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O RESGATE DOS JOGOS E BRINCADEIRAS: DAS DIFERENTES GERAÇÕES NA MINHA REGIÃO

Por:   •  24/9/2018  •  1.391 Palavras (6 Páginas)  •  265 Visualizações

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Brincar e se divertir com os amigos na rua é coisa de gente velha, antiquada, bom mesmo é ficar jogando on line. Sem contato visual, sem ouvir a gritaria pelo corre-corre na hora do manja esconde. Tristeza. Será que essa geração ainda sabe usar o tacobol, peteca, peão, empinar papagaio, pular elástico, brincar de manja esconde ou queimada? Creio que não.

Penso que minha geração foi a última que realmente teve uma infância decente. Ríamos, brincávamos e nos machucávamos vez ou outra. Afinal, era se machucando que se aprendia, e aí está a diferença. Segundo a os antigos, não é vivendo que se aprende? Infelizmente, essa geração não vive tão bem quanto vivíamos, por que estão conectados demais.

A Brincadeira

Nome: Queimada; Cemitério; Barra Bola; Bola Queimada; Mata-mata; Mata-soldado; Queimado; Caçador no estado do Paraná e Rio Grande do Sul; Carimba no estado do Ceará; Baleado no estado da Bahia.

Local: calçada, praia, quadra de esportes, condomínio ou qualquer espaço plano, de forma retangular;

Áreas de desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor: agilidade, movimento, velocidade, destreza, mira, domínio, atenção, cooperação, coordenação motora;

Número de participantes: 6 ou mais;

Material: uma bola e giz para marcar a quadra;

Objetivos: fazer o maior número possível de prisioneiros em cada campo, eliminando assim, a equipe oposta.

Como brincar

Para o jogo básico, divida o espaço em dois campos do mesmo tamanho definindo os limites com um giz. Divida os participantes em dois times. O jogo começa quando um lançador atira a bola em direção a um dos jogadores do time adversário, se este for atingido pela bola estará fora do jogo. Se alguém do time adversário conseguir segurar a bola, sem deixá-la cair no chão, quem sai do jogo é o lançador. Se a bola bater no chão antes de atingir alguém, a posse de bola passa automaticamente para o time adversário que poderá atacar. Se algum jogador ultrapassar os limites do campo tentando fugir da bola será eliminado.

Para ninguém ficar de fora se pode fazer uma prisão. Quem for eliminado ficará atrás do limite do campo adversário e poderá atacar. Se atingir alguém do outro time o mesmo volta para a equipe inicial. O jogo ficará mais cooperativo se atrás de cada jogador houver uma lata. O participante só é queimado se a lata for derrubada por um adversário, sendo que as latas podem ser defendidas com os pés por qualquer um dos jogadores. Nesse caso, o jogo ficará ainda mais divertido ainda se houver mais de uma bola em campo.

CONCLUSÃO

É fato que o processo educativo de uma cirança não é formado apenas pelo que se aprende nas matérias nos bancos da escola. O lúdico que permeia as brincadeiras infantis é ao mesmo tempo “estratégia e ação”, pois implica distindas formas de relação da criança (sujeito) com a realidade (objeto), o que conduz ao desenvolvimento e a transformação dos envolvidos no processo educativo. A sociedade de hoje orgulha-se do progresso científico e tecnológico, entretanto, despreza o progresso humano, que também é gerado a partir das brincadeiras.

Durante todo o processo do desenvolvimento físico, moral e social da criança, é importante destacar que os ambientes em que elas estão inseridas e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas poderão contribuir de forma significativa na sua formação integral. Maluf mostra que: "... É importante a criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações cotidianas, e assim vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que a cerca" (2003, p. 20). As brincadeiras servem como instrumento de estruturação do indivíduo. Elas não trabalham apenas uma capacidade, mas várias, como percepção motora, equilíbrio e orientação espacial.

Dessa forma, é imprescindível a participação dos pais, adultos em geral que cercam a convivência da criança, no sentido de proporcionar-lhes o contato com tais referências criativas e que possam incentivar esses indivíduos em formação a interagiram mais uns com os outros por meio dessas brincadeiras “do passado”, de contato social. A evolução tecnológica é importante e incontrolável, porém, é preciso deixar clara a necessidade da prática lúdica.

REFERÊNCIAS

LOPES, Patrícia . "Jogo de Queimada"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 17 de dezembro de 2016.

MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, Rj: Vozes, 2003.

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