Conceito de Jogos e Brincadeiras Segundo Peaget Wallon e Gallahue
Por: Salezio.Francisco • 28/2/2018 • 2.322 Palavras (10 Páginas) • 531 Visualizações
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Partindo desse pensamento, a criança que se encontra no 3º estágio ( o personalismo), ela cria uma independência e uma responsabilidade de não querer “ser
o bobinho”, ele usa a sua inteligência de agir rápido, e em seguida sua coordenação motora para “trabalhar” para correr e ele não ser o bobinho.
“ .. Sou o bobinho só dessa vez, não serei mais ...! “
Já nesse pensamento, a criança pega toda a direção para si mesma, ela aprende principalmente a sair de determinas situações, ela usa a afetividade dela e a inteligência para criar situações para “deixar de ser o bobinho”A criança aprende principalmente pela oposição ao outro, pela descoberta do que a distingue de outras pessoas. Como agora está se descobrindo como diferente dos outros, está rompendo com o sincretismo entre ela e os outros. O tipo de afetividade que facilita essas aprendizagens comporta oportunidades variadas de convivência com outras crianças de idades diferentes e aceitação dos comportamentos de negação, lembrando que são recursos de desenvolvimento.
Mimica
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Piaget
O objetivo da brincadeira é ter dois times. Por volta de 6(seis) anos de idade (não necessariamente é preciso seguir a quantidade). Uma das crianças do time adversário vai ao outro time e fala algo que se expressa como palavra-chave, e esse tem que fazer a mimica para o seu time adivinhar. Para Piaget (Wadsworth, 1996) a mimica é trabalhado o lado cognitivo e assimilação da criança. A criança terá que usar sua inteligência para conduzir a atividade. Para Piaget a assimilação é um processo cognitivo. Quando a criança vive experiências novas, novos atos, novas brincadeiras.
Wallon
As ideias de Wallon são baseadas em três elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, movimento e inteligência.
A afetividade tem um papel predominante no desenvolvimento de uma pessoa, é por meio dela que a pessoa exteoriza suas experiências e seus desejos.O movimento depende muito da organização dos espaços para a elaboração de atividades que promove o desenvolvimento motor com fim educativo. A inteligência depende de como cada indivíduo interage com o meio e como ele compreende. A identidade e a autonomia tem relação direta com o desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo da criança.
De acordo com as teorias e as concepções de Wallon pode-se dizer que a mimica é uma brincadeira que estimula o desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor da criança. Segundo o autor (Dantas,Mackenzie-1992, p- 35 a 44), a afetividade é relacionar o objeto de estudo á acontecimentos de seu cotidiano. A afetividade vem antes da formação de diversas sensações da criança (Almeida-1993), A afetividade ajuda a criança a ser mais objetiva no que ela faz, e ela acaba se tornando cada vez mais centrada naquilo que faz conforme ela se desenvolve. Aos 6 anos a criança deseja a companhia de outras crianças. Nas brincadeiras e nos seus companheiros encontra suas próprias expriências que , unidas ao ensino e exemplo do mais velhos, a ajudarão a alcançar um maior equilíbrio e maturidade psicológica.
Portanto, pode se dizer que na parte afetiva a mimica pode ajudar a criança a associar os pensamentos ás ideias através dos movimentos, a criança pode se relacionar e interagir de maneira objetiva com outros indivíduos.
Gallahue
Para Gallahue (Revista Escola Brasil, 2009) a brincadeira para crianças a partir de 6 anos é de grande importância aonde se desenvolve a fase motora que é fundamental e da a criança estímulos. A mimica pode desenvolver a coordenação motora, onde a criança pode dominar o corpo em um espaço, controlando os movimentos mais rudes, a concentração de expressão corporal onde ajuda no corpo, espaço e o tempo, a atenção que ajuda a desenvolver a concentração da atividade mental e processo cognitivo, e por fim, a agilidade que estimula a capacidade que a criança tem de se deslocar rapidamente em distancias curtas e com maior precisão de movimentos.
A criança descobre e experimenta o mundo a si mesma, além disso, desenvolve consciência corporal, habilidades sociais e funções cognitivas, expressa seus sentimentos, aprende a lidar com frustrações e a respeitar limites e regras.
Morto-Vivo
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Piaget
Morto-vivo Ideal para fazer em grupo, a partir de 3 anos de idade, já é o suficiente para a brincadeira ficar animada. De preferência um adulto (não necessariamente) que comece a brincadeira e a pessoa intercala entre vivo (ficar de pé) e morto (agachar) e quem errar a posição correta, perde!
Segundo Piaget, citado por Wadsworth (1996) define que essa brincadeira se caracteriza em trabalhar com a parte afetiva e cognitiva da criança. A criança tem seus esquemas como estruturas mentais e sempre procurando manter o equilíbrio.
Gallahue
Para o autor (Pedagogia ao pé da letra/aprendizagem na educação infantil, 2010) a brincadeira é muito importante para a criança.O ato de brincar não é somente “o brincar por brincar”, mas sim o que isso representa para quem brinca. O brincar está relacionado as necessidades de conhecer, construir e de se descontrair, e o que está em um mundo real pode se tornar simbólico através do brincar. Existe várias razões para brincar, pois é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. É brincando que a criança expressa as suas vontades e desejos construídos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades a criança tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento para o aprender.
O morto-vivo é uma brincadeira que pode desenvolver a capacidade motora da criança, e também ajuda no desenvolvimento cognitivo e auditivo, que ao a criança ouvir a palavra ‘’morto’’ , ela se abaixa, e ao ouvir ‘’vivo’’ ela se levanta, isso auxilia a criança a na concentração da mente. Portanto, quando uma criança brinca de morto-vivo , ela pode tanto estar desenvolvendo sua capacidade motora, quanto cognitiva e afetiva.
Wallon
A brincadeira de morto vivo, pode ajudar a criança a observar mais, ter mais agilidade, atenção, percepção auditiva e reflexos rápidos, a afetividade
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