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Resgate dos Jogos e Brincadeiras: das diferentes gerações da minha Região

Por:   •  30/5/2018  •  2.230 Palavras (9 Páginas)  •  341 Visualizações

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Lembrando que o brincar e o jogo são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos, e foi através deles que as crianças obtiveram desenvolvimento, à linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e auto- estima se preparando para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. Por meio das brincadeiras podemos compreender a cultura de um povo e é brincando que criança começa a ter contato com mundo a sua volta.

A modernidade tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis, a influencia da tecnologia a violência tem deixado os pais, confusos não sabendo como lidar com seus filhos, talvez por culpa de seus filhos não terem liberdade acabam lhes dando de tudo e esquecendo de impor certos limites deixando-os á mercê da sociedade.

- DESENVOLVIMENTO

2.1 Crônica

Com o objetivo de resgatar antigas brincadeiras nós alunas, do curso superior de pedagogia, nos reunimos para que cada uma buscasse em sua memória as brincadeiras que costumava brincar em sua infância, foi uma surpresa, pois cada uma veio de uma região diferente e a brincadeira que uma adorava brincar quando criança a outra nunca ouviu falar e achou muito interessante, a experiência de debatermos sobre nossa infância foi única e cercada de muitos risos.

Mesmo depois de adultos não devemos deixar de brincar, então durante este encontro resolvemos brincar de amigo secreto e foi uma diversão só, deixamos nosso lado criança aflorar e nos lembramos o quanto era bom ser criança.

Através desse encontro podemos comparar com o relato de todas que as crianças de hoje não tem essa oportunidade que nós tivemos em nossa infância, de deixar nossa imaginação fluir, de poder brincar a vontade sem medo, hoje as crianças tem tudo pronto, e por medo dos pais elas não tem a liberdade que nós tivemos quando criança, que delícia era brincar de esconder, acho que essa brincadeira todo mundo conhece e já brincou um dia, percebemos que as crianças de hoje não procuram usar sua imaginação para criarem situações que as envolvam em brincadeiras em grupo, somente se forem supervisionadas por um adulto que ás direcione, as crianças estão cada dia mais dependentes dos adultos, e nós como futuras profissionais da educação devemos ter um olhar bem atento em relação a isso e procurar mudar esse quadro, procurar direcionar as crianças para que se tornem mais independentes, aprendendo a viver melhor em sociedade.

Uma brincadeira conhecida apenas por duas de nós e que quando relatamos como brincávamos as outras ficaram perplexas e nunca ouviram falar foi “pular tábua”, era maravilhoso, nos sentíamos nas nuvens, passávamos a tarde inteirinha brincando a noite chegava e não queríamos parar de brincar, como foi maravilhoso relembrar da infância e como éramos felizes, nos fez refletir um pouco e olhar para as crianças com outros olhos, as vezes nos perguntamos: Como estas crianças tem tanta energia eles não param um segundo parece que não se cansam, depois desse encontro paramos um pouco pra pensar que não éramos diferente quando criança, que ficávamos bravas quando tínhamos que ir dormir porque queríamos aproveitar ao máximo tudo a nossa volta e as crianças são assim, mas elas precisam de mais apoio e estimulo tanto dos pais quando de seus professores na escola, claro nossa sociedade evoluiu muito e tudo hoje é voltado a tecnologia, mas devemos estar bem atentos quanto a essa nova era,se não soubermos lidar com toda essa transformação que esta ocorrendo em nosso mundo os mais prejudicados serão as nossas crianças.

A mídia hoje influencia muito os pais que devem ter cuidado ao dar para seus filhos tudo que eles pedem, a criança deve aprender que: para ganhar as coisas deve obedecer e respeitar os adultos, uma regra simples que podemos observar que quem não está cumprindo são os pais que dão tudo que os filhos querem comprando eles com brinquedos e não cobrando o respeito e a obediência antes de lhes darem qualquer coisa. Infelizmente quem sofre essas conseqüências somos nós profissionais da educação porque a criança já vem de casa sem limites e achando que vai ter tudo só pra ela, e em muitas situações cabe a nós impor esses limites e ensiná-las que o mundo lá fora é bem difícil que nada cai do céu, que para adquirirmos as coisas temos que batalhar muito, que a humildade é a principal qualidade em uma pessoa, para conseguirmos mostrar coisas simples como estas, para as crianças, temos que usar nossa imaginação e criar situações que ás façam enxergar a realidade e as vezes temos que ser um pouco duras, mas pela nossa experiência de vida até agora aquelas crianças que são as mais rebeldes e desobedientes que incomodam de todas as formas possíveis só estão tentando chamar nossa atenção e nos pedindo para receber os limites que elas não tem em suas casas, e quando somos um pouco mais duras e impomos esses limites elas passam a nos adorar, pois conseguimos entender o que essa criança realmente precisa, a dosagem tem que ser na medida de limites e de carinho.

2.2 Brincadeiras

Antigamente não existiam muitos brinquedos e se as crianças quisessem se divertir tinham que usar a criatividade. As brincadeiras mais antigas para as crianças e mais famosas são a amarelinha, bolinha de gude, cantiga de rodas, passa anel, roda pião, pipa ou papagaio, peteca, todas essas brincadeiras faziam parte do cotidiano e assim elas se divertiam por horas e dia. E como não tinham tantas opções de brinquedos como na atualidade, elas tinham que usar a criatividade para criá-las, como por exemplo: para desenhar uma amarelinha se não tivesse um giz, um pedaço de gesso ou caco de telha eram suficiente para que imediatamente surgisse a amarelinha.

Nos dias de hoje a maioria de nossas crianças não praticam mais essas brincadeiras que fizeram parte da nossa infância. Elas só pensam em tecnologia, pois a evolução ou a tão falada globalização dos computadores é a responsável por esse distanciamento. Hoje as crianças fazem parte das informações em tempo real, com seus celulares evoluídos, seus videogames seus tablets, para muitas não deixam de ser brinquedos ou brincadeiras, algumas não conseguem diferenciá-las, pois nasceram na famosa era digital.

Mas sabemos que o brincar e o jogo são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos, e foi através deles que as crianças obtiveram

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