Uma discussão acerca da reforma do Estado brasileiro e suas implicações para o campo educacional.
Por: Ednelso245 • 22/2/2018 • 749 Palavras (3 Páginas) • 422 Visualizações
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Pode-se ainda dizer, de certo modo, que as ações do governo federal neste final de década têm como eixo a implantação de um modelo de reforma do sistema de ensino que se harmoniza ao modelo de reforma do Estado brasileiro. Há uma lógica de reformar sem aumentar as despesas, procurando adequar o sistema educativo às orientações e necessidades prioritárias da economia.
Embora esteja presente o discurso da uniformidade das reformas educacionais É importante destacar que, essas apresentam particularidades conforme as condições econômicas, sociais, políticas e culturais de cada país.
Em suma, muitas indagações permanecem presentes, longe de negar ser a educação fundamental para o contexto econômico e social contemporâneo, e ainda, correndo o risco de tentar transpor, de forma linear, modelos educacionais que obtiveram êxito em países de economia avançada para o cenário nacional, há o risco de superestimar as contribuições da educação geral formal para o processo de modernização da produção e do país, como se tais mudanças dependessem, essencialmente, da educação. Este debate pode tornar-se ainda mais denso na medida em que conseguir explicitar, num prazo mais longo, como a educação pode efetivamente contribuir para as mudanças e, sobretudo, qual educação. É preciso ter claro, portanto, que a educação deve ser vista como integrante de um conjunto de políticas públicas e sociais.
REFERÊNCIAS:
SANTANA, Ângela. A reforma do Estado no Brasil: estratégias e resultados. In: VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administracion Pública. Lisboa, Portugal, 8 -11 Oct. 2002.
Silva, Ilse Gomes. A reforma do Estado brasileiro nos anos 90: processos e contradições. In: Revista Lutas Sociais. São Paulo, n. 5, 2001. Disponível em http://www4.pucsp.br/neils/douwnloads/v7_ilse_gomes.pdf. Acesso em 17 de mar. 2015.
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