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JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  31/3/2018  •  4.028 Palavras (17 Páginas)  •  804 Visualizações

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Para Piaget (1978), o jogo de regras constitui-se os jogos do sersocializado e se manifestam quando, por volta dos 4 anos, acontece um declínio nos jogos simbólicos e a criança começa a se interessar pelas regras.

Não se identifica nos jogos de regras segundo Piaget (1978) o processo de evolução. Estes se desenvolvem e se mantém por toda a vida, como é o caso dos esportes, cartas e outros.

Para Piaget (1978), a origem das manifestações lúdicas acompanha o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimeto está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. Outro conceito esencial da teoria sobre o jogo é a relação deste com oprocesso de adaptação, que implica dois processos complementares: a assimilação e a acomodação.

Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatorio das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.

1.2 Vygotsky

Para Vygotsky (1991), brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras. Pode aparecer também no desenho, como atividade lúdica.

É de fundamental importância trabalhar a brincadeiras e jogos na Educação Infantil. É muito importante porque, brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem pressão ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento. É através do jogo que as crianças começam a respeitar regras, a esperar a sua vez, a aceitar a perda e a competir.

Vygotsky (1999) estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Para que se possa melhor compreender essa importância é necessário que recorde alguma idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contato regular.

Já Vygotsky (1989), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não.

Para Vygotsky, segundo Aranha (2002), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, nas quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade social, com contexto cultural e social.

Vygotsky (1989), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução.

Na visão sócio-histórica de Vygotsky (1999), a brincadeira, o jogo, é uma atividade específica da infância, em que a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. Essa é uma atividade social, com contexto cultural e social.

Para Vygotsky, segundo Aranha (2002), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, nas quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade social, com contexto cultural e social.

Segundo Vygotsky (1997, p. 80), “o brinquedo não é aspecto predominante da infância, mas exerce uma enorme influência no desenvolvimento infantil”.

Para Vygotsky (1997, p.82) “toda situação imaginária contém regras de comportamento condizentes com aquilo que está sendo representado”.

Para Vygotsky (1997, p. 82) “a criança passa a criar uma situação ilusória e imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis”.

As relações cognitivas e afetivas da interação dos jogos e brincadeiras propiciam amadurecimentos emocionais e vão pouco a pouco construindo a sociabilidade infantil.

Brincadeiras, entre eles, Piaget (1978), afirmando que a partir da brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção de conhecimentos e Vygotsky, que compreendeu a brincadeira (como qualquer outro comportamento humano) como resultado de influências sociais que a criança recebe ao longo do tempo. Vale a pena ressaltar que o brinquedo cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal e através dele que a criança obtém as suas maiores aquisições (Vygotsky, 1984).

“A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem à ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações Volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar”. As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (Vygotsky 1989).

1.3. Kishomoto

O jogo, para Kishimoto, (2003b p.16) pode ser visto como “o resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras; e um objeto”. Esses três aspectos permitem a compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.

Assim entende-se que no início da vida da criança, sua ação sobre o mundo é determinada pelo contexto social em que vive e pelos objetos nele contidos. As crianças aprendem a jogar e/ou brincar dentro de um processo histórico construído, onde aprendem com os outros membros de sua cultura, e suas brincadeiras são determinadas pelos hábitos, valores e conhecimento

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