamente as adaptações que a organização teve que realizar para manter o sucesso e a prosperidade empresarial.

No case são relatadas várias dificuldades que os organizadores e artistas enfrentaram durante o período de turnê. Numa delas Dumont cita o exemplo da espera de uma equipe de 14 temporários para ajudar no espetáculo, mas só apareceram 04 pessoas, no entanto, o Cirque não podia parar, pois a plateia presente estava aguardando as apresentações.

Outro acontecimento também foram as contusões de artistas decorridos em ¾ da turnê de Dralion, Crawford registrou 37 contusões em seus 57 artistas, sendo algumas mais sérias que outras fazendo com que o espetáculo fosse reescrito e adaptado de acordo com os artistas disponíveis no momento.

Observa-se a utilização da resiliência na organização diante das adversidades que surgiram ao longo dos anos, onde o Cirque sentia a necessidade de se reinventar de tempos em tempos não somente para os clientes como também para os seus artistas com o intuito de mantê-los motivados no seu ambiente de trabalho desta forma adaptando e moldando-se em um novo cenário, pois a magia do espetáculo não pode parar.

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